- Então, como foi
o mês no Brasil? - Justin me perguntou. Estava nítido sua curiosidade.
- Um pouco
complicado. Fui investigar sobre a suposta morte da minha mãe e encontrei
somente tijolos no seu caixão. - Disse e Justin arqueou as sobrancelhas.
- Como assim
tijolos?
- Hugo. Ele forjou
a morte da minha mãe e fez com que eu acreditasse.
- Então sua mãe
não morreu? - Perguntou confuso.
- Justin, aquela
mulher que está na nossa casa é a minha mãe. - Revirei os olhos.
- Sério? Eu pensei
que estava fazendo aquilo para me irritar.
- Claro que é
sério.
- E como a
encontrou?
- Quase que o Rio
foi revirado em busca dela. Hugh mandou colar panfletos com uma foto dela,
porém não obtivemos nenhuma resposta.
- Hugh... Hum. -
Revirou os olhos.
- Eu estava quase
desistindo para falar a verdade e com raiva. Porque ela estava o tempo todo
viva e não procurou por mim. Então no dia que você teve overdose, eu saí de
casa muito puta contigo, caso aparecesse na minha frente, você ia morrer de
verdade... - Disse e ele riu. - Eu andei sem rumo e parei em uma praça, me
sentei em um banco e foi quando ela apareceu.
- Num passe de
mágica? - Perguntou irônico.
- Ela me viu
chorando e quis saber o que se passava. Quando eu a vi, não conseguia acreditar
que era ela.
- Se não fosse
você me contando, eu não iria acreditar. E você não suspeitou de nada?
- De quê? Ela
estava mendingando no meio da rua, Justin. Aquela praça era onde ela morava. -
Respondi.
- E aquele
moleque? É realmente seu irmão?
- Sim, por parte
de pai.
- Ainda encontrou
seu pai? Wow, essa história está cada vez melhor. - Ele disse esnobe e
ajeitando o travesseiro na cabeça.
- Depois que
encontrei minha mãe, obviamente quis saber quem era meu pai. Ela me disse o
nome e fomos encontrá-lo, no trabalho dele.
- Não me diga que
ele é do crime também?
- Não, ele é
advogado.
- Agora sim a
história está ficando boa. - Ele disse e taquei o travesseiro nele.
- Para de
sarcasmo. - Disse e ele riu. - Continuando, quando entramos na sua sala, ele
reconheceu a minha mãe e ela nos apresentou. Ele me conhecia já, porém eu não,
pois era muito pequena quando ele deixou de me ver. E depois disso, descobri
que tinha um irmão, que é o Lucca.
- Sua mãe sabe do
que vivemos? - Ele me perguntou.
- Sim, eu contei
tudo.
- Oh, minha sogra
deve me odiar.
- Algumas partes
eu pulei. - Revirei os olhos. - Meu pai e o Lucca não sabem. Não sei o que meu
pai faria se soubesse, ele é um homem da lei.
- Azar o dele.
Quanto menos seu pai se envolver nisso, melhor para ele. - Justin deu de
ombros.
- Tá ameaçando o
meu pai na minha frente? - Perguntei incrédula.
- Claro que não,
amor. Só estou lhe avisando. - Ele disse me puxando para o seu peito. - Aliás,
vou adorar conhecer o meu sogro.
- Você é muito
sínico. - Respondi e ele deu risada. - Escuta, amanhã você vai falar com minha
mãe e o Lucca feito gente, ok?
- Ok, ok. O Hugh
passou o mês com você?
- Quase um mês,
porquê?
- Fez isso porque
sabe que não vou com a cara dele.
- Que mentira. O
chamei para ele me ajudar com as buscas. E eu já te disse que essa implicância
é inútil, o Hugh tem a família dele e ama a esposa.
- Vou me esforçar
para acreditar.
- E você? O que
fez durante um mês? - Perguntei o olhando que mirava o teto.
- Bebi e usei
droga. - Ele deu de ombros e revirei os olhos.
- Além disso...
- Só fiz isso.
- Que interessante
em. Bela forma de resolver os problemas.
- A culpa foi sua.
- Diz que a culpa
foi minha de novo que eu meto a mão na sua cara. - Sorri falsa.
Justin gargalhou e
beijou minha testa.
- Fiquei sabendo
que roubaram cargas suas, tem ideia de quem foi? – O perguntei.
- É. – Ele bufou e
ficou tenso. – O desgraçado que fez isso foi esperto. Até agora não tive
nenhuma pista.
- Tem algum
magnata novo? Um traficante? Sei lá...
- Pior que eu
ainda não me informei sobre isso. Não me importei durante esse tempo que esteve
longe.
- Pois deveria ter
ocupado seu tempo fazendo isso.
- Eu sei que
vacilei, mais eu vou descobrir quem foi. Sempre descubro.
- Fora isso, os
negócios estão indo bem?
- Sim e você está
atrás de mim ainda. – Debochou.
- Não por muito
tempo. Eu voltei, bebê. Vai ter que se contentar com o segundo lugar. –
Debochei também.
- É uma piada? Me
avisa se for.
- Eu sou uma
mulher de palavra.
- Quer quanto
tempo para ficar em primeiro?
- Duas semanas.
- Ótimo, quem
perder leva o Jason para as aulas de natação. – Justin respondeu e arqueei as
sobrancelhas.
- Desde quando ele
faz natação?
- Desde a semana
passada. Aquele garoto tem muita energia e precisa ser desperdiçada em algo. –
Ele disse e dei risada.
- Ele precisa
voltar às aulas, isso sim.
- Concordo! Assim
vamos ter bastante tempo para foder. – Ele disse malicioso.
- Idiota. – Disse
e ele riu. – Andei pensando e acho que o Jason tem que se socializar com outras
crianças.
- Continue...
- Não seria melhor
colocá-lo em um colégio normal? Ele tem que fazer amizades da idade dele. Quero
que ele cresça como uma criança normal. – Disse contornando suas tatuagens no
peito com as pontas dos dedos.
- Você sabe o que
eu penso sobre isso.
- Sim, eu sei. Mas
você não acha que ele ficaria feliz?
- Você sabe que é
perigoso também. Sabe quantas pessoas querem nossa cabeça? Imagine se descobrem
onde o Jason estuda.
- Não seja
pessimista. Ninguém em sã consciência faria algum mal para o Jason.
- Não sei
Mellanie. – Ele disse encarando o teto.
- Por favor, amor.
Nós colocamos seguranças nos portões do colégio... – Disse e ele ficou calado.
– Amor?
- Tá bom, tá bom.
– Ele disse por vencido e dei um selinho demorado nele.
Me estirei e
peguei meu Iphone.
- Vai fazer o quê?
– Ele perguntou enquanto eu me sentava.
- Procurar um
colégio bom e seguro. – Disse olhando no Google.
- Sabe que nenhum
vai ser seguro do jeito que eu quero. – Ele respondeu.
- Se não quer
ajudar, também não atrapalha. – Respondi e Justin gargalhou.
Parei alguns
segundos para admirar ele rindo. No dia em que Deus fez o Justin, ele realmente
estava inspirado.
- Tira foto que
dura mais. – Ele piscou e balancei a cabeça.
- Shiu! – Disse e
foquei no meu celular.
Vi alguns colégios
que a estrutura era muito boa, porém os comentários dos pais deixavam a
desejar. Depois de algum tempinho, encontrei um que me agradou.
- Olha esse. –
Mostrei ao Justin. – Gostei.
- Parece ser bom.
– Ele respondeu.
- Ótimo. Amanhã
vamos lá matricular o Jason. – Disse e Justin me olhou.
- Nós? – Ele
perguntou.
- Sim, nós. –
Confirmei.
- Vou estar
ocupado durante o dia todo. Ainda quero pegar o engraçadinho que me roubou.
- Vamos pela
manhã. – Disse tomando meu celular dele.
- Mellanie, eu
disse que vou estar ocupado.
- Às 9:00 é um bom
horário. Vamos levar o Jason para conhecer o ambiente.
- Está me zoando
né? – Ele perguntou.
- Não mesmo.
- Não vou poder
ir.
- Ok, se não
quiser participar da vida do seu filho, ok Justin. – Dramatizei.
- Caramba, tinha
esquecido o quanto você consegue ser irritante. – Bufou. – Tudo bem, eu vou.
- Ótimo. – Disse
cruzando os braços.
Justin me olhou e
virei o rosto.
- Que drama! – Ele
disse me puxando e caí em cima dele.
- Andou fazendo
mais tatuagens? – Perguntei o analisando.
- Fiz algumas. –
Deu de ombros.
- Tá achando que é
gibi? – Perguntei e ele riu. – Vou fazer uma também.
- Não. O J já está
de bom tamanho.
- Mas você tem
várias...
- Eu gosto da sua
pele assim, limpa.
- Eu estava
pensando em fazer uma nas costas, o que acha? – Perguntei apenas para testar a
sua paciência.
- Não.
- Ah amor... –
Disse dengosa.
- Dessa vez não
vai funcionar.
- Droga! – Disse
rindo.
- Tá tirando com a
minha cara né? – Ele perguntou e concordei rindo.
Justin me jogou do
outro lado da cama e ficou em cima de mim, segurando meus pulsos.
- Não tem medo do
perigo? – Perguntou fitando meus olhos.
Umedeci meus
lábios.
- Eu durmo com
ele. – Disse e mordi seu lábio inferior, iniciando um beijo quente.
(...)
Logo cedo o
despertador do celular do Justin tocou.
- Quer tomar café
onde? – Justin me perguntou enquanto se vestia.
Eu ainda estava na
cama, enrolada nos lençóis e criando coragem para levantar.
- Em casa. –
Respondi.
- Então se
apressa. – Ele disse mandão.
- Deveria pelo
menos ter poupado a minha calcinha. – Disse me levantando e procurando meu
vestido que deveria estar jogado por ali.
Justin deu de
ombros e fechou o zíper da sua calça. Catei meu vestido e o coloquei, sem
calcinha mesmo. Fui ao banheiro e joguei uma água no rosto, fiz um coque
improvisado no cabelo e pronto.
- Meu iate vai
ficar aqui? – O perguntei.
- A menos que você
queira mandá-lo pra Roma de novo. – Ele disse.
- Não, está bom
aqui mesmo.
- Vamos? – Ele
disse me estirando a mão para pegá-la.
Segurei em sua mão
e saímos do quarto do iate, logo depois, saindo do mesmo.
- Bom dia, Sr. e
Sra. Bieber. – Um de nossos seguranças nos cumprimentou.
- Bom dia. –
Respondemos.
- Os carros estão
estacionados à frente. – Ele disse.
- Vem comigo? –
Justin me perguntou.
- Não, vou no meu
carro mesmo. – Disse.
- Porquê? – Ele
perguntou me olhando.
- Por nada ué. Só
quero ir no meu. – Dei de ombros.
- Ok. Quer apostar
corrida? – Ele perguntou soltando minha mão e caminhando até o seu quarto.
- Se eu não fosse
parar na farmácia, talvez apostaria.
- Vai comprar o
quê?
- Coisas de
mulheres. Nos vemos em casa, querido. – Disse entrando no meu carro e fechando
a porta.
Liguei o carro,
buzinei para o Justin e pisei fundo. Parei na primeira farmácia que vi, desci
do carro e vi dois carros pretos parados atrás de mim.
- Claro que o
Justin mandaria vocês aqui. – Disse alto para eles ouvirem.
- Para sua
segurança, senhora. – Um dos seguranças respondeu saindo do carro.
- Ah claro. –
Soltei uma risada irônica e entrei na farmácia.
Comprei meus
anticoncepcionais e uma pílula do dia seguinte, já que tinha parado de tomar
anticoncepcional quando fui para o Brasil. Comprei uma garrada d’água e tomei
ali mesmo. Saí da farmácia e lá estavam eles me esperando, assim que entrei no
carro, eles deram partida também. Ao chegar na mansão, o carro do Justin já
estava estacionado no jardim. Entrei em casa e só ouvi uns barulhos vindos da
cozinha.
Segui direto para
o meu quarto. Justin estava falando no celular. Ele olhou curioso para a sacola
da farmácia que estava em minhas mãos. A joguei dentro de uma das gavetas do
criado-mudo e fui para o banheiro. Precisava de um banho demorado. Tirei o
vestido e liguei o registro do chuveiro, aproveitei para lavar o cabelo. Saí do
banho e Justin ainda estava no celular, a conversa parecia que ia demorar. Fui
para o closet, coloquei uma lingerie e um conjuntinho branco, acompanhado de um
salto médio. Me sentei de frente a penteadeira e Justin ainda tagarelava ao
celular.
- Justin, nós
vamos nos atrasar. – Disse.
- Estou falando
com o Ryan. – Ele respondeu.
- Outra hora as
mocinhas fofocam, você nem tomou banho ainda.
- Que saco! – Ele
resmungou.
Fui secar os
cabelos e Justin reclamou ainda mais do barulho, então ele desligou e foi tomar
banho. Depois de ter secado o cabelo, prendi em um rabo de cavalo e passei
pouca maquiagem. Escolhi um dos meus óculos e coloquei dentro da minha bolsa,
junto com meu celular e uma arma. Fui procurar os documentos do Jason, porque
certamente precisaria para fazer a matrícula.
- Justin? – O
chamei entrando no banheiro.
Ele estava dentro
do box todo ensaboado.
- Han?
- Procura seus
documentos que eu vou acordar o Jason. – Disse.
- Pra quê? – Ele
perguntou lavando o rosto e me olhando.
- Para a matrícula
do Jason. – Respondi.
- Tô começando a
me arrepender.
- Termina isso
logo, bunda branca. – Disse rindo e saí do banheiro.
Me dirigi para o
quarto do Jason, Jack já estava lá o levando para tomar banho.
- Bom dia,
senhora. – Ela disse.
- Bom dia. –
Respondi. – Oi meu amor. – Disse beijando sua bochecha.
- Oi mamãe. – Ele
respondeu coçando os olhos.
- Vá tomar banho
que nós vamos sair.
- Pá onde? – Ele
perguntou.
- É segredinho.
Jack o levou para
o banheiro e fui escolher uma roupa para ele. Jason saiu do banho e fui
vesti-lo.
- Mamãe, quelo
topete. – Ele pediu enquanto eu penteava seus cabelos.
- Hum, vai ficar
gatinho de topete. – Disse e Jack pegou um gel para cabelo.
Fiz o topete que
ele tanto queria e passei um perfume.
- Amor, faz uma
pose para a mamãe tirar uma foto. – Pedi pegando meu celular.
- Assim? – Ele
ficou parado fazendo sinal de paz e amor.
- Ótimo. – Disse
rindo. – Pode sorrir?
- Sélio, mamãe. –
Ele respondeu e Jack riu do meu lado.
- Ok. Lá vai. –
Disse e tirei a foto.
Vou mandá-la para
o meu pai vê como meu rapaz está grande.
- Mellanie? – Ouvi
Justin chamar no corredor.
- Estamos indo.
Peguei na mão do
Jason e saímos do quarto.
- Wow! Swag! –
Justin disse pegando Jason nos braços.
- Oh meu topete,
papai. – Jason disse mostrando.
- Ficou maneiro. –
Justin respondeu.
Já das escadas
dava para ouvir a conversaria da cozinha.
- Estão bem
animados hoje. – Disse. – Bom dia!
Estavam todos à
mesa se servindo, pararam o que estavam fazendo e nos olharam.
- O casal se
resolveu? – Jeremy perguntou.
- Que bom que
voltaram, Justin estava um saco. – Jazzy respondeu. – Que bebê mais lindo da
titia.
- Cala a boca. –
Justin disse sentando-se e colocou Jason em sua perna.
- Onde vão? –
Pattie perguntou curiosa.
- Matricular Jason
em um colégio. – Respondi me sentando do lado da minha mãe. – Bom dia, mãe.
- Bom dia,
querida. – Ela disse sorrindo. – Que bom que resolveu colocar Jason em um
colégio.
- Também gostei da
ideia. – Pattie respondeu. – Vai ser bom para ele.
- Então, como não
foram apresentados devidamente, Justin, essa é a minha mãe Madison e meu irmão,
Lucca. – Disse.
- Prazer, Madison!
Fico feliz em ter aparecido. – Justin respondeu estirando a mão para ela.
- Prazer, Justin.
Minha filha falou muito de você. – Ela disse.
- Espero que tenha
sido coisas boas. – Justin disse.
- Talvez...
- Eai Lucca,
gostando da Califórnia? – Justin o perguntou.
Mais falso,
impossível.
- Sim. – Ele
respondeu.
- Pretende ficar
até quando?
- Um mês, depois
volto para o Brasil.
- Vamos aproveitar
bastante durante esse tempo. – Jaxon respondeu.
- Já estão amigos?
– Jeremy perguntou.
- O irmão da Mel é
legal, ao contrário de outros... – Jazzy disse e olhou para Jaxon e Justin.
- Tá achando ruim,
compra um novo. – Jaxon disse e Justin riu junto com ele.
- Dois idiotas! –
Jazzy revirou os olhos.
- Ok, não comecem
e vamos tomar café. – Jeremy respondeu.
Tomamos café
enquanto conversávamos.
(...)
- Pegou os
documentos? – Perguntei a Justin após entrarmos no carro.
- No banco de
trás. – Ele respondeu.
- Amor, você vai
na cadeirinha atrás porque o seu pai não tem muita noção das coisas. – Disse
prendendo Jason.
- Eu ouvi. –
Justin respondeu.
Me sentei no meu
lugar e Justin ligou o carro.
- Qual o endereço?
– Ele perguntou.
- Vou pôr no GPS.
– Respondi.
Ele ligou o som e
deu partida. Tocava músicas de um rapper famoso.
- Será que têm
músicas melhores que essas?
- Qual é? Esse
cara é foda.
- Jason vai
aprender palavrões novos se não tirar essa porcaria.
- Meu carro,
minhas regras. – Ele deu risinho.
- Minha mão na sua
cara, minhas regras. – Respondi e Justin gargalhou.
- Você é hilária,
amor.
Em vinte minutos
chegamos ao colégio que tinha visto na internet. Descemos do carro e tirei o
Jason da cadeira, o coloquei no chão e peguei os documentos. Ele segurou na
minha mão e na do Justin.
- Cena digna de
comercial de TV. – Justin comentou.
- Cala a boca.
Entramos no
colégio e nos informamos onde era a diretoria. A mulher da secretaria comeu o
Justin com os olhos. Desnecessária.
- Podem entrar. –
Ela disse sorrindo, assanhada.
- Você gosta dos
seus dentes? – A perguntei.
- Porque a
pergunta?
- Melhor
escondê-los, antes que eu os quebre. – Respondi a fitando.
- Amor... – Justin
disse contendo o riso. – Entra logo.
Entramos na sala
da diretoria e Justin ainda segurava o riso.
- Bom dia. Sr. e
Sra Bieber? – A diretora que aparentava ter na faixa de cinquenta anos, nos
cumprimentou.
- Bom dia. –
Respondemos.
- Sentem-se. – Ela
disse.
Nos sentamos e
sentei Jason em meu colo.
- No que posso
ajudar? – Ela perguntou.
- Viemos fazer a
matrícula do nosso filho. – Disse.
- Como se chama o
pequeno?
- Jason.
- Ele estudava em
outro colégio antes?
- Não, resolvemos
colocá-lo agora.
- Então, como é a
segurança aqui? De acordo com as nossas pesquisas, esse colégio é bem
requisitado. Filhos de importantes políticos estudam aqui, creio que seja bem
seguro. – Justin foi bem direto.
- Sim Sr. Bieber.
Nosso colégio é bem seguro, dez seguranças guardam essa instituição.
- Dez? – Justin
perguntou. – Não acha que é um número pequeno? Não gostaria de deixar meu filho
estudando em uma instituição que não tem segurança suficiente por metro
quadrado.
- Graças à Deus
não temos nenhuma ocorrência de invasão no histórico do colégio. Tudo está sob
controle. – A diretora respondeu.
- Espero que
continue assim. – Justin respondeu a olhando.
- Justin... – Chamei
sua atenção. – Vai ficar tudo bem, amor, relaxe.
- Vamos dar início
à matrícula? – Ela perguntou.
- Primeiro quero
ver o colégio. – Justin disse.
- Pois não, vou
pedir para alguém acompanhá-los.
- Não, quero que
você vá nos acompanhar. – Justin exigiu.
- Tudo bem, vamos
lá. – Ela respondeu.
Justin já estava
amedrontando a coitada da diretora.
- Para com isso. –
Sussurrei para ele.
- Não estou
fazendo nada demais. – Ele respondeu.
(...)
A diretora nos
mostrou o colégio inteiro e Jason gostou mais do bloco didático. Tinham muitos
brinquedos e aliás, estavam cheios de crianças pois já era hora do intervalo.
Ele ficou animado em ver as crianças brincando. Ele vai adorar esse lugar.
Finalmente fizemos a matrícula do Jason, amanhã mesmo ele iria começar.
- Vou mandar mais
seguranças para cá. – Justin disse enquanto entrávamos no carro para ir embora.
- Justin, é
seguro, não precisa. – Respondi.
- Só aceito Jason
nesse colégio com esse porém, Mellanie. Se não, nada feito! – Ele respondeu.
- Tá, que seja. –
Revirei os olhos. – Tem que comprar o material escolar do Jason.
- Não vai querer
que eu vá né? Ai já quer demais. – Ele respondeu.
- Não. Nem eu vou,
vou pedir a minha mãe e a sua. – Respondi.
- Ótimo. Vou me
ocupar o dia inteiro.
Ele pisou fundo e
logo chegamos à mansão.
- Vou para o
galpão. – Ele disse estacionando.
- Tá bom. – Soltei
Jason da cadeira que saiu correndo só Jesus sabe para onde.
- Cadê meu beijo?
– Ele perguntou.
Tive que entrar no
carro de novo para beijá-lo. Mesmo com o ar-condicionado ligado eu sentia meu
corpo queimar. Minha abstinência por sexo não tinha passado.
- Sai logo desse
carro, antes que eu nos tranque aqui dentro e foda aqui mesmo. – Justin disse e
dei risada.
- Tchauzinho bebê.
– Mordi seu lábio inferior com força e saí do carro.
Justin deu partida
e entrei em casa.
- Alguém viu o
Jason por aí? – Perguntei vendo minha mãe e a Pattie assistindo TV na sala.
- Acho que ele foi
ver os cachorros com os meninos. – Pattie respondeu.
- Ok, tenho uma
coisinha para vocês.
- O quê? – Minha
mãe perguntou.
- Jason vai
estudar amanhã, preciso que comprem o material escolar dele. Vou trabalhar e
não posso. – Disse.
- Tudo bem. Essa
casa está um tédio mesmo. – Disse a Pattie.
- Oh mãe. – Abri
minha bolsa e peguei um dos meus cartões. – Se quiser comprar alguma coisa para
você.
- Não precisa,
filha. – Ela disse.
- Precisa sim. –
Pattie pegou da minha mão e entregou a minha mãe.
Meu celular
começou a tocar, o peguei e vi o nome da Lilly no visor.
- Divirtam-se. –
Disse e me afastei para atender o celular.
- Mellanie? – Ela
disse assim que eu atendi.
- Oi. – Respondi.
- Preciso te
contar uma coisa. – Ela disse aflita. – Meu Deus, eu não sei como isso foi
acontecer.
- Ok, agora está
me deixando preocupada.
- Eu não sei o que
fazer. – Ela suspirou fundo.
- Primeiro você
tem que me dizer o que aconteceu para eu te ajudar.
- Eu estou
grávida! – Ela disse com uma voz chorosa.
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Continua?
Obrigada pelos comentários!
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