Fanfics - Justin Bieber

sábado, 24 de janeiro de 2015

Dangerous Life 2° - Capítulo 22 - Possible pregnancy

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Olhei para Vick que olhava pra Lilly processando o que ela havia dito. Estávamos no maior silêncio esperando que Vick falasse alguma coisa.

- Eu acho que não ouvi direito. Você disse alguma coisa? – Vick perguntou confusa olhando para Lilly.

- Eu disse que... – Lilly começou debochada.

Lembrei do que Justin havia me dito que não queria barraco porque poderia estragar o plano dele, então me senti na obrigação de interromper Lilly.

- Então... – comecei, mais me interromperam também.

- Acho melhor continuarmos na arrumação. Quero terminar isso hoje. – Pattie disse e agradeci mentalmente.

Acho que ela tinha percebido o clima tenso que pairou naquela sala. Vick e Lilly ficaram se encarando mais um pouco e depois Vick continuou o que mexer nos enfeites de Natal. Puxei Lilly pra cozinha e Cait veio atrás.

- Você é louca? – perguntei a olhando.

- Por quê? – ela perguntou dando de ombros.

- Ora por quê?! Ia colocar o plano dos garotos por água a baixo. – disse.

- Quero mais é que a casa caia pro lado deles mesmo. – ela disse com raiva e saiu da cozinha.

Eu e Cait nos entreolhamos.

- O que deu nela? – perguntei.

- Eu acho que ela está chateada por causa de mais cedo. – Cait disse.

- Chateada por quê? Ela deu uma surra na Emily.

- Porque você ficou do lado da Emily.

- Eu não estou no lado da Emily, só a levei pra casa.

- E a consolou? – ela perguntou rindo fraco, assenti com a cabeça. – Você está caindo no joguinho dela, se fazendo de pobre coitada. E foi ela que provocou a briga.

- Que joguinho? Pelo amor de Deus. Vocês que estão de implicância com a Emily. Ela está trabalhando para nós, esqueceu? – disse já sem paciência.

- Tudo bem, não toco mais no assunto. – ela colocou as mãos pra cima em forma de redenção. – Já repassei todas as rotas para os capangas. Já tem carga nessa madrugada, não se preocupe já combinamos tudo.

- Que bom que não preciso me preocupar com isso.

- As cargas são de maconha. Tem também a cocaína em pó e o crack que é a cocaína petrificada. Ah, e heroína.

- Sério? – disse rindo. – Não é que o Renan quer subir na vida vendendo heroína. – rimos.

- Verdade. As cargas de heroína são caras pra porra. – Cait disse. O que era verdade.

- Que pena que ele não vai recebê-las. – disse e rimos novamente.

- Pena também em queimar tanta droga.

- Mas são de péssima qualidade, tem que queimar mesmo. Eu não vou vender essas porcarias. A cocaína vem com até com giz raspado. – disse.

Não consumo cocaína, mas sei como ninguém quando é boa e quando não é. As drogas que Renan vende é mais fácil deixar o usuário com o nariz entupido do que deixá-lo doidão. Servem pra porra nenhuma.

- Tem razão. – Cait disse e ouvimos nos chamar.

- Vamos lá. – bufei e voltamos pra sala.

Lilly estava uns metros longe da Vick. Eu a entendo. Se eu estivesse no seu lugar faria coisa pior. Como tinha muita mulher e o Jason pra ajudar – grande ajuda, uma ajuda indispensável – terminamos de montar a árvore rapidinho. Foi Jason que colocou a estrela lá em cima. Pattie acendeu logo os pisca-piscas, e olha que ainda era dia. Fizemos um ótimo trabalho por aqui. Depois fomos espalhar pelos cômodos da casa mais visitados, algumas guirlandas e renas com o Papai Noel. Estava tudo lindo. Pattie foi decorar a sala de jantar com a Rose e Jazmyn. Jason que não foi convidado, foi também. E fui lá fora com as garotas para ver como estava ficando. Realmente essa era uma cena que sempre gostaria de ver ao chegar em casa. Homens lindos, gostosos e sem blusa. Justin estava um pecado, debaixo daquele sol parecia que seus músculos haviam crescido. Sua cueca da Calvin Klein branca estava à mostra e vi Vick suspirar do meu lado, então voltei pra realidade.

- Cuidado pra não deixar a baba cair amor. – ironizei a olhando.

- Ham? – ela se fez de desentendida. – Estava olhando pro meu Ryan. – Vick fez questão de enfatizar olhando para Lilly.

- Seu e de todas. – Lilly respondeu não querendo ficar por baixo.

- Olha aqui... – Vick começou.

- Então garotas, como está ficando? – Jeremy perguntou na escada.

- Está ótimo. – disse. – Falta muito?

- Dá próxima vez vocês que vão colocar essas porras. – Justin disse nada simpático.

Revirei os olhos. Até parece que eu ia mesmo. Em volta da mansão estava movimentado. Os seguranças estavam colocando os pisca-piscas no telhado, nas árvores e na fonte de água que havia ali.

- Já terminaram? – Jaxon perguntou enquanto ajudava seu pai.

- Já sim. – Cait respondeu.

- E vão fazer o que agora?

- Nada. Só olhar vocês trabalhando. – Lilly disse e rimos.

- Que engraçadas. – Chaz disse.

Ficamos ali em frente conversando e meio que atrapalhando os garotos a terminar a decoração. Lilly e Vick às vezes ficavam soltando farpas, mas eu e Cait mudávamos de assunto. Estava quase na hora do almoço quando eles terminaram.

- Graças a Deus. – Ryan suspirou.

- Mel, eu já vou indo. Tenho um compromisso. – Cait disse e eu sabia do que se tratava.

- Tá bom. Depois me liga. – disse e nos abraçamos.

- Ryan, também tenho que ir embora. – Vick disse.

- Mas agora? Tô cansadão pra ir te deixar no apartamento. – Ryan reclamou. – Cait, se importa de dar carona a Vick?

- Não me importo. – Cait disse. – Vamos?

- Só um minutinho. – Vick fez um com o dedo e foi beijar Ryan.

Lilly que estava do meu lado, revirou os olhos. Ri fraco.

- Já vai Vick? Porque não almoça conosco? – Justin apareceu do meu lado.

Ele estava suado. Um pecado.

- Bem que eu queria. Mas eu preciso mesmo ir. – Vick disse.

- Deixa pra próxima. – Justin disse e ela assentiu sorrindo.

Que próxima? Não tem próxima. Não a quero aqui.

- Tchau pessoal. Me diverti muito hoje, Mellanie. – Vick veio me abraçar.

- Eu também. – disse falsamente.

Ela saiu acenando junto com a Caitlin.

- Acho que quero vomitar. – Lilly disse e ri.

- Eu estou faminto! – Jeremy disse.

- Se você está, imagine nós. – Chris disse.

- Vocês não vão almoçar?  – Pattie apareceu do nada. Ela deve ter brotado do chão.

- Claro. – Justin respondeu.

- Tomem banho então. O almoço está pronto. – ela disse e entrou novamente.

- Vocês ouviram. Vamos tomar banho. – Chris disse.

- Huuuuum. – maliciei com a Lilly. Nós rimos enquanto os garotos nos olharam com cara de tédio.

- Separados, suas pervertidas. – Chaz disse.

- Não dissemos nada. – respondi.

- Mas pensaram. – Ryan disse.

Rimos entrando em casa. Fui buscar Jason lá na cozinha. Ele estava bagunçando as panelas enquanto Rose e as outras empregadas tentavam manter a cozinha em ordem. Os garotos já tinham subido para tomar banho.

- Não vai tomar banho, Lilly? – perguntei enquanto subíamos as escadas.

- Não trouxe roupa.

- Pega uma minha.

- Pega você, o Justin está lá no quarto. – ela disse e dei risada.

- Ok. Leva o Jason pro banheiro. – disse.

Jason tinha saído correndo na nossa frente. Mudei de direção e fui pro meu quarto. Entrei e ouvi o barulho do chuveiro e Justin cantando Tupac. Fala sério. Pensei que ele tivesse esquecido essas benditas músicas. Fui até o closet e peguei uma roupa pra Lilly. Justin nem me viu entrar e nem sair. Voltei pro quarto de Jason e ele já estava despido fazendo graça pra não tomar banho.

- Toma. – disse entregando a roupa nas mãos de Lilly. – Deixa que eu me resolvo com ele.
Lilly riu e saiu do quarto.

- Jason! Banho, agora! – disse e ele correu pra sua cama.

Onde ele subiu rapidamente e ficou pulando. Só pode tá tirando onda com a minha cara.

- Naum quelo. – Jason dizia repetidas vezes enquanto pulava.

- Acontece... – disse me aproximando da cama e o pegando. – Que você não tem querer. – comecei a fazer cócegas nele enquanto o mesmo se retorcia em meus braços.

- Eu tenho. – ele disse e não parei de fazer cócegas. – Tenho naum.

Dei risada e o levei pro banheiro. O banhei e saí com ele nos braços enrolado em seu roupão do homem-aranha. O arrumei e ele ficou um gatinho. Fiz o topete em seu cabelo e passei seu perfume de bebê. Peguei em sua mão e saímos do quarto e fomos para o meu. Justin estava terminado de se arrumar, uma bermuda da Nike que parecia mais uma calça, tênis e uma camiseta. Seu perfume forte exalava pelo quarto.

- Olha o Jason, vou tomar banho. – disse e Jason soltou minha mão correndo pro seu pai.

- Que cabelo massa. – Justin disse pegando Jason nos braços e o jogando pra cima. Jason gargalhou. – Quem fez?

- A mamãe. – Jason respondeu com o dedinho na boca.

Dei as costas pra ir para o banheiro.

- Sua mãe é boa em tudo que faz. – pude ouvir a malicia em sua voz, enquanto meu pequeno riu inocente.

Justin vai poluir a mente do Jason. Eu tenho certeza.

Lilly’s POV

Minha paciência tinha acabado definitivamente com a puta da Emily. Como ela consegue ser tão falsa, tão fingida, tão cobra desse jeito? A Mellanie ela pode enganar, mas a mim não. Ela merecia ter apanhado mais, aqueles tapas foram poucos naquela cara de pau. O pior que Mellanie ainda foi a consolar. Isso me deixou mais puta ainda. Mas ela está cega, não vê o que se passa na frente do seu nariz. Mas a Emily vai ser desmascarada, e eu farei questão de arrancar a cabeça dessa vadia fora. Pra completar, chego à mansão e vejo a tal namorada do Ryan. A Vick. O nome já diz tudo, puta comprovada. Queria mesmo dar na cara dela também, que nojenta!

Mellanie me deu uma roupa e fui pra um quarto de hóspede, me certifiquei que não havia ninguém ali dentro. Pois me recordo, que uma vez fui tomar banho em um quarto e dei de cara com o Ryan e acabamos transando. E isso não iria acontecer. Nunca mais. Tomei meu banho e vesti a roupa da Mellanie que ficou ótima em meu corpo, meu celular vibrou indicando uma mensagem, abri e saí do quarto lendo. Acabei esbarrando em alguém, olhei pra cima e era o Ryan. O que é isso? Os ventos estão conspirando contra mim?

- Não olha por onde anda? – perguntei arrogante.

- Você que deveria olhar por onde anda. – Ryan respondeu.

- Eu estava de cabeça baixa, você que estava vendo deveria pelo menos desviar, idiota. – resmunguei e dei as costas.

- Lilly. – Ryan me chamou.

Não dei ouvidos e senti ele me puxar pelo braço. Bati brutalmente em seu corpo.

- Me solta. – disse olhando para seus olhos azuis.

- Você sabe que podemos resolver as coisas de outra forma.

Dei risada.

- Deixa de ser sínico Ryan. Eu não tenho nada pra resolver com você. Acabou, entendeu? Eu preciso de um homem do meu lado. E homem você não é. – cuspi as palavras em sua cara, vendo sua feição mudar completamente.

- Não era o que você dizia enquanto transávamos. Enquanto gemia o meu nome pedindo por mais. – ele murmurou me encarando.

- Meu bem, eu falo isso pra todos. – ri amarga e ele ficou vermelho de raiva.

- Você é uma vadia, Lilly. – ele disse com ódio e eu apenas ri.

- A Vick deve ser a virgem Maria né? – disse rindo.

Sua mão ainda estava em meu braço apertando com força.

- Ela também não é uma santa. – ele respondeu.

- Legal. Agora me solta, porra. – disse puxando meu braço e o empurrando pra longe de mim.

- Eu não terminei... – ouvi ele dizer e me puxou novamente.

Dessa vez Ryan segurou com força meu rosto e me beijou. Comecei a corresponder, mas me toquei da grande merda que eu estava fazendo. Me afastei de Ryan e acertei um tapa com força em seu rosto.

- Nunca mais faça isso. Eu tenho nojo de você. Nojo! – disse pausadamente e saí dalí o mais rápido possível.

Ryan provavelmente ficou parado lá no corredor. Como ele é estúpido. Limpei a minha boca com força. Se ele pensa que ele vai ficar comigo comendo outra, está muito enganado. Como diz a Mellanie “Eu sei viver sem um pau entre as minhas pernas”, quer dizer, eu acho que sei. Mas não é só o Ryan que tem pau, Christian é gostoso e deve ter um pau mais gostoso ainda. Me aguarde Ryan Butler.

Caitlin’s POV

Faltava pouco pra chegar ao restaurante que combinei com o Adam. Minhas mãos chegavam a soar com o nervosismo. Mas eu não posso continuar com isso. Não faço o que não quero que façam comigo, e será melhor pra nós dois. Eu gosto do Chaz e Adam com certeza vai me entender. Eu gosto dele, só como amigo. Estacionei do outro lado da rua, travei o carro e caminhei em passos apressados para dentro do restaurante. Assim que pus meus pés no estabelecimento, avistei Adam que me olhou com um sorriso maravilhoso nos lábios. Aquilo partiu meu coração. Eu iria magoá-lo em poucos minutos. Forcei um sorriso e me direcionei até a mesa, me sentei e encarei Adam na minha frente.

- Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou preocupado.

- Adam... – suspirei. – Aconteceu. Por isso que vim conversar com você.

- Estou lhe ouvindo. – ele disse me olhando atentamente.

- Eu sei que começamos a namorar há pouco tempo e...

- Tem algo errado com o nosso namoro? – ele perguntou.

- Não. Tem algo errado comigo.

- Porque com você?

- Eu não deveria ter aceitado namorar você. – disse e ele me olhou assustado e triste ao mesmo tempo.

- Porque não? Nós nos gostamos...

- Adam você é um cara super legal, atencioso, carinhoso, nem sei como te descreve... – forcei um sorriso. – Você merece uma mulher que goste de você. Eu gosto de você, só que não como eu queria. Como tem que ser.

- O que está querendo dizer? – ele perguntou aflito.

- Eu gosto de você apenas como amigo e fui muito precipitada aceitando seu pedido de namoro. Eu gosto de outro Adam e aceitei pra esquecê-lo, mas isso não funcionou. – disse o olhando.

Adam piscou os olhos algumas vezes e suspirou. Acho que ele não estava conseguindo digerir toda aquela informação.

- Porque não funcionou? Começamos a namorar agora e eu posso fazer você esquecê-lo, Caitlin. Eu gosto de você!

Passei minhas mãos entre meus cabelos. Ele tem que saber a verdade.

- Lembra quando você me pediu em namoro? – perguntei e ele assentiu com a cabeça. – Eu saí daqui e fui pra casa. Encontrei com Chaz me esperando, fiquei meio surpresa ao encontrá-lo ali. Ele veio com umas conversas pra cima de mim e foi tudo muito rápido e acabamos...

- Por favor, não continua. – ele disse e fechou os olhos com força. – Porque não me disse que gostava de outro?

- Eu estava tentando esquecê-lo, mas quando nós ficamos, meus sentimentos todos voltaram. Adam, eu sinto muito mesmo. Me desculpa por tudo isso. Eu queria gostar de você como você gosta de mim, mas ninguém manda no coração.

- Tudo bem Caitlin. Podemos almoçar agora? – ele perguntou indiferente.

- Não quero que fique assim comigo. Eu te quero como amigo. Por favor, não se afasta de mim. – disse pegando em suas mãos que estavam em cima da mesa.

Eu quero ficar com o Chaz, mas não quero perder o Adam. Não mesmo.

- Isso é um pouco complicado. Não vai ser legal te ver com outro.

- Se você gosta de mim, você não pode se afastar. – disse e ele riu fraco.

- Eu vou estar por perto Caitlin. – ele acariciou minha mão depois a soltando e chamando o garçom.

Suspirei enquanto Adam fazia seu pedido. Depois fiz o meu. Comemos em um silêncio absurdo. Adam não demonstrava nenhuma feição e nem nada.

- Vai querer sobremesa? – ele perguntou assim que terminamos nossa refeição.

- Não. Já comi o bastante. – respondi.

- Ótimo. Vou pagar a conta. – ele disse e chamou o garçom.

Esperamos o garçom trazer o valor e ele pagou. Saímos do restaurante em silêncio e paramos em frente ao meu carro.

- Estou odiando essa situação. – disse olhando para Adam.

- Bom, eu tenho que ir. – ele disse.

- Adam! – disse chateada. – Não fique assim comigo caramba.

- Eu preciso processar essas informações que você me disse ainda Caitlin. Me dê um tempo, por favor. – ele respondeu e suspirou. – Se cuida. – ele beijou minha testa e se distanciou.

Atravessando a rua e indo para o seu carro. Droga! Entrei no meu carro e saí indo pra casa. O lado bom dessa história era que agora eu poderia ficar com o meu Chaz, sem nada e ninguém pra atrapalhar. Sorri, mas logo meu sorriso foi desfeito por lembrar como o Adam tinha ficado. A vida é uma merda mesmo.

Mellanie’s POV

Almoçamos na santa paz. Jazmyn e Jaxon inventaram de ir brincar com os cachorros no jardim com o Jason. Os cachorros estavam enormes, daqui a pouco não deixo Jason chegar perto deles nem a pau. Justin ficou jogando conversa fora com os garotos e fui pro meu quarto com a Lilly, ela disse que tinha que me contar uma coisa.

- Pode dizer. – disse sentando na cama.

- Eu estava saindo do quarto e esbarrei no Ryan. A gente discutiu e ele me beijou. E eu dei um tapa na cara dele. Acredita? – ela disse rápido, mas deu pra entender.

Comecei a gargalhar.

- Caralho! Ryan não toma jeito mesmo. – disse recuperando o fôlego.

- Ele me chamou de vadia. – ela disse com raiva.

- Pois Lilly, você nunca ia ser mulher do Justin porque perdi a conta de quantas vezes ele me chamou de vadia.

- Mas ele te chama na hora da safadeza, pensa que eu não sei? – ela disse e gargalhamos. – E Deus me livre ser mulher do Justin, tudo bem que ele é um pecado, é gostoso... – franzi a testa a olhando e ela riu. – Mas não é pra mim. Ele tem um gênio forte pra caralho.

- Realmente. – ri fraco. – Justin é um caso que precisa ser estudado pela ciência.

Rimos e a porta foi aberta. É só falar nele que ele aparece.

- Podem continuar com a fofoca. – ele disse e passou direto pro closet.

Dei risada com a Lilly. Justin voltou com uma chave de carro na mão e o celular na outra.

- Vai pra onde? – perguntei.

- Acho que não é da sua conta. – ele respondeu.

- Wow, essa doeu. – Lilly disse.

- Como é, seu cachorro? – perguntei e Justin riu vindo até a mim.

- Foi mal. Estou apressado. – ele disse e me deu um selinho demorado. – Lilly, dá próxima vez bata com menos força no Ryan. Se Vick ver ela vai querer saber o motivo do tapa. – Justin riu.

- Não mandei vir me beijar. – Lilly respondeu. – Ele é um otário e ela é uma puta. Deu bem certinho.

Justin saiu rindo do quarto.

- É minha impressão ou ele está bem humorado? Anda dando muito pra ele, né vadia? – Lilly disse e ri por um bom tempo.

- Eu não. – me defendi. – Ou ele anda comendo outra por aí. – disse e me toquei do que estava falando. – Me espera aqui.

Dei um pulo da cama e saí do quarto. Justin ia no meio do corredor, e o parei.

- O que foi? Eu estou apressado. – ele disse impaciente.

- Pra onde você vai? – perguntei o olhando e ele arqueou as sobrancelhas.

- Sério que está me perguntando isso? – perguntou de volta.

- É sério. Me diz. – cruzei os braços.

- Não te devo satisfação. – ele disse e o olhei indignada.

- Tem certeza? Você só sai daqui se me contar pra onde vai. – disse e tomei a chave de sua mão.

- Bieber? – Ryan apareceu o chamando. – Temos que ir.

- Me espera lá em baixo. – Justin respondeu sem olhar pro Ryan.

Ele pensa que me intimida com esse olhar. Ryan saiu dalí.

- Para de palhaçada e me dá essa chave Mellanie. – Justin disse sério.

- Tem mulher aonde você vai? – perguntei e ele riu pelo nariz.

- Que pergunta é essa? – ele franziu a testa. – Está com ciúmes só porque vou sair?

- Tem ou não? – insisti.

- Essa cena de ciúmes não combina com você. – ele disse e rapidamente tomou a chave da minha mão. – Então nem começa porque não estou com paciência.

- Ok então. Quando você perguntar pra onde eu vou, já sei o que responder. – disse irônica.

- Vai me dizer aonde vai. As coisas funcionam assim. – ele sorriu.

- Não. Vou te mandar pra puta que pariu. – sai pisando forte.

- Mellanie? Volte aqui. – ele dizia. Certeza que ele estava atrás de mim. – Estou falando com você! – ele pegou em meu braço me fazendo parar. – É surda, porra?

- O que é? – perguntei o olhando com raiva.

Se ele não queria me dizer pra onde ia, então alguma coisa aí tem.

- Que ciúmes repentino é esse? Sei que você não é assim e nem te dou motivos pra isso. – ele disse e fiquei calada.

Realmente ele não me dá motivos. E Justin não é nem louco em pensar em me trair. O que está acontecendo comigo? 

- Não é nada. – disse e suspirei.

- Agora que começou, vai terminar. Vamos, estou esperando.

- Já disse que não é nada.

- A Lilly está enchendo sua cabeça de baboseiras é? Porque se for...

- Não. Só queria saber pra onde você vai.

- Vou pegar um dinheiro que estão me devendo. Satisfeita?

- E porque não me disse logo?

- Pra você deixar de ser intrometida.

- ENTÃO SOME DA MINHA FRENTE, PORRA! – gritei e fui pro quarto.

- Que gritaria foi essa? – Lilly perguntou me olhando.

Do nada senti vontade de chorar. E foi isso que eu fiz, comecei a chorar e Lilly foi me abraçar.

- Porque está chorando? – ela perguntou.

- Justin me chamou de intrometida. – respondi entre o choro e ouvi Lilly rir.

- Sério que está chorando por causa disso? – ela perguntou.

- Sim. – choraminguei.

- Mellanie, você está sentimental demais. Você não ia chorar por causa disso.

- Isso não é o bastante pra chorar? – perguntei e ela riu.

- Não é. – Lilly respondeu. – Só as grávidas choram por besteira. – ela disse e ficou calada uns segundos. – Mellanie, você está grávida? 


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!


Amo vocês ♥

domingo, 18 de janeiro de 2015

Dangerous Life 2° - Capítulo 21 - Fight

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Acordei com o Justin falando no celular. Falando não. Ele gritava praticamente. Ele nunca tem consideração quando eu estou dormindo. Caralho. Cocei meus olhos e pude vê-lo ainda deitado com os cabelos assanhados, o rosto todo amassado com o celular no ouvido. Me espreguicei e me estiquei pegando o celular no criado mudo. Marcava exatamente sete horas da manhã. Bocejei e Justin me olhou na mesma hora, afastando o celular do ouvido e me dando um selinho.

- Bom dia. – ele disse.

- Bom dia Justin. – respondi e me levantei da cama na maior preguiça do mundo.

Fui pro banheiro, escovei meus dentes no banho mesmo. Terminei meu banho e Justin já estava escovando os dentes, ele lavou a boca e enxugou na toalha de rosto, em seguida me olhando.

- Que foi? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas.

- Tá louca? Eu não disse nada. – ele levantou as mãos como forma de defesa.

Bufei e saí do banheiro. Fui até o closet, vesti um short jeans curto e uma camiseta que deixava meus seios espremidos. De uns dias pra cá eles cresceram absurdamente. Calcei uma rasteirinha mesmo, hoje é um dia que não sinto vontade de me arrumar. Amarrei meu cabelo, em um coque frouxo e coloquei meu celular no bolso. Saí do quarto e fui para o de Jason. Ele ainda estava dormindo, então desci. A casa já cedo estava movimentada, só fui entender depois que era porque Pedro e Clara iriam embora depois do café, então estavam guardando as malas no carro.

- Bom dia. – Jeremy disse a me ver parada no meio da sala.

Acordei meio lesada hoje.

- Bom dia Jeremy. – respondi e ele beijou minha bochecha.

- Vamos tomar café? – ele disse convidando o resto do pessoal.

- Vamos. – Clara disse. – Bom dia Mellanie.

Depois disso foi uma chuva de “bom dias” e fomos para a cozinha.

- Que pena que vocês já vão embora. – Jazmyn disse.

- Mas vamos vir para o Natal. Né mãe? – Stefane perguntou.

- Claro que sim. Vamos fazer uma linda ceia. – Clara disse animada.

Vi Rafael bufar do lado da sua mãe. Jaxon estava cheio de gracinha pra cima da Stefane.

- Bom dia filho. – ouvi Pattie dizer.

Me virei e era Justin com o Jason no colo. Ele estava com cara de choro. Justin o colocou em meu colo e sentou-se do meu lado.

- Bom dia. – Justin respondeu rouco.

Os demais responderam e eu fui saber o motivo do senhor Jason ter acordado chorando. De acordo com ele, sonhou com uns monstros dos desenhos. Crianças. O pessoal foi conversar, mais eu não estava com cabeça pra conversa. Estava pensando no pendrive que dei pra Emily, ela vai ter que me entregar hoje. Terminamos nosso café da manhã, e esperei que Pedro e sua família fossem embora, nos despedimos deles e chamei Jack pra cuidar de Jason.

- Vai sair? – Justin me perguntou.

- Vou ao galpão. – respondi com Jason ainda em meus braços.

- Fazer? – ele perguntou.

- Tenho que dizer? – perguntei e franzi a testa.

- Tem. – ele respondeu.

- Não tenho não. – disse e Jack chegou pegando Jason. Justin ficou parando me olhando de braços cruzados. – Vou cuidar dos meus negócios. – respondi por fim.

- Pensei que fosse enfeitar a casa e essas baboseiras todas.

- Eu vou. Só que isso é muito importante.

- Os caras vão vir pra cá. E Ryan vai trazer a Vick, talvez ela ajude vocês. – Justin disse.

- Me poupe. Lilly vai adorar. – disse irônica.

- Avisa pra sua amiga que eu não quero barraco aqui na minha casa. – Justin disse e eu o olhei debochada.

- Avisa pro seu amigo que lugar de puta é nas esquinas e não dentro da NOSSA casa. – disse e fui pegar a chave do carro.

- Mellanie, eu não quero confusão. Isso vai estragar meus planos. – Justin disse atrás de mim enquanto eu ia para a garagem.

- Não se preocupe Bieber, ninguém vai estragar a droga desse plano. – disse destravando minha Ferrari.

- Eu espero que não. – ele disse e me puxou pela cintura. – Quero meu beijo. Você acordou meio chata hoje.

- Eu sou chata todos os dias, você que não percebe. – respondi.

- Devo estar acostumado. – ele disse e ri fraco.

Segurei em seu rosto e beijei seus lábios, delicadamente. Enquanto suas mãos estavam em minha cintura, as minhas estavam em sua nuca fazendo leves carinhos enquanto o beijo rolava. Seus lábios passavam preguiçosamente pelos meus. Era uma sensação única. Justin tem uma boca tão gostosa que dá vontade de morder, e foi isso que eu fiz... Mordi seu lábio inferior e separei nossos lábios.

- Eu preciso ir. – disse encarando aqueles olhos perfeitos.

- Não demore, se não a dona Pattie vai querer que eu arrume com ela. – ele bufou.

- Desde quando você obedece a sua mãe? – arqueei as sobrancelhas.

- Tem razão. – ele riu fraco e me soltou. – Vai devagar.

- Desde quando eu te obedeço? – perguntei rindo e levei um tapa estalado na bunda.

- Como é que é? – ele perguntou brincalhão. – Mellanie, estou achando esse short curto demais. Tá faltando roupa no seu closet?

- Califórnia faz muito calor, eu não vou me cobrir dos pés a cabeça pra derreter. – respondi.

- Isso não foi muito convincente.

- Tchau Justin, tchau. – disse soltando beijinhos no ar e entrando no carro. – Acho que a professora do Jason vem hoje.

- O garoto não tem férias? – Justin perguntou e dei risada.

- Idiota. Fui. – liguei o carro e fiz a manobra, buzinei pra Justin e saí da garagem.

Abriram os portões pra mim e saí em direção ao galpão. Em poucos minutos cheguei. Pelo visto só Caitlin havia chegado, desci do carro e entrei. A encontrei em um dos sofás falando ao celular, me sentei ao lado.

- Oi Mel. – ela disse após afastar um pouco o celular do ouvido.

- Oi Cait. – respondi.

- Estou falando com o Adam. – ela disse sem emitir som de seus lábios.

Concordei com a cabeça. Tadinho do Adam. Faz muito tempo que eu não o vejo. Esperei que ela terminasse de falar com ele, o que não demorou muito.

- Eai? – perguntei.

- Vou almoçar com ele hoje e vamos conversar sobre a nossa relação. Eu vou dizer o que eu sinto pelo Chaz, e que não quero magoá-lo. Mas eu quero que ele continue sendo meu amigo, isso é tão difícil. – Caitlin suspirou.

- Eu sei que é difícil, mas você não podia continuar enganando o Adam, e ficando com o Chaz.

- Eu sei disso, por isso que eu quero dá um basta nisso e ficar com o Chaz sem ser nas escondidas. – ela respondeu.

- Você que sabe Cait. – disse e ouvimos uma freada brusca.

Minutos depois a Lilly apareceu bufando.

- O que foi Lilly? – perguntei e ela sentou-se com força no sofá.

- Fiquei gripada por causa de ontem. – ela disse com a voz fanhosa. – Cadê aquela puta?

- Que puta? – Caitlin perguntou.

- Qual a puta fingida que tem aqui? – Lilly perguntou. – A Emily, óbvio.

- Ela não chegou ainda. – respondi. – Vou ligar pra ela.

- Não precisa, já estou aqui. – ouvimos Emily.

- Trouxe o pendrive? – perguntei.

- Sim. – ela me entregou.

Peguei o notebook e conectei o pendrive. Esperei as pastas carregarem e estava tudo lá.

- Tá tudo aqui. – disse e Emily sorriu.

- Agora você vai nos explicar direitinho como o Renan foi aparecer lá, sendo que de acordo com você ele estava viajando. – Lilly disse. Ela estava com fogo nos olhos.

- Eu já disse. Eu não sei, ele estava viajando.

- Você nunca sabe de nada garota, não troca o disco não? Quero saber se a porcaria daquela piscina não existisse ali, nós íamos nos foder? – Lilly esbravejou.

- O Renan não me dá satisfação do que ele faz, Lilly. – Emily disse.

- Deveria dar. Aliás, você deveria saber. Está sendo paga pra isso. – Lilly disse.

- Quer saber? Eu não vou dar satisfação pra você, eu trabalho pra Mellanie e não pra vocês. – Emily disse e arqueei as sobrancelhas. Algo me diz que ela vai apanhar.

- Como é? Você trabalha para nós, isso aqui é um grupo. Entendeu? Um grupo. E se você não começar a trabalhar direito eu mesma me encarrego de dar um fim em você, sua prostituta barata. – Lilly disse com nojo.

- Não fale assim comigo! Pelo menos, eu nunca levei chifre. – Emily disse debochada.

Lilly nem falou nada, apenas foi pra cima da Emily. Ela acertou uma seqüência de tapas na Emily, e logo estavam no chão. Lilly gosta de um barraco, não é a toa que eu a conheci em uma boate dando na cara de uma vadia.

- EU ESTOU DE SACO CHEIO DE VOCÊ SUA BARANGA DOS INFERNOS. – Lilly dizia enquanto batia na Emily.

- Mellanie, faz alguma coisa. – Cait disse.

- Eu não vou me meter no meio dessas duas. – disse. – HEY VOCÊS! – chamei dois capangas. – Separem essas loucas.

Um capanga segurou Lilly pela cintura e o outro ajudou Emily levantar. Ela estava com a boca sangrando, alguns arranhões e os cabelos assanhados.

- Me solta! Vou fazer essa vadia se arrepender do que disse. – Lilly disse de debatendo nos braços do capanga.

- SE É VERDADE! SUA CHIFRUDA! – Emily gritou do outro lado.

- SE EU ME SOLTAR DAQUI, EU MATO VOCÊ SUA LAMBISGOIA. – Lilly gritou.

- Ok, vamos parar com isso! Ninguém vai matar ninguém aqui. – disse calma e elas continuavam a se xingar. – CALEM A BOCA OH CARALHO! – gritei e elas calaram a boca. – Eu vou mandar soltar vocês e se brigarem de novo, eu deixo as duas amarradas juntas o dia todo.

- Só se for pra me matar essa vagabunda. – Lilly disse.

- Cala a boca, que você não é de nada. – Emily disse.

- JÁ MANDEI CALAR A BOCA, SÃO SURDAS PORRAS? – gritei.

Aquela briguinha estava me estressando.

- Como você ainda vai ficar do lado dela Mellanie? Não vê que ela mente o tempo todo. Ela nunca deixou de ser uma vadia. Ela ganhou na loteria por Renan tá comendo ela e alimentando sua vida de vadia. – Lilly disse com raiva.

- Eu não estou do lado de ninguém, Lilly. Só quero que vocês calem a boca, se comportem porque aqui não é lugar de palhaçada. – disse.

- Vadia é você! Nem pra dar você serve, por isso que o Ryan foi atrás de outra. – Emily disse debochada.

- Já você dá que chora, né sua prostituta? – Lilly disse na mesma onda de Emily.

- BORA PARAR, QUE PORRA! – Cait disse e elas se calaram.

- Pode soltar. – disse e os capangas soltaram as duas.

Lilly e Emily se comportaram.

- Eu vou pra casa antes que eu mate essa vadia. – Lilly disse pegando a chave do seu carro.
Ela passou esbarrando na Emily.

- Vai precisar de mim ainda? – Cait perguntou.

- Vou. Faz um favor, passa essas rotas pros capangas, eu vou deixar a Emily em casa. – disse.

- Tá bom. – Cait disse e a entreguei o pendrive.

- Vamos Emily. – disse e peguei minhas chaves.

Lilly já tinha desaparecido. Entramos no carro e fomos em silêncio pro seu novo apartamento.

- Eu não sei por que a Lilly tem tanto ódio de mim. – Emily disse destrancando a porta e entramos. – Eu não sei o que eu faço pra ela acreditar em mim. – disse chorosa e sentou-se no sofá.

- A Lilly é assim mesmo, desconfiada das coisas. – disse e me sentei também.

- Mas eu estou fazendo tudo que eu posso Mellanie. Porque ela não vê isso? – ela disse já chorando. – Não é fácil arrancar informação do Renan. – ela limpava as lágrimas enquanto caia mais. – Só quero que tudo fique bem.

- Calma... – disse e a abracei. Eu estava com muita pena dela. – Vai ficar tudo bem. Com as rotas que temos, Renan vai ficar cheio de dívidas e tudo isso vai acabar. Logo você vai estar livre dele.

- Eu espero que isso termine logo. Eu nem tenho mais tempo pra ficar com o Henry. – ela disse soluçando.

- Vai terminar. Em falar nele, onde ele está? – perguntei separando o abraço.

- Deve estar com a babá. – ela disse limpando as palavras. – Louise. – ela chamou.

Logo uma garota com aparentemente dezesseis anos apareceu com o Henry. Ele estava um garotão.

- Olha só Henry, a tia Mellanie. – Emily disse pegando Henry nos braços que me olhou curioso.

- Acho que ele nem lembra mais de mim. – disse pegando em sua mãozinha e brincando.

- Zaçon. – Henry disse e demorei a entender.

- Do Jason ele lembra. – Emily disse e dei risada.

- Own que lindinho. Leva ele pra ver o Jason, ele vai adorar. – disse pegando Henry no colo.

- Claro. – ela sorriu.

- Bom, eu tenho que ir pra casa. Acho melhor você cuidar desses machucados aí, Renan vai perguntar o que foi. – disse colocando Henry em seu colo e me levantando.

- O que eu falo? – perguntei.

- Você é ótima com mentiras, Emily. Vai se sair bem. – pisquei, dei tchauzinho pra Henry.

Saí do apartamento da Emily e logo estava andando pelas ruas da Califórnia. Liguei pra Cait e coloquei no viva-voz.

- Oi. – ela atendeu.

- Estou indo pra casa. Quando terminar aí pode ir. – disse

- Ok.

- Se puder depois aparece lá em casa, temos que arrumar os enfeites. Esqueceu?

- Eu sei disso. – ela riu fraco. – A Lilly vai?

- Eu não sei. Ela tá muito puta. Liga pra ela.

- Tá ok. Beijos.

- Beijos.

Desliguei. Cheguei rápido em casa.

- Oi Mellanie, estávamos te esperando. – Pattie disse.

Nem tinha colocado o pé direito dentro de casa.

- Ok. Só vou tomar água, pede pra alguém colocar as caixas aí na sala. – disse.

- Tá bom. – ela disse.

Fui pra cozinha e coloquei água pra mim. Me encostei no balcão e fiquei encarando o nada enquanto tomava água. Essa briga da Lilly e da Emily me deixou intrigada. Senti me abraçarem por trás, tomei um susto terrível que deixei o copo cair das minhas mãos, se partindo em mil e um pedaços no chão.

- Wow, que isso? Tá tão assustada por quê? – era Justin. Que idiota. Quase morro do coração.

- Você é louco Justin? Quase que infarto aqui. – disse com a mão no peito. – Eu estava com o pensamento longe, por isso que me assustei.

- Estava pensando em quê? – ele disse enquanto saíamos dali.

As empregadas já estavam limpando os cacos do vidro, ficamos parados no meio da sala.

- Numas coisas que estão acontecendo. – disse.

- Que coisas? – ele perguntou curioso.

- Depois nós conversamos sobre isso. – disse e o selei. – Sua mãe precisa de mim.

- Ótimo. Vou mandar a Vick descer pra ajudar vocês. – ele disse.

- Onde ela está? – perguntei e franzi a testa.

- No escritório com o Ryan, Chaz e Chris.

- Eu não gosto dela. Ela falou dos meus seios, Justin. – disse e ele soltou uma gargalhada gostosa. – Tá rindo de quê idiota? – revirei os olhos.

- Ela gosta de pau, Mel. Você e seu medo por sapatas. – ele disse ainda rindo.

- Eu fiquei com trauma daquela sapata passando o pé em mim e ainda teve a ousadia de apertar meus seios. – disse lembrando o episódio.

- Que pena que não vi isso. Sexo de mulheres é gostoso. – ele disse mordendo os lábios.

- Nojento. – fiz careta, ele riu e me puxou pela cintura. – Mas o nosso sexo é mais ainda.

Dei risada e o beijei. Sim, o nosso sexo é bem gostoso.

- Justin, deixa de largar a Mellanie, precisamos arrumar isso. – ouvimos Pattie dizer.

Mas Justin não deu ouvidos a sua mãe e continuou me beijando.

- Oooooi Mellanie. – ouvi a voz da puta da Vick.

- Eu mereço. – murmurei após separar meus lábios de Justin, ele riu pelo nariz. – Oi Vick. – disse me virando e sorrindo falso.

- Bom, eu vou indo. – Justin disse e beijou minha bochecha. – Se divirtam. – senti a ironia em sua voz.

- MELLANIE. – ouvi Pattie berrar.

- Já estou indo. – revirei os olhos.

Saí na frente e Vick me acompanhou. Jaxon e Jazmyn já estavam lá pra ajudar a montar. Começamos a abrir as caixas, tinham muita coisa.

- Mamaaãe. – ouvi Jason me chamar.

Logo ele estava na sala mexendo nas caixas.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei o vendo brincar com as bolas da árvore.

- Blincando. – ele respondeu.

- Mas isso não é pra brincar neném, é pra colocar na árvore. – Jazmyn disse.

- Eu quelo. – ele disse.

- OWWWWN! Esse é o seu bebê? – Vick disse olhando pro Jason.

- So homi. – Jason disse olhando pra ela e dei risada.

- Pois é. É meu. – disse e Jason correu pro meu colo.

Estávamos sentadas no tapete da sala tirando as coisas das caixas.

- Ele é tão fofo, dá vontade de morder. – Vick disse.

- Medo mamãe. – Jason sussurrou e gargalhei.

Até a pobre da criança não gosta dessa vadia.

- Sabemos. – Jazmyn disse. – Neném, vai chamar o vovô pra nos ajudar.

- Ele sabe onde ele está? – Pattie perguntou.

- Pitina. – Jason disse e saiu correndo.

- Ele disse piscina? – Jaxon perguntou confuso.

- Disse. Vai atrás dele. Vai que ele cai na piscina. – disse.

- Jasooon, me espera. – Jaxon gritou e saiu.

- Ele é muito parecido com o Justin, não tem como negar. – Vick disse.

- Ele é o clone todinho do Justin quando era pequeno. – Pattie disse.

- O que vocês tanto falam de mim? – ouvimos a voz de Justin.

Ele descia as escadas com Ryan, Chaz e Chris.

- Estamos falando do seu filho. Ele é a sua cara. – Vick disse.

- Claro, bonito que nem o pai. – Justin se gabou.

- Bonito que nem o tio. – Ryan fez a mesma coisa.

- Que nem os tios. – Chaz o corrigiu.

- Ele é bonito que nem a mãe, calem a boca de vocês. – Jeremy disse com Jason nos braços.

- Gostei de ver sogro. – dei risada.

Jason ama esse avô dele. Jaxon veio logo atrás.

- Ótimo. Agora todo mundo vai ajudar a montar essa árvore. – Pattie disse.

- Não sei pra quê essa árvore enorme dentro de casa. – Jeremy disse colocando Jason no chão.

- Tô contigo pai. – Justin disse.

- Deixem de reclamar e coloquem os piscas-piscas ao redor da casa. – Jazmyn disse.

- O quê? Ninguém vai terminar hoje. Já viu o tamanho dessa casa? – Chaz perguntou incrédulo.

- Coloquem pelo menos na frente, esse é o espírito natalino. Nós que temos que arrumar. – Pattie disse.

- Me digam como expulsa esse espírito. – Chris disse.

- Nós temos que fazer isso mesmo? – Justin perguntou entediado. – Estão vendo aquelas dezenas de seguranças? Eles estão sendo pago pra isso.

- Amor, deixa de reclamar e vai logo. – disse na maior calma do mundo.

- Owwn que lindos! – Vick disse e a olhei. Ela nunca ouviu ninguém chamar outra pessoa de amor?

- Só porque a Mellanie está pedindo. – Justin disse e rimos.

- Corrigindo. Ela está mandando. Por isso que eu gosto da Mel. – Chris disse.

- Não é pra gostar da minha mulher não? Tá vacilando Chris? – Justin perguntou.

- VÃO DISCUTIR LÁ FORA E NOS DEIXEM ARRUMAR ISSO AQUI. – Pattie esbravejou e ficamos calados.

Logo todos riram.

- Oh mulher chata. – Jeremy disse.

- Não é só a sua, pai. – Justin disse e o fuzilei. – Caindo fora.

Chris e Chaz pegaram as caixas que havia os piscas-piscas e Ryan e Jaxon foram atrás de escadas. Justin e Jeremy saíram logo. Afastamos um pouco o sofá pra começar a montar a árvore, ela ia dar muito trabalho. Minutos depois ouvi as vozes da Caitlin e da Lilly, que bom que resolveram vir.

- Gente, que tanto homem gostoso sem camisa é aquele ali fora? – Lilly disse se abanando.

Ela está de volta. Normal. Sem barracos.

- Que bom que vieram. – disse.

- Só nós pra quebrar seu galho. – Cait disse. – Quem é? – perguntou apontando a cabeça pra Vick.

- Namorada do Ryan. – Vick se apresentou logo.

- Ryan já comeu melhores. – Lilly disse.

Ah meu Deus, de novo não.


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