Fanfics - Justin Bieber

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Dangerous Life 3° - Capítulo 14 - Returning to normal

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- Então, como foi o mês no Brasil? - Justin me perguntou. Estava nítido sua curiosidade.
- Um pouco complicado. Fui investigar sobre a suposta morte da minha mãe e encontrei somente tijolos no seu caixão. - Disse e Justin arqueou as sobrancelhas.
- Como assim tijolos?
- Hugo. Ele forjou a morte da minha mãe e fez com que eu acreditasse.
- Então sua mãe não morreu? - Perguntou confuso.
- Justin, aquela mulher que está na nossa casa é a minha mãe. - Revirei os olhos.
- Sério? Eu pensei que estava fazendo aquilo para me irritar.
- Claro que é sério.
- E como a encontrou?
- Quase que o Rio foi revirado em busca dela. Hugh mandou colar panfletos com uma foto dela, porém não obtivemos nenhuma resposta.
- Hugh... Hum. - Revirou os olhos.
- Eu estava quase desistindo para falar a verdade e com raiva. Porque ela estava o tempo todo viva e não procurou por mim. Então no dia que você teve overdose, eu saí de casa muito puta contigo, caso aparecesse na minha frente, você ia morrer de verdade... - Disse e ele riu. - Eu andei sem rumo e parei em uma praça, me sentei em um banco e foi quando ela apareceu.
- Num passe de mágica? - Perguntou irônico.
- Ela me viu chorando e quis saber o que se passava. Quando eu a vi, não conseguia acreditar que era ela.
- Se não fosse você me contando, eu não iria acreditar. E você não suspeitou de nada?
- De quê? Ela estava mendingando no meio da rua, Justin. Aquela praça era onde ela morava. - Respondi.
- E aquele moleque? É realmente seu irmão?
- Sim, por parte de pai.
- Ainda encontrou seu pai? Wow, essa história está cada vez melhor. - Ele disse esnobe e ajeitando o travesseiro na cabeça.
- Depois que encontrei minha mãe, obviamente quis saber quem era meu pai. Ela me disse o nome e fomos encontrá-lo, no trabalho dele.
- Não me diga que ele é do crime também?
- Não, ele é advogado.
- Agora sim a história está ficando boa. - Ele disse e taquei o travesseiro nele.
- Para de sarcasmo. - Disse e ele riu. - Continuando, quando entramos na sua sala, ele reconheceu a minha mãe e ela nos apresentou. Ele me conhecia já, porém eu não, pois era muito pequena quando ele deixou de me ver. E depois disso, descobri que tinha um irmão, que é o Lucca.
- Sua mãe sabe do que vivemos? - Ele me perguntou.
- Sim, eu contei tudo.
- Oh, minha sogra deve me odiar.
- Algumas partes eu pulei. - Revirei os olhos. - Meu pai e o Lucca não sabem. Não sei o que meu pai faria se soubesse, ele é um homem da lei.
- Azar o dele. Quanto menos seu pai se envolver nisso, melhor para ele. - Justin deu de ombros.
- Tá ameaçando o meu pai na minha frente? - Perguntei incrédula.
- Claro que não, amor. Só estou lhe avisando. - Ele disse me puxando para o seu peito. - Aliás, vou adorar conhecer o meu sogro.
- Você é muito sínico. - Respondi e ele deu risada. - Escuta, amanhã você vai falar com minha mãe e o Lucca feito gente, ok?
- Ok, ok. O Hugh passou o mês com você?
- Quase um mês, porquê?
- Fez isso porque sabe que não vou com a cara dele.
- Que mentira. O chamei para ele me ajudar com as buscas. E eu já te disse que essa implicância é inútil, o Hugh tem a família dele e ama a esposa.
- Vou me esforçar para acreditar.
- E você? O que fez durante um mês? - Perguntei o olhando que mirava o teto.
- Bebi e usei droga. - Ele deu de ombros e revirei os olhos.
- Além disso...
- Só fiz isso.
- Que interessante em. Bela forma de resolver os problemas.
- A culpa foi sua.
- Diz que a culpa foi minha de novo que eu meto a mão na sua cara. - Sorri falsa.
Justin gargalhou e beijou minha testa.
- Fiquei sabendo que roubaram cargas suas, tem ideia de quem foi? – O perguntei.
- É. – Ele bufou e ficou tenso. – O desgraçado que fez isso foi esperto. Até agora não tive nenhuma pista.
- Tem algum magnata novo? Um traficante? Sei lá...
- Pior que eu ainda não me informei sobre isso. Não me importei durante esse tempo que esteve longe.
- Pois deveria ter ocupado seu tempo fazendo isso.
- Eu sei que vacilei, mais eu vou descobrir quem foi. Sempre descubro.
- Fora isso, os negócios estão indo bem?
- Sim e você está atrás de mim ainda. – Debochou.
- Não por muito tempo. Eu voltei, bebê. Vai ter que se contentar com o segundo lugar. – Debochei também.
- É uma piada? Me avisa se for.
- Eu sou uma mulher de palavra.
- Quer quanto tempo para ficar em primeiro?
- Duas semanas.
- Ótimo, quem perder leva o Jason para as aulas de natação. – Justin respondeu e arqueei as sobrancelhas.
- Desde quando ele faz natação?
- Desde a semana passada. Aquele garoto tem muita energia e precisa ser desperdiçada em algo. – Ele disse e dei risada.
- Ele precisa voltar às aulas, isso sim.
- Concordo! Assim vamos ter bastante tempo para foder. – Ele disse malicioso.
- Idiota. – Disse e ele riu. – Andei pensando e acho que o Jason tem que se socializar com outras crianças.
- Continue...
- Não seria melhor colocá-lo em um colégio normal? Ele tem que fazer amizades da idade dele. Quero que ele cresça como uma criança normal. – Disse contornando suas tatuagens no peito com as pontas dos dedos.
- Você sabe o que eu penso sobre isso.
- Sim, eu sei. Mas você não acha que ele ficaria feliz?
- Você sabe que é perigoso também. Sabe quantas pessoas querem nossa cabeça? Imagine se descobrem onde o Jason estuda.
- Não seja pessimista. Ninguém em sã consciência faria algum mal para o Jason.
- Não sei Mellanie. – Ele disse encarando o teto.
- Por favor, amor. Nós colocamos seguranças nos portões do colégio... – Disse e ele ficou calado. – Amor?
- Tá bom, tá bom. – Ele disse por vencido e dei um selinho demorado nele.
Me estirei e peguei meu Iphone.
- Vai fazer o quê? – Ele perguntou enquanto eu me sentava.
- Procurar um colégio bom e seguro. – Disse olhando no Google.
- Sabe que nenhum vai ser seguro do jeito que eu quero. – Ele respondeu.
- Se não quer ajudar, também não atrapalha. – Respondi e Justin gargalhou.
Parei alguns segundos para admirar ele rindo. No dia em que Deus fez o Justin, ele realmente estava inspirado.
- Tira foto que dura mais. – Ele piscou e balancei a cabeça.
- Shiu! – Disse e foquei no meu celular.
Vi alguns colégios que a estrutura era muito boa, porém os comentários dos pais deixavam a desejar. Depois de algum tempinho, encontrei um que me agradou.
- Olha esse. – Mostrei ao Justin. – Gostei.
- Parece ser bom. – Ele respondeu.
- Ótimo. Amanhã vamos lá matricular o Jason. – Disse e Justin me olhou.
- Nós? – Ele perguntou.
- Sim, nós. – Confirmei.
- Vou estar ocupado durante o dia todo. Ainda quero pegar o engraçadinho que me roubou.
- Vamos pela manhã. – Disse tomando meu celular dele.
- Mellanie, eu disse que vou estar ocupado.
- Às 9:00 é um bom horário. Vamos levar o Jason para conhecer o ambiente.
- Está me zoando né? – Ele perguntou.
- Não mesmo.
- Não vou poder ir.
- Ok, se não quiser participar da vida do seu filho, ok Justin. – Dramatizei.
- Caramba, tinha esquecido o quanto você consegue ser irritante. – Bufou. – Tudo bem, eu vou.
- Ótimo. – Disse cruzando os braços.
Justin me olhou e virei o rosto.
- Que drama! – Ele disse me puxando e caí em cima dele.
- Andou fazendo mais tatuagens? – Perguntei o analisando.
- Fiz algumas. – Deu de ombros.
- Tá achando que é gibi? – Perguntei e ele riu. – Vou fazer uma também.
- Não. O J já está de bom tamanho.
- Mas você tem várias...
- Eu gosto da sua pele assim, limpa.
- Eu estava pensando em fazer uma nas costas, o que acha? – Perguntei apenas para testar a sua paciência.
- Não.
- Ah amor... – Disse dengosa.
- Dessa vez não vai funcionar.
- Droga! – Disse rindo.
- Tá tirando com a minha cara né? – Ele perguntou e concordei rindo.
Justin me jogou do outro lado da cama e ficou em cima de mim, segurando meus pulsos.
- Não tem medo do perigo? – Perguntou fitando meus olhos.
Umedeci meus lábios.
- Eu durmo com ele. – Disse e mordi seu lábio inferior, iniciando um beijo quente.
(...)
Logo cedo o despertador do celular do Justin tocou.
- Quer tomar café onde? – Justin me perguntou enquanto se vestia.
Eu ainda estava na cama, enrolada nos lençóis e criando coragem para levantar.
- Em casa. – Respondi.
- Então se apressa. – Ele disse mandão.
- Deveria pelo menos ter poupado a minha calcinha. – Disse me levantando e procurando meu vestido que deveria estar jogado por ali.
Justin deu de ombros e fechou o zíper da sua calça. Catei meu vestido e o coloquei, sem calcinha mesmo. Fui ao banheiro e joguei uma água no rosto, fiz um coque improvisado no cabelo e pronto.
- Meu iate vai ficar aqui? – O perguntei.
- A menos que você queira mandá-lo pra Roma de novo. – Ele disse.
- Não, está bom aqui mesmo.
- Vamos? – Ele disse me estirando a mão para pegá-la.
Segurei em sua mão e saímos do quarto do iate, logo depois, saindo do mesmo.  
- Bom dia, Sr. e Sra. Bieber. – Um de nossos seguranças nos cumprimentou.
- Bom dia. – Respondemos.
- Os carros estão estacionados à frente. – Ele disse.
- Vem comigo? – Justin me perguntou.
- Não, vou no meu carro mesmo. – Disse.
- Porquê? – Ele perguntou me olhando.
- Por nada ué. Só quero ir no meu. – Dei de ombros.
- Ok. Quer apostar corrida? – Ele perguntou soltando minha mão e caminhando até o seu quarto.
- Se eu não fosse parar na farmácia, talvez apostaria.
- Vai comprar o quê?
- Coisas de mulheres. Nos vemos em casa, querido. – Disse entrando no meu carro e fechando a porta.
Liguei o carro, buzinei para o Justin e pisei fundo. Parei na primeira farmácia que vi, desci do carro e vi dois carros pretos parados atrás de mim.
- Claro que o Justin mandaria vocês aqui. – Disse alto para eles ouvirem.
- Para sua segurança, senhora. – Um dos seguranças respondeu saindo do carro.
- Ah claro. – Soltei uma risada irônica e entrei na farmácia.
Comprei meus anticoncepcionais e uma pílula do dia seguinte, já que tinha parado de tomar anticoncepcional quando fui para o Brasil. Comprei uma garrada d’água e tomei ali mesmo. Saí da farmácia e lá estavam eles me esperando, assim que entrei no carro, eles deram partida também. Ao chegar na mansão, o carro do Justin já estava estacionado no jardim. Entrei em casa e só ouvi uns barulhos vindos da cozinha.
Segui direto para o meu quarto. Justin estava falando no celular. Ele olhou curioso para a sacola da farmácia que estava em minhas mãos. A joguei dentro de uma das gavetas do criado-mudo e fui para o banheiro. Precisava de um banho demorado. Tirei o vestido e liguei o registro do chuveiro, aproveitei para lavar o cabelo. Saí do banho e Justin ainda estava no celular, a conversa parecia que ia demorar. Fui para o closet, coloquei uma lingerie e um conjuntinho branco, acompanhado de um salto médio. Me sentei de frente a penteadeira e Justin ainda tagarelava ao celular.
- Justin, nós vamos nos atrasar. – Disse.
- Estou falando com o Ryan. – Ele respondeu.
- Outra hora as mocinhas fofocam, você nem tomou banho ainda.
- Que saco! – Ele resmungou.
Fui secar os cabelos e Justin reclamou ainda mais do barulho, então ele desligou e foi tomar banho. Depois de ter secado o cabelo, prendi em um rabo de cavalo e passei pouca maquiagem. Escolhi um dos meus óculos e coloquei dentro da minha bolsa, junto com meu celular e uma arma. Fui procurar os documentos do Jason, porque certamente precisaria para fazer a matrícula.
- Justin? – O chamei entrando no banheiro.
Ele estava dentro do box todo ensaboado.
- Han?
- Procura seus documentos que eu vou acordar o Jason. – Disse.
- Pra quê? – Ele perguntou lavando o rosto e me olhando.
- Para a matrícula do Jason. – Respondi.
- Tô começando a me arrepender.
- Termina isso logo, bunda branca. – Disse rindo e saí do banheiro.
Me dirigi para o quarto do Jason, Jack já estava lá o levando para tomar banho.
- Bom dia, senhora. – Ela disse.
- Bom dia. – Respondi. – Oi meu amor. – Disse beijando sua bochecha.
- Oi mamãe. – Ele respondeu coçando os olhos.
- Vá tomar banho que nós vamos sair.
- Pá onde? – Ele perguntou.
- É segredinho.
Jack o levou para o banheiro e fui escolher uma roupa para ele. Jason saiu do banho e fui vesti-lo.
- Mamãe, quelo topete. – Ele pediu enquanto eu penteava seus cabelos.
- Hum, vai ficar gatinho de topete. – Disse e Jack pegou um gel para cabelo.
Fiz o topete que ele tanto queria e passei um perfume.
- Amor, faz uma pose para a mamãe tirar uma foto. – Pedi pegando meu celular.
- Assim? – Ele ficou parado fazendo sinal de paz e amor.
- Ótimo. – Disse rindo. – Pode sorrir?
- Sélio, mamãe. – Ele respondeu e Jack riu do meu lado.
- Ok. Lá vai. – Disse e tirei a foto.
Vou mandá-la para o meu pai vê como meu rapaz está grande.
- Mellanie? – Ouvi Justin chamar no corredor.
- Estamos indo.
Peguei na mão do Jason e saímos do quarto.
- Wow! Swag! – Justin disse pegando Jason nos braços.
- Oh meu topete, papai. – Jason disse mostrando.
- Ficou maneiro. – Justin respondeu.
Já das escadas dava para ouvir a conversaria da cozinha.
- Estão bem animados hoje. – Disse. – Bom dia!
Estavam todos à mesa se servindo, pararam o que estavam fazendo e nos olharam.
- O casal se resolveu? – Jeremy perguntou.
- Que bom que voltaram, Justin estava um saco. – Jazzy respondeu. – Que bebê mais lindo da titia.
- Cala a boca. – Justin disse sentando-se e colocou Jason em sua perna.
- Onde vão? – Pattie perguntou curiosa.
- Matricular Jason em um colégio. – Respondi me sentando do lado da minha mãe. – Bom dia, mãe.
- Bom dia, querida. – Ela disse sorrindo. – Que bom que resolveu colocar Jason em um colégio.
- Também gostei da ideia. – Pattie respondeu. – Vai ser bom para ele.
- Então, como não foram apresentados devidamente, Justin, essa é a minha mãe Madison e meu irmão, Lucca. – Disse.
- Prazer, Madison! Fico feliz em ter aparecido. – Justin respondeu estirando a mão para ela.
- Prazer, Justin. Minha filha falou muito de você. – Ela disse.
- Espero que tenha sido coisas boas. – Justin disse.
- Talvez...
- Eai Lucca, gostando da Califórnia? – Justin o perguntou.
Mais falso, impossível.
- Sim. – Ele respondeu.
- Pretende ficar até quando?
- Um mês, depois volto para o Brasil.
- Vamos aproveitar bastante durante esse tempo. – Jaxon respondeu.
- Já estão amigos? – Jeremy perguntou.
- O irmão da Mel é legal, ao contrário de outros... – Jazzy disse e olhou para Jaxon e Justin.
- Tá achando ruim, compra um novo. – Jaxon disse e Justin riu junto com ele.
- Dois idiotas! – Jazzy revirou os olhos.
- Ok, não comecem e vamos tomar café. – Jeremy respondeu.
Tomamos café enquanto conversávamos.
(...)
- Pegou os documentos? – Perguntei a Justin após entrarmos no carro.
- No banco de trás. – Ele respondeu.
- Amor, você vai na cadeirinha atrás porque o seu pai não tem muita noção das coisas. – Disse prendendo Jason.
- Eu ouvi. – Justin respondeu.
Me sentei no meu lugar e Justin ligou o carro.
- Qual o endereço? – Ele perguntou.
- Vou pôr no GPS. – Respondi.
Ele ligou o som e deu partida. Tocava músicas de um rapper famoso.
- Será que têm músicas melhores que essas?
- Qual é? Esse cara é foda.
- Jason vai aprender palavrões novos se não tirar essa porcaria.
- Meu carro, minhas regras. – Ele deu risinho.
- Minha mão na sua cara, minhas regras. – Respondi e Justin gargalhou.
- Você é hilária, amor.
Em vinte minutos chegamos ao colégio que tinha visto na internet. Descemos do carro e tirei o Jason da cadeira, o coloquei no chão e peguei os documentos. Ele segurou na minha mão e na do Justin.
- Cena digna de comercial de TV. – Justin comentou.
- Cala a boca.
Entramos no colégio e nos informamos onde era a diretoria. A mulher da secretaria comeu o Justin com os olhos. Desnecessária.
- Podem entrar. – Ela disse sorrindo, assanhada.
- Você gosta dos seus dentes? – A perguntei.
- Porque a pergunta?
- Melhor escondê-los, antes que eu os quebre. – Respondi a fitando.
- Amor... – Justin disse contendo o riso. – Entra logo.
Entramos na sala da diretoria e Justin ainda segurava o riso.
- Bom dia. Sr. e Sra Bieber? – A diretora que aparentava ter na faixa de cinquenta anos, nos cumprimentou.
- Bom dia. – Respondemos.
- Sentem-se. – Ela disse.
Nos sentamos e sentei Jason em meu colo.
- No que posso ajudar? – Ela perguntou.
- Viemos fazer a matrícula do nosso filho. – Disse.
- Como se chama o pequeno?
- Jason.
- Ele estudava em outro colégio antes?
- Não, resolvemos colocá-lo agora.
- Então, como é a segurança aqui? De acordo com as nossas pesquisas, esse colégio é bem requisitado. Filhos de importantes políticos estudam aqui, creio que seja bem seguro. – Justin foi bem direto.
- Sim Sr. Bieber. Nosso colégio é bem seguro, dez seguranças guardam essa instituição.
- Dez? – Justin perguntou. – Não acha que é um número pequeno? Não gostaria de deixar meu filho estudando em uma instituição que não tem segurança suficiente por metro quadrado.
- Graças à Deus não temos nenhuma ocorrência de invasão no histórico do colégio. Tudo está sob controle. – A diretora respondeu.
- Espero que continue assim. – Justin respondeu a olhando.
- Justin... – Chamei sua atenção. – Vai ficar tudo bem, amor, relaxe.
- Vamos dar início à matrícula? – Ela perguntou.
- Primeiro quero ver o colégio. – Justin disse.
- Pois não, vou pedir para alguém acompanhá-los.
- Não, quero que você vá nos acompanhar. – Justin exigiu.
- Tudo bem, vamos lá. – Ela respondeu.
Justin já estava amedrontando a coitada da diretora.
- Para com isso. – Sussurrei para ele.
- Não estou fazendo nada demais. – Ele respondeu.
(...)
A diretora nos mostrou o colégio inteiro e Jason gostou mais do bloco didático. Tinham muitos brinquedos e aliás, estavam cheios de crianças pois já era hora do intervalo. Ele ficou animado em ver as crianças brincando. Ele vai adorar esse lugar. Finalmente fizemos a matrícula do Jason, amanhã mesmo ele iria começar.
- Vou mandar mais seguranças para cá. – Justin disse enquanto entrávamos no carro para ir embora.
- Justin, é seguro, não precisa. – Respondi.
- Só aceito Jason nesse colégio com esse porém, Mellanie. Se não, nada feito! – Ele respondeu.
- Tá, que seja. – Revirei os olhos. – Tem que comprar o material escolar do Jason.
- Não vai querer que eu vá né? Ai já quer demais. – Ele respondeu.
- Não. Nem eu vou, vou pedir a minha mãe e a sua. – Respondi.
- Ótimo. Vou me ocupar o dia inteiro.
Ele pisou fundo e logo chegamos à mansão.
- Vou para o galpão. – Ele disse estacionando.
- Tá bom. – Soltei Jason da cadeira que saiu correndo só Jesus sabe para onde.
- Cadê meu beijo? – Ele perguntou.
Tive que entrar no carro de novo para beijá-lo. Mesmo com o ar-condicionado ligado eu sentia meu corpo queimar. Minha abstinência por sexo não tinha passado.
- Sai logo desse carro, antes que eu nos tranque aqui dentro e foda aqui mesmo. – Justin disse e dei risada.
- Tchauzinho bebê. – Mordi seu lábio inferior com força e saí do carro.
Justin deu partida e entrei em casa.
- Alguém viu o Jason por aí? – Perguntei vendo minha mãe e a Pattie assistindo TV na sala.
- Acho que ele foi ver os cachorros com os meninos. – Pattie respondeu.
- Ok, tenho uma coisinha para vocês.
- O quê? – Minha mãe perguntou.
- Jason vai estudar amanhã, preciso que comprem o material escolar dele. Vou trabalhar e não posso. – Disse.
- Tudo bem. Essa casa está um tédio mesmo. – Disse a Pattie.
- Oh mãe. – Abri minha bolsa e peguei um dos meus cartões. – Se quiser comprar alguma coisa para você.
- Não precisa, filha. – Ela disse.
- Precisa sim. – Pattie pegou da minha mão e entregou a minha mãe.
Meu celular começou a tocar, o peguei e vi o nome da Lilly no visor.
- Divirtam-se. – Disse e me afastei para atender o celular.
- Mellanie? – Ela disse assim que eu atendi.
- Oi. – Respondi.
- Preciso te contar uma coisa. – Ela disse aflita. – Meu Deus, eu não sei como isso foi acontecer.
- Ok, agora está me deixando preocupada.
- Eu não sei o que fazer. – Ela suspirou fundo.
- Primeiro você tem que me dizer o que aconteceu para eu te ajudar.
- Eu estou grávida! – Ela disse com uma voz chorosa.


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