Dangerous Life 2° - Capítulo 17 - Fishery

Mellanie’s POV

Justin estava me fudendo literalmente, suas entocadas eram profundas e um pouco dolorosas, mas nada atrapalhava, comparado ao intenso prazer que eu estava sentindo. Dava até vontade de subir pelas paredes. Depois de alguns dias sem sexo, ele estava fazendo um bom trabalho, me amando como deve e como só ele sabe. E esse era o pagamento por ele ter me feito ir naquele jantar ridículo com o imbecil do Ryan e a puta italiana da Vick. Meus pensamentos todos sumiram quando comecei a sentir aquela sensação deliciosa, de como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo, e ela sempre acaba entre as suas pernas, acabei gozando novamente. Tento ser forte perto do Justin, mais meu corpo me entrega. Só nessa transa já cheguei ao ápice três vezes. Justin urrou dando algumas entocadas e caiu do meu lado com a respiração descompassada, igual a minha. Ele ajeitou um travesseiro em sua cabeça e sua mão foi para o seu membro o masturbando, não acredito que ele ainda queira mais, vai acabar comigo.

- Tá esperando o quê? Vem colocar logo essa boceta na minha boca.

Não sei por que, mais essas palavras “sujas” saiam tão perfeitamente dos lábios de Justin. Eram músicas para meus ouvidos. Ainda me recuperando de um orgasmo, criei forças e me arrastei até o Justin, me sentei em sua cintura de costas para ele, tirei sua mão do seu membro e assumi minha posição. Justin segurou na minha bunda, e arrastou até onde minha vagina ficaria encaixada completamente em sua boca, formando assim o famoso 69. Já fiz uma vez com o Justin, na nossa reconciliação e tenho que admitir que é realmente gostoso. Você recebe prazer, enquanto dá prazer, pra quê melhor? Abocanhei o membro de Justin e senti sua língua fazer movimentos circulares em mim, não tinha nem como gemer, já que o seu membro ocupava todo o espaço em minha boca, só saiu alguns resmungos abafados. Com a língua ele começou a dar pinceladas no meu clitóris, minha carne já estava tão inchada que qualquer toque diferente, era motivo pra que eu me contorcesse, como se não bastasse tamanha tortura, Justin enfiou dois dedos em minha entrada, e sem querer querendo mordi de leve seu pau, o que fez Justin gemer, comecei a rebolar na boca de Justin, enquanto ele investia seus quadris em minha boca. Quando pensei que ia novamente ter um orgasmo, Justin bateu na minha bunda pra que eu saísse de cima dele, fiquei confusa e o olhei.

- To a fim de terminar isso no banho, vamos. – ele levantou-se com aquele mastro apontado pra mim e estendeu a mão.

- Claro. – sorri safada e peguei sua mão.

Fomos para o banheiro, Justin ligou o chuveiro e logo me encurralou no box. Sua mão foi para meu pescoço, onde ele apertou devagar com seus olhos vidrados em minha boca. Amo quando ele me olha desse jeito, é o meu fim. A outra mão foi descendo por minha barriga, passando seus dedos preguiçosamente entre minhas pernas, parando em minha coxa, onde ele a levantou até a altura de seus quadris, já que ele é mais alto que eu. Seu membro roçava em minha intimidade, desci minha mão até seu membro, e eu mesma o encaixei em mim. Justin sorriu extremamente safado, mostrando sua carreira de dentes perfeitamente alinhados e brancos, ah que sorriso. Logo seus lábios molhados estavam junto aos meus, nossas línguas se entrelaçavam de uma forma gostosa, que me deixava sem sentidos. O beijo rolava lentamente, assim como as investidas de Justin , lentas e profundas que me faziam dar um impulso para cima. Sua mão que antes estava em meu pescoço, foi descendo para meu seio, onde ele ficou apertando, o Jason sempre fica assim com o patinho de borracha dele durante o banho. Quase ri dessa comparação, mas estava presa demais aos lábios de Justin agora em meu mamilo me torturando ainda mais. Puxei seus cabelos com força e Justin mordeu meu mamilo me fazendo gemer alto, filho da mãe gostoso. Eu não ia agüentar por muito tempo, Justin aumentou a velocidade de seus quadris, eu só conseguia gemer e mais nada, logo senti seu jato quente em mim, e em seguida foi a minha vez de gozar. Meu corpo estava mole, minhas pernas pareciam duas geléias e eu estava completamente cansada.

- Opa. – Justin disse baixando minha perna e saindo de mim. – Acho que alguém cansou. – ele disse sorrindo.

- Cansada não seria a palavra certa, eu estou acabada Justin. – respondi tentando me manter em pé.

Justin deu risada e rodeou seus braços em minha cintura, me prendendo ao seu corpo.

- Esse é o poder Bieber sobre você, Mel. – ele sussurrou e dei risada. – Mal consegue ficar em pé.

- Palhaço. – ele riu e segurou em meu queixo depositando um beijo em meus lábios.

Terminamos nosso banho, Justin saiu primeiro que eu do banho, ainda tive que tirar o borrado da minha maquiagem. Saí do banheiro enrolada no roupão e Justin estava de boxe, sentado em uma poltrona que tem no nosso quarto, olhei pra cama revirada e olhei para Justin que deu de ombros, claro que ele estava esperando que eu trocasse os lençóis.

- Folgado. – murmurei e ele deu risada.

Troquei os lençóis da cama e Justin pulou pra mesma. Fui até o closet, vesti uma calcinha e passei uns cremes corporais, vesti meu baby doll e fui deitar com o Justin.

- Está com algum problema na compra de drogas? – ele me perguntou e o olhei me aconchegando do seu lado.

- Porque a pergunta?

- Ouvi você e a Lilly conversar sobre droga de má qualidade. Então, está? – ele insistiu.

- Claro que não. Foi só um carregamento que roubamos. – respondi.

- De quem? – perguntou. Nossa, ele tá muito curioso pro meu gosto.

- Um traficante novo no ramo. Mas me arrependi, a maconha é uma porcaria.

- Hum. – ele murmurou e começou a deslizar sua mão por meu braço, acariciando. – Agora que eu lembrei ,como conheceu a Emily mesmo?

- Porque quer saber? – perguntei. Sim, ele está desconfiando de mim.

- Porque não posso saber? – ele revidou.

- Sim, pode. Conheci ela em uma festa aí, não lembro direito.

- Então ficaram amigas... – ele continuou.

- Sim...

- E então você comprou um apartamento para ela aqui perto. – ele disse sério e o olhei rapidamente.

Como ele soube?

- Não comprei apartamento pra Emily. – respondi segura do que estava falando, mesmo sabendo que era mentira.

- E porque o apartamento dela está no seu nome? – ele me perguntava calmamente, sem parar com as carícias. Enquanto eu começava a ficar tensa com aquelas perguntas.

- Porque era meu. – respondi.

- Seu? Você nunca me disse que tinha um apartamento aqui perto, aliás, sabemos que você não precisa de um.

- Sim meu. Depois que saí da casa do Hugo, que comecei a ganhar dinheiro, consegui comprar esse apartamento. E agora eu não preciso mesmo e como Emily estava procurando um apartamento vendi para ela, por isso que ainda está no meu nome. - menti descaradamente.

- Acho que o dinheiro que a Emily ganha sendo vadia do Renan não dá pra pagar o aluguel daquele apartamento. – ele riu fraco.

- Ela não é vadia do Renan, Justin. – a defendi e ele riu.

- Então me diga, o que a Emily faz todos os dias na casa dele? Não vai me dizer que eles vão rezar? Acredito. – ele disse irônico.

- Justin, você mandou alguém segui-la? – perguntei incrédula. Óbvio que sim.

- Você sabe que eu sempre tive um pé atrás quanto a Emily. E essas idas na casa do Renan, só aumentam ainda mais minha desconfiança. Você já parou pra pensar que ela pode estar sendo pombo correio Mellanie?

- Você está viajando Justin. Ela não faria isso comigo. – disse ciente das minhas palavras. Emily não teria coragem de me apunhalar pelas costas.

- Às vezes você é tão ingênua, Mel. – ele disse acariciando minha bochecha com o dedão. – Se eu fosse você não confiaria tão cegamente na Emily. Alguma coisa não cheira bem.

- Tá Justin, dispensa o cara que você mandou pra seguir a Emily, vou mandar um dos meus. – menti.

- Certeza? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Meus homens são tão bons quanto os seus.

- “Meus homens”, não gostei disso. Esse adjetivo de posse não combina quando não é sobre mim.

Ele disse e dei risada. Ele sorriu e beijei seus lábios.

- E o seu plano de passar a perna no velho italiano, como vai? – perguntei pra mudar de conversa.

Não queria mais tocar no assunto da Emily, porque querendo ou não me deixava balançada. Ela só está fazendo o que eu mandei fazer, o Justin não vai confundir minha cabeça.

- Está indo muito bem. Ryan nos contou hoje que já comeu a vadia, isso é um bom começo. – ele disse e fiz careta.

- Que nojo. – disse e ele riu. – Não quero nem imaginar a conversa de vocês. E espero que você não fique falando dos nossos momentos íntimos pros meninos Justin.

- Eu? – ele perguntou desconfiado.

- Você já falou né seu idiota. – dei uns tapas nele enquanto o mesmo ria.

- Nunca falei, para sua maluca. – ele disse rindo e parei olhando pra ele desconfiada. – Quer dizer, só quando a gente transou pela primeira vez, perguntaram como você era e eu disse. – ele deu de ombros.

- Vocês homens são tão idiotas. – revirei os olhos.

- Não vai me dizer que vocês mulheres não ficam falando do tamanho do nosso pau? Jura que eu acredito.

Gargalhei.

- Óbvio que não. Ao contrário de vocês, nós temos o que fazer além de ficar falando em fodas.

- Tá certo Mellanie. Enfim, nem sei pra que você perguntou como está nosso plano, você quer que a gente quebre a cara mesmo. – ele disse e sorri.

- Você me conhece tão bem, bebê.

Mordisquei sua bochecha e Justin gargalhou. Ele se virou pra mim e nos beijamos. Mas não passou disso, logo dei um chega pra lá no Justin e fui dormir, precisava recompor minhas energias.

(...)

Acordei com uma gritaria sem fim nos corredores, e com Justin resmungando do meu lado coçando os olhos. Então me lembrei que essa agitação toda se dava ao fato de termos que ir pra bendita pescaria que Jeremy inventou.

- Caralho, ninguém não pode nem dormir em paz nessa porra. – Justin disse levantando-se e foi pro banheiro.  Olha só como ele está de bom humor.

- Crianças! – ouvimos Pattie do outro lado da porta, e logo ela foi aberta.

- O que é mãe? – Justin perguntou secando as mãos.

- Estão prontos? – ela perguntou.

- Eu estava indo tomar banho. – Justin respondeu.

- Só coloca uma roupa e vamos Justin, já estamos atrasados e seu pai não para de encher o saco. – Pattie disse.

- Que merda, que essa seja a primeira e a última vez que o Jeremy inventa isso. – Justin disse estressado e foi pro closet.

- Ele é sempre assim pela manhã? – Pattie me perguntou.

- Quase sempre. – respondi e ela riu. – Jack já arrumou o Jason.

- Tá bom, já estamos descendo.

Ela assentiu e saiu do quarto. Me levantei e fui ao banheiro, escovei os dentes e fui me arrumar logo antes que Jeremy nos chamasse de novo. Justin estava terminando de se vestir, ele usava uma bermuda de moletom, blusa preta, boné e supras. Não sei como ele se arruma todo pra ir pescar, coloquei uma calça colada preta, uma camiseta e calcei um all star. Justin verificou suas armas, nem vou levar as minhas hoje, e alias nem tinha mostrado minhas belezinhas banhadas a ouro ao Justin, depois faço isso. Já prontos, saímos do quarto, Justin carregava uma pequena mala que eu havia preparado com roupas, se caso precisasse, tinha mais roupas para Jason, já que ele vive se sujando. O peguei com a Jack, ele estava um gracinha.

- Finalmente. – Jazmyn disse.

Estavam todos na sala, com suas malas pequenas de lado. Era nítida a cara de ressaca dos garotos, Lilly e Cait conversavam no canto.   

- Oi gente. – disse sendo simpática. Aliás, eu sou.

- Vamos? – Jeremy disse animado do lado do Pedro.

- Não sei vocês, mas eu estou com fome, e se quiser vão ter que esperar eu comer. – Justin disse.

- Estamos atrasados Justin. – Jeremy disse.

- To nem aí. – Justin deu de ombros.

- To com fome também, papai. – Jason disse pedindo colo ao pai.

Cúmplices.

- Nós só vamos esperar porque o neném do Jason também está com fome. – Jazmyn disse.

- Obrigada pela consideração pessoal. – disse e eles riram.

Me dirigi até a cozinha com Jason e Justin. Tomamos um café reforçado e depois fomos dividir quanto aos carros e como seria.

- E a escolta? – Justin perguntou ao Jeremy.

- Já cuidei disso. Vamos?

- Bora.

Jeremy foi com Pattie, Jaxon, Jazmyn e Stefane. Stefane quis ir junto da Jazmyn pras duas tagarelarem o caminho todo. Claro evidente, que Jaxon adorou a idéia. Sei que os dois estão se pegando. No outro carro, Pedro, Clara e Rafael. Logo depois Chaz, Chris, Ryan, pelo menos ele não inventou de trazer a Vick. E no carro do Justin, eu, Jason, Lilly e Cait. Cada grupo em uma BMW. Na frente e atrás estavam as escoltas com dois carros. Espero que essa pescaria seja legal, pelo o que Justin disse, o caminho não era tão curto assim.

Renan’s POV

Eu estou muito puto com as coisas que estão acontecendo ultimamente. Levei uma surra fodida daquele pau no cu do Bieber, estou cheio de hematomas pelo corpo, até falar dói. Mas eles vão me pagar, eu que vou mandá-los pra casa do capeta. E duas vezes minhas cargas foram roubadas, e eu sei que é aquela cadela dos infernos que roubou. Isso está me trazendo dívidas, sem cargas, sem dinheiro pra receber, e sem dinheiro pra pagar. A Mellanie quer fuder com meus negócios, mas ela não vai conseguir, não vou deixar uma vadia me derrubar. Quero só ver quando ela ver quem vai a apunhalar pelas costas. Hoje Emily não dormiu aqui, e eu já estava quase ligando pra ela vir pra cá, quando um capanga entrou no meu escritório, é o que contratei pra ficar de olho na Emily, desde que a Mellanie a ameaçou, não posso dar bobeira. Conheci Emily na hora certa e não deixaria nada de ruim acontecer com ela.

- Que bom que resolveu dar as caras. – disse tragando meu cigarro de maconha.

- Estava fazendo o que o senhor pediu. E trouxe algumas informações.

- To ouvindo. – disse.

- Nos últimos dias, a Emily... – o interrompi.

- Senhora Emily. – corrigi.

- A Senhora Emily não tem saído muito, somente para cá. Mas um dia estranhei dela ter ido para a mansão do Bieber.

- Que? O que ela foi fazer lá? – perguntei batendo na mesa.

- Isso eu não sei senhor.

- Como não sabe porra? Eu te contratei pra quê? Pra ficar de olho nela, para onde que ela fosse. – disse irritado.

- E foi isso que eu fiz. Mas eu não podia entrar sem mais nem menos na casa do Bieber, eu seria fuzilado na hora.

- Tá caralho. Agora sai. – disse e ele saiu fechando a porta.

O que a Emily foi fazer lá? Ah mais ela vai me esclarecer isso agora mesmo. Peguei meu celular e disquei rapidamente seu número e a pedi que ela viesse agora mesmo pra cá. Fumei mais outro cigarro enquanto a esperava, ela só pode estar vindo de tartaruga. Minutos depois alguém bateu na porta, mandei entrar e era ela.

- Bom dia. – ela disse sorrindo, mas logo desfez o sorriso quando me viu com o cigarro entre os dedos. – Você sabe que eu não gosto que fume isso. – ela tomou dos meus dedos e jogou no cinzeiro, em seguida me selou. – Aconteceu alguma coisa?

- Sim aconteceu. Preciso que me esclareça algumas coisas.

- Você está me assustando desse jeito. – ela respondeu e sentou-se a minha frente.

- O que você foi fazer na casa do Bieber, Emily? – a perguntei e ela engoliu a seco. – Me diga a verdade.

- Você mandou me seguir? – ela perguntou. – Renan! É assim que você confia em mim?

- Eu mandei pra sua segurança, mas acabei descobrindo que você foi fazer visitinha na casa daqueles perdedores.

- Eu não te entendo. – ela levantou-se e deu a volta na minha mesa, sentando-se no meu colo. – Você não queria que eu te ajudasse? Eu estou te ajudando.

- Ainda não entendi aonde você quer chegar com isso.

- A Mellanie é uma boa pessoa, só que é meio bobinha. Eu só fui lá conversar com ela.

- Mas ela te ameaçou Emily, você é louca?

- Relaxa, ela me disse que só disse aquilo pra colocar medo em você. Ela não vai fazer nada comigo, Renan. Fica tranqüilo.

- Quem me garante isso?

- Eu garanto. – ela sorriu. – Nós vamos acabar com eles meu amor. – ela beijou meu pescoço e sorri.

- Gostei disso gatinha. – disse e fui puxando sua blusa, dando de cara com seus seios fartos

.

É hoje que eu me acabo nessa gostosa.

Mellanie’s POV

Que bom que não era no meio do mato como eu pensei. Era um clube de pescaria, e tinha mais gente pescando também. No caso era tipo uma enorme pousada. Chegamos as 9:15 da manhã, nos instalamos na pousada e  Jeremy já arrastou todo mundo pra beira da lagoa. Nossa que legal.

- Jason, vem passar protetor. – o chamei.

Ele estava na rodinha dos garotos, só quer ser homenzinho. Ele veio correndo até a mim e o lambuzei de protetor. Ele usava o boné que Ryan o deu, logo no inicio quando chegamos à casa do Justin. Ele adora esse boné.

- Papai naum passo mamãe. – ele me avisou e ri.

- Mas ele vai passar agora mesmo.

Ele riu e segurei em sua mão indo em direção aos garotos que já ajeitavam suas varas de pescas.

- Justin, já passou protetor? – perguntei só por perguntar mesmo, já sabia a resposta.

- Não vou passar isso, que frescura. – ele disse.

- Claro que vai. Porque a noite eu quero dormir bem e não quero nenhum ser tagarelando no meu ouvido reclamando que está com o corpo ardendo e que pegou insolação. 

- Iiiih bro. – Chaz riu.

- Não ri não, porque serve pra vocês também. – disse e eles me olharam com as sobrancelhas arqueadas. – Então vai todo mundo passando. – eles nem se moveram. – Tudo bem, vou falar pro Jeremy no próximo final de semana marcar essa pescaria de novo, porque olha, to adorando. – disse irônica.

Chris foi rápido em tomar o protetor da minha mão e colocar boa quantidade nas mãos onde passou no rosto, dei risada dele. Logo, os convenci de passar protetor.

- Até os caras tu convence. Tu é foda em. – Justin disse enquanto eu passava em suas costas largas. 

Olhei pra trás e eles estavam com o rosto branco de tanto protetor. Dei risada.

- Vocês parecem crianças, tem que ficar mandando fazer as coisas. – disse e o virei pra passar em seu rosto.

- Como você é chata.

- Mas, mais tarde você vai agradecer a chata aqui. – terminei de passar em suas bochechas e como prêmio de bom comportamento, dei um beijinho em seus lábios.

Justin resolveu aprofundar o beijo. Tudo bem que não tinha dado um beijo digno nele, mas tinha pessoas ao nosso redor e estavam olhando.

- Hey casalzinho, dá pra parar com essa pegação? Temos que ir pegar uns bons peixes. – Chris disse.

- Você vai comer os peixes por acaso? – perguntei separando nossos lábios.

- Pretendo. Sou um bom pescador querida. – ele piscou e dei risadas.

- Também vo. – Jason disse.

- A vara é maior que você meu bem, não tem como. – disse rindo, Jason cruzou os braços e ficou emburrado.

- Coitado Mel. – Justin riu pegando Jason no colo. – Nós vamos mostrar pra ela, como somos bons pescadores, né campeão?

- É. – Jason comemorou e ri.

- Vou esperar vocês ali. – dei um beijo em Justin e beijei a bochecha do Jason. – Não demorem muito, estou ficando com fome.

Justin riu e saiu com os garotos. Que bom que Jeremy nos poupou disso, mas Jazmyn e Stefane resolveram ir aprender também, elas têm espírito de aventureiras, só pode. Rafael estava quieto ao lado do pai, parece que ele tem jeito com esse negócio de pesca, deve ser acostumado a vir sempre aqui com o Pedro. Pattie e Clara estavam sentadas conversando em uma toalha de piquenique debaixo de uma árvore, e eu com Cait e Lilly em outra.

- Eai, o que me contam de bom? – perguntei me encostando ao tronco da árvore.

- Já tem o pessoal novo na Zona Leste, está funcionando tudo como tem que ser. – Cait disse.

- Ótimo. E as cargas do Renan? Já venderam? – perguntei.

- Já sim. Foi meio difícil, seus compradores não querem mercadoria ruim Mellanie. Acho melhor você encontrar outra forma de falir o Renan, se não desse jeito quem vai falir somos nós.

- Já pensei nisso. As cargas vão continuar sendo roubadas, mas ao invés de vendermos, pode mandar tocar fogo. Quero ver até quando ele vai agüentar. – disse.

- Assim é melhor mesmo. – Cait disse. – Ah gente, tenho uma coisinha pra contar pra vocês. – ela disse meio incomodada com o assunto que estava por vir.

- É sobre o Adam? – perguntei sorrindo. Estava mais do que na hora dos dois se assumir.

- Também. – ela respondeu.

- Tem mais alguém? – Lilly perguntou e Cait assentiu com a cabeça. – Quem?

- Chaz. – ela disse.

- Já sei , você quer ficar com o Adam, mas gosta do Chaz, é isso? – perguntei.

- Quase isso.

- Então conta logo filha de Deus. – Lilly disse impaciente e rimos.

- Ontem eu fui jantar com o Adam, ele me pediu em namoro e eu aceitei.

- AEEE! – comemorei com a Lilly e rimos.

- Mas quando eu cheguei em casa, o Chaz estava lá.

- Vish... – murmurei.

- O que ele queria? – Lilly perguntou desconfiada.

- Ele disse que tinha ido me ver, eu perguntei o que ele queria, e ele pediu pra gente subir, nós fomos pro meu quarto. Ele veio com um papo todo estranho pra cima de mim, ele ficou com ciúmes do Adam, ele sabe que eu gosto dele. Foi tudo muito rápido, ele me beijou e quando vi já tinha acontecido. – Cait disse.

- O que já tinha acontecido? – Lilly perguntou.

- Eles transaram Lilly, como você é lenta. – respondi.

- O QUÊ? COMO ASSIM? – Lilly perguntou de novo.

- Você não vai querer que eu explique como isso acontece né? – perguntei e elas riram.

- Caramba Caitlin, que furada em. – Lilly disse.

- Eu sei, eu sei. O Chaz quer que eu fique com ele, mas eu não quero magoar o Adam. Cara o Adam... – ela passou a mão entre os cabelos. – Ele não merecia isso, fui muito burra. – Cait disse.

- Agora é tarde pra se lamentar pelo o que aconteceu. Se fosse eu no seu lugar eu também não sei o que faria, mas a questão é, se o Chaz realmente quer tentar algo sério com você ou se ele fez isso só pra te deixar confusa e terminar com o Adam. Você sabe como o Chaz é Cait. – disse.

- Sim eu sei de tudo isso. Eu to muito confusa meninas. E hoje o Chaz nem veio falar comigo, nem olhou na minha cara se querem saber, e logo quando acordei recebi mensagem do Adam mandando bom dia. – ela suspirou fundo. – O que eu faço?

- Eu sempre apoiei com o Adam né. Mas já que você gosta do Chaz, deve tentar algo com ele, porque não vale a pena você ficar com um cara que não gosta. – Lilly disse.

- Mas eu gosto sim do Adam. – Cait disse.

- Mas não gosta tanto quanto gosta do Chaz né Cait. – Lilly disse.

- Olha Caitlin, vou ser sincera com você. Eu espero que o que eu estou pensando esteja errado e que vai ser totalmente diferente. Eu acho que o Chaz está se aproveitando de você, porque ele sabe que você gosta dele, ele já sabia o que ia acontecer quando foi pra sua casa. Nós já vimos os ataques de ciúmes dele quando o Adam está por perto, mas acho que ele transou com você ontem pra não ficar por baixo, só pra não te perder pro Adam. Só pro Adam não ter você. É isso que eu penso, mas eu juro pra você que eu quero que isso seja só coisa da minha cabeça e que o Chaz tome um rumo e fique tudo bem entre vocês. Eu não quero que você saia magoada dessa história, porque se ele fizer isso ele vai se arrepender. – disse e Cait me olhou triste.

- Eu acho que você tem razão Mellanie. – ela sussurrou olhando pro Chaz na beira do lago rindo com os garotos.

- Você tem que estar errada Mellanie, as pessoas mudam, assim como o Justin mudou. – Lilly disse.

- Eu só disse o que eu penso. Eu quero que o Chaz mude e que eles fiquem juntos, mas até agora o que me parece é isso. – respondi.

- Enfim, você vai contar isso pro Adam? – Lilly perguntou.

- Claro que não. Eu não quero magoá-lo. Vou colocar uma pedra em cima disso, e seguir meu relacionamento com o Adam. Isso não vai acontecer mais. – Cait disse.

- Pensa bem... – Lilly disse.

- Eu já pensei Lilly. – Cait disse.

- Ok, vamos mudar de assunto. Chega dessa deprê! – Lilly disse. – Porque que aquele garoto não se enturma com os garotos? – ela se referiu ao Rafael que estava do lado do seu pai.

- Justin teve uma discussão com ele em um jantar entre amigos do Jeremy. O moleque dava em cima de mim na frente do Justin e da família toda. – disse.

- Ele é corajoso viu. – Cait disse.

- É muito atrevido isso sim, não quer ficar por baixo. – disse.

- Ele tem cara mesmo de ser nojentinho. Filho de papai, só pode ser assim mesmo, tem tudo o que quer. – Lilly disse.

- Pois é né. – respondi.

- MAMÃEEE. – ouvi Jason gritar.

- Dever de mãe me chama, já volto. – disse me levantando e elas riram.

Fui até ele ver o que estava acontecendo pra esse berreiro todo.

- Oi príncipe. O que foi?

- Olha o que eu peguei. – ele disse me mostrando as mãos fechadas em concha.

- Deixa eu ver. – pedi e ele abriu um pouco.

Era um peixinho dourado, Jason deu bobeira e o peixinho acabou pulando dentro do lago de novo. Gargalhei alto, tadinho.

- Ele foi embola mamãe. – ele disse entortando os lábios e os olhos começaram a marejar. E começou a chorar.

- Own meu amor, não fica assim. Você vai pegar outro e ele não vai embora. – o peguei nos braços.

- O que houve? – Justin perguntou do nosso lado.

- Jason pegou um peixinho e ele fugiu. – disse.

- Foi embola. – Jason disse entre o choro.

Só criança mesmo pra chorar tão intensamente por causa disso. Seu rosto já estava molhado com suas lágrimas e as bochechas rosadas.

- Oh campeão. – Justin deu um beijo em sua bochecha, awn. - Vou te mostrar o que eu peguei. Aquele era muito pequeno, esse é grande.

- Gande como papai? – Jason perguntou com o dedinho indicador na boca.

Limpei suas lágrimas e ajeitei seu boné.

- Maior que você. – Justin respondeu. – Vamos ver.

- Ebaa! – Jason comemorou e segui Justin.

Coloquei Jason no chão pra que ele pudesse ver o peixe de perto. Realmente os peixes desse lago são enormes, exceto o peixe bebê que o Jason tinha pegado. Jason ia colocar a mão no peixe e o mesmo se contorceu dentro do enorme balde, ele riu e olhou pro Justin.

- Ele não morde. – Justin disse pegando a mão do Jason e passou no peixe.

Jason ficou na maior alegria do mundo enquanto passava a mão no peixe. Justin deixou Jason mexendo sozinho e veio pro meu lado olhando o nosso filho.

- Você é um ótimo pai, Justin. – ele me olhou e sorriu. – Eu fico feliz por saber que meu filho vai ser bem criado, vai ser amado e que nunca vai ter um pai como eu tive, quer dizer, ele nem era meu pai, mas enfim.

- Amor, se eu sou um ótimo pai, é porque você é uma ótima mãe para o Jason e uma ótima mulher para mim. Uma coisa leva a outra, e eu que fico feliz em saber que te tenho como minha mulher... – ele colocou as mãos em minha cintura e eu em seu pescoço. – Como minha amiga, minha amante, minha vadia. – ele sussurrou e sorri. Ele riu fraco. – Se não fosse você pra aparecer na minha vida, não seria mais ninguém. Você tem o poder que nenhuma teve, de me domar, me fazer de gato e sapato... – dei risada. – De me sentir culpado com as coisas que eu faço, de me fazer ver que hoje eu não sou nada sem você.

Estava sentindo meus olhos marejarem. Que foi que deu em você mulher?

- Para com isso, você vai me fazer chorar. – disse o abraçando e inspirando todo o seu cheiro.

Justin riu afagando meus cabelos e me apertando contra seu corpo.

- Está tão sentimental assim? – ele perguntou.

- Estou.

- Eu amo você Mellanie, nunca se esqueça disso. – ele sussurrou, e o apertei ainda mais.

- E eu à você, bebê. – disse separando o abraço.

- Esse seu “bebê” corta qualquer clima. – ele fez careta e ri.

- Mentiroso. Você gosta que eu sei, gosta de ser meu bebê. – disse dando selinhos em sua boca. Justin ria. – Confessa vai.

- Tá bom, eu gosto. – ele revirou os olhos e ri.

Justin carinhosamente segurou em meu queixo e aproximou seu rosto do meu, iniciando um beijo. 

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