Dangerous Life 3° - Capítulo 2 - Brazil

Com lágrimas nos olhos, me direcionei para o quarto do Jason. Do corredor dava para ouvir coisas sendo quebradas no nosso quarto. Fechei os olhos com força e respirei fundo, limpei minhas lágrimas e girei o trinco, entrando no quarto do meu pequeno. Me aproximei da cama e ele ainda dormia. Tão pequeno e indefeso, eu não queria, mais iria separá-lo de seu pai.

- Amor, acorde! – disse mexendo em seus cabelos.

Jason resmungou e virou-se para o outro lado.

- Vamos, Jason! – disse baixinho.

Consegui arrancá-lo da cama e dei banho nele. 

- Pa onde a gente vai, mamãe? – ele perguntou curioso enquanto eu arrumava seu cabelo.

- Você vai viajar com a mamãe. – disse.

- E o papai? Vai tamém? – ele perguntou animado e respirei fundo para não chorar.

Seria um mês difícil para nós três.

- Não amor, seu pai não vai com a gente. Mas eu prometo que a gente vai se divertir bastante. – disse tentando transparecer uma animação falsa. 

- Ah. – ele murmurou.

Me desculpe por isso, Jason. 

(...)

- Vai sair, Mellanie? – Jeremy me perguntou assim que cheguei à sala com Jason nos braços.

- Na verdade, vou viajar. – disse colocando Jason no chão.

Ele foi abraçar o Jeremy.

- Justin vai também? – ele perguntou pegando Jason nos braços e beijando sua testa. – Você tá bem bonito, em. – fez cócegas na barriga do Jason, que riu.

- Não. – disse.

- Aconteceu alguma coisa? Estou te sentindo bem abatida. 

- Pergunte ao seu filho. Diga a Jazzy, Jaxon e Pattie que me perdoem por não me despedir deles, mas eu preciso realmente ir agora.

- Quando você volta? 

- Daqui a um mês. – disse e ele arregalou os olhos.

- Um mês é muito tempo, Mellanie. Não pode deixar o Jason tão longe de nós por tanto tempo assim. – ele disse.

- Você sabe que eu posso, Jeremy. – disse pegando Jason nos braços. – Converse com o seu filho e entenda o motivo. Eu sinto muito. – um nó se formou em minha garganta.

- Venha cá! – Jeremy me chamou para um abraço e foi o suficiente para que eu começasse a chorar de novo. – Ah não, Mellanie! – ele disse afagando meus cabelos. – Tudo vai se resolver, não chore.

- Obrigada, Jeremy. – solucei. – Você sabe que é um pai para mim, mas seu filho é um grande idiota.

- Eu vou conversar com o Justin. Já está na hora dele se comportar como homem, não criei um moleque. – ele disse separando o abraço e me olhando. – Não demore, sentiremos saudades.

- Eu também vou sentir de vocês. – limpei minhas lágrimas. – Dá tchau para o vovô, Jason. 

Jeremy pegou seu neto no colo e o abraçou. 

- Quem vai brincar com o vovô agora? – Jeremy perguntou olhando para o meu pequeno.

Meu coração se quebrou de novo. Eu não queria separá-los, não queria.

- Desculpe Jeremy, eu não queria está fazendo isso. 

- Tudo bem, Mellanie. Eu entendo você e não tiro sua razão. – ele disse e sorri fraco.

- Nós precisamos ir. – disse.

- Acompanho até a porta. Quem vai levá-los? 

- Pedi a um dos seguranças. 

- Ok.

Jeremy levou Jason nos braços até chegarmos ao carro que estava estacionado à frente. Nossas malas já estavam dentro do porta-malas. Entrei com Jason no carro, e ele deu tchau para o Jeremy enquanto o carro entrava em movimento. Respirei fundo. De agora em diante, eu tinha que ser forte, como eu sempre fui.

(...)

Quase quatro anos depois, estava de volta ao Brasil, precisamente Rio de Janeiro. Jason reclamou de calor logo assim que pisamos em solo brasileiro. Para um mini californiano, o sol aqui no Brasil judiava. Ri dele incomodado com suas peças de roupas e tirei sua blusa, o deixando somente de short e tênis. Paramos em um heliporto clandestino, Hugh como sempre, havia preparado tudo, até alugado uma casa para mim. O que era ótimo, não queria ficar em Hotel. A casa alugada ficava perto de Copacabana, saudades desse lugar. Amanhã meus homens chegariam aqui, não poderia ficar aqui de cara limpa, ainda mais com o Jason. Chegamos à casa, e na verdade era uma mansão. Os quatro seguranças que tinham vindo comigo, ficariam na segurança da casa até os outros chegarem. Dois colocaram minhas malas para dentro da mansão e tomei um breve susto quando vi funcionários à minha espera.

- Oi! – disse em inglês e me olharam confusos.

Droga Mellanie, esqueceu que está no Brasil? Sorri sem graça. 

- Oi! – disse em português dessa vez. – Quem os contratou? 

- Não sabemos senhora, mas fomos contratados para servi-la o tempo que passar aqui. – uma senhora disse.

Demorei alguns segundos para entende-la. Precisava treinar meu português.

- Ótimo. – respondi. – Ahm, esse é meu filho Jason. – apresentei meu pequeno que olhava curioso a nova casa.

- Ele é tão lindo, parece um anjinho. – outra funcionária comentou.

- Obrigada. Preciso que me ajudem com as malas e preparem algo para comer. 

- Sim, senhora! 

Duas me acompanharam com as malas e outras duas foram para a cozinha. 

- Esse é o melhor quarto da casa. – uma funcionária disse abrindo a porta.

Era realmente grande e luxuoso. Hugh foi exagerado dessa vez. Elas colocaram as malas para dentro do quarto, e sem que eu precisasse mandar, começaram a arrumar no closet. Coloquei Jason na cama e fui dar uma olhada no quarto.

- Você quer dormir com a mamãe? – o perguntei e ele assentiu com a cabeça.

- Você está um porquinho. Que tal tomar um banho? – perguntei e ele negou com a cabeça.

- Calô, mamãe. – ele reclamou e ri fraco.

- Você vai voltar para Los Angeles bronzeadinho. 

Vi que uma empregada iria abrir minha maleta de armas.

- Essa não precisa. Só coloque dentro do closet. – disse e ela assentiu.

Liguei a TV e fiquei procurando algum canal de fora para o Jason assistir. Ele não iria entender nada de português mesmo. 

- Quelo bob. – ele disse olhando para a TV.

- Quando que você não quer em? – o perguntei.

Finalmente encontrei um e deixei ele assistindo. Na verdade não era Bob Esponja, mas ele não tinha muitas escolhas. Peguei meu celular e liguei para o Hugh.

- Como foi a viagem? – ele perguntou assim que atendeu.

- Tranquila. – respondi em português. – Preciso que venha para o Brasil. 

- Quê? – ele perguntou sem entender nada.

Senhor, já estou fazendo confusão com os idiomas. Ri de mim mesma.

- Tranquila. – disse em russo. – Preciso que venha para o Brasil.

- Tem que ser eu mesmo? Você sabe que não podemos vacilar aqui. – ele disse.

- Sim Hugh. Tem que ser você. Eu sei que têm muita gente competente ai, coloque alguém para supervisionar tudo e venha para cá. – disse.

- Isso é uma ordem?

- O que você acha? – retruquei.

- Quando quer que eu vá? – ele perguntou.

- O mais rápido que puder.

- Estamos tendo um problema com um governador aqui, assim que mandarmos ele para o saco, eu vou para o Brasil. – ele disse.

- Ótimo. Então tratem de mandá-lo logo. – dei ordem.

- Sim, senhora. – ele brincou.

- Você exagerou na casa. – disse.

- Que nada! Acha que a Dama do Tráfico iria ficar em uma casa qualquer? Tem que ser a altura. 

- Palhaço. Alguma reunião aqui?

- Por enquanto nossos sócios não sabem que você está no Brasil. Assim que eu chegar, cuidaremos disso.

- Ok! Vou desligar, até breve.

- Até! Cuide-se e não ande desarmada por ai. Você sabe como é a criminalidade desse país. – ele alertou e dei risada.

- Sortudo é o bandido que ousar me roubar. – disse e ele riu. – Tchau.

- Tchau Senhora Presidente. – ele zombou e desligou.

Ri fraco e encarei as duas empregadas paradas me olhando.

- Tudo pronto, senhora! – uma delas disse.

- Ok, podem ir. 

Elas se retiraram e fui até o Jason.

- Quer tomar banho de banheira comigo? – perguntei e ele assentiu com a atenção voltada para a TV.

Fui até o banheiro e coloquei a banheira para encher. Fiquei encarando o nada e pensando no quanto a minha vida tem seus altos e baixos. Dias atrás eu estava super bem e agora me encontro nessa. Ok, não posso ficar pensando nisso.

- Mamãe! – me assustei com Jason me chamando. – Tocanu. 

Ele disse segurando meu celular.

- Obrigada meu amor. – dei um beijinho nele e peguei meu celular.

Era a Caitlin.

- Alô? – disse ao atender.

- SUA CACHORRA, FILHA DA PUTA! COMO VOCÊ VIAJOU SEM SE DESPEDIR DE MIM? – ela surtou e dei risada.

- Me desculpa, Caitlin! Eu tinha que vim embora logo. – disse.

- Eu estou super chateada com você. – ela resmungou.

- Sério, eu queria muito me despedir de você...

- Eu só te desculpo porque foi uma justa causa. – ela suspirou. – Não sei como o Justin foi capaz de fazer isso com você. Eu vou matá-lo quando o ver. 

- Uma hora ou outra isso iria acontecer, não é mesmo? – disse sentindo a tristeza me invadir de novo.

- Não ia. A culpa é daquela desgraçada da Emily.

- A culpa é dele também. – disse.

- Realmente, não tem como defender o Bieber e nem vou fazer isso. Ele mereceu!

- Eu estou me sentindo tão mal, separar o Jason deles... – suspirei.

- Não se sinta. Você é a mãe e tem o direito de ficar com ele. Nós iremos sentir saudades, mas fazer o que né? – ela murmurou triste.

- Não fica assim, não quero chorar de novo. – disse respirando fundo.

- Tudo bem, vamos mudar de assunto. – ouvi ela respirar fundo também. – Me conta, como tá o clima ai?

- Muito quente. Jason já chegou reclamando do calor. – disse e olhei para Jason que estava tentando tirar seus tênis.

- Imagino. Nosso gringozinho não é acostumado com altas temperaturas. – ela disse e rimos.

- Ele está muito impaciente. Você não tem noção. 

- Quero falar com ele. 

- Ok. – disse e afastei o celular do ouvido. – Jason, a tia Cait quer falar com você.

Coloquei no viva-voz. Caitlin trocou algumas palavras com o Jason e teve que desligar. Lembrei que deixei a banheira enchendo, por pouco não transbordou. Levei Jason para o banheiro, o despi e o coloquei na banheira. Fiz o mesmo e entrei. Ficamos um bom tempo brincando com a espuma.

(...)

Depois do banho, fomos comer alguma coisa. Jason estranhou a comida, mas acabou comendo. Já eu, tive boas lembranças de quando a minha mãe cozinhava. Estar no Brasil me fez sentir mais conectada com ela do que nunca. Precisava visitar seu túmulo. Voltei para o quarto com o Jason e ficamos deitados assistindo, ele logo dormiu cansado da viagem. Me levantei devagar para não acordá-lo e fui me arrumar, coloquei um vestidinho solto, amarrei meus cabelos, peguei um óculos escuro, minha bolsa e coloquei minha arma dentro. Peguei a chave da BMW alugada e desci, atrás das empregadas.

- Vou dar uma saída. Caso o Jason acorde, me liguem. – disse entregando um papel com meu número para uma delas.

- Sim, senhora! – elas responderam e caminhei até a porta da saída.

- Senhora, precisa de escolta? – um segurança na porta perguntou.

- Não. Está tudo bem. – respondi. – Fiquem todos aqui fazendo a segurança da casa.

Ele assentiu e entrei no carro. Liguei o mesmo e coloquei no GPS o endereço do cemitério onde minha mãe foi enterrada. Manobrei saindo dali e ganhando as ruas. Passei por em frente à praia e senti saudades desse clima maravilhoso. As pessoas lotavam as praias, nesse sol escaldante. No meio do caminho, vi um floricultura e parei para comprar flores. Comprei rosas vermelhas, minha mãe gostava. Depois desse tempo todo sem ela, falar da mesma no passado, fazia meu peito doer. Foram tantas coisas acontecendo na minha vida ao mesmo tempo, que não tive tempo direito de sofrer o seu luto. 

Primeiro que Hugo fez questão de transformar a minha vida um inferno depois que nos mudamos para Los Angeles, em seguida fui vendida, engravidei, Yure apareceu na minha vida, depois Justin. E agora estou aqui, indo pedi-la desculpas por tê-la “esquecida”. Parei em frente ao cemitério e respirei fundo pegando as rosas. E como num flashback me lembrei exatamente no dia do seu enterro, foi o dia mais triste da minha vida. Entrei no cemitério e senti meu corpo se arrepiar, eu não gostava desses lugares.

- Boa tarde, senhorita! – disse um senhor aparecendo do meu lado, me assustando. – Me perdoe, não foi a intenção. Procura algum túmulo em especial? 

Acho que era o cuidador daqui. 

- Sim! Madison Fox. – respondi.

- Me acompanhe. – ele disse e o segui.

Passamos por vários túmulos e te longe avistei o da minha mãe. Senti meu coração doer.

- Aqui está. – ele disse.

- Obrigada. – respondi e ele afastou-se.

Encarei o túmulo da minha mãe.

Madison Fox – Amada mãe.

         (1967-2011)

Me aproximei do túmulo e me agachei olhando a sua foto.

- Oi mãe. – sussurrei e foi como todos os acontecimentos ruins da minha vida estivessem acontecendo de novo.

Comecei a chorar que nem uma recém-nascida. Eram como facadas atravessando meu peito.

- Me desculpe não ter vindo antes. – disse entre soluços. – Eu sinto tanto a sua falta. Eu matei o Hugo, mãe. Eu vinguei a sua morte. – sorri orgulhosa em meio a lágrimas. – Eu queria tanto que estivesse comigo, tantas coisas aconteceram comigo e você não estava presente. Você está cuidando de mim ai em cima? Porque aqui na Terra eu estou sofrendo tanto. – já sentia minhas lágrimas molhar minha blusa. – Porque você me deixou? – perguntei com raiva. – Não vê o tanto que eu sofri? O Hugo não era a pessoa que você pensava, mãe. Olha o que ele fez com a minha vida. As coisas seriam tão mais fáceis com você aqui. – respirei fundo. – Você tem um neto lindo, apesar dele parecer mais com o pai do que comigo. – sorri fraco, mas voltei a chorar quando lembrei do Justin. – Você viu o que ele fez comigo, mãe? Eu o amo tanto, porque ele me traiu? Devo ser a pior pessoa desse mundo para Deus não gostar de mim. Hoje está doendo tanto, que nem no dia do seu enterro. Farão quatro anos que eu não te vejo, não vejo o seu sorriso, não sinto o seu abraço, e nem ouço você chamar meu nome. Por favor, cuide de mim, eu estou me sentindo tão sozinha. – disse fungando e coloquei as rosas em cima do seu túmulo. – Eu sei que são suas preferidas. – sorri. – Eu te amo. – sussurrei e aos poucos fui me afastando do túmulo.

Aquela sensação horrível de perda tinha voltado com tudo. Mesmo vingando a morte da minha mãe, o vazio aqui dentro não tinha sido tampado. E agora, me parecia que tinha ficado maior. 

Justin’s POV

Que merda eu tinha na cabeça quando resolvi me drogar naquela maldita noite? Sei que não deveria ter passado dos cigarros de maconha, mas a adrenalina já corria em minhas veias e pedia por mais. Eu estava fora de mim e acabei desgraçando de vez a minha vida. A Mellanie não quis me escutar, eu não queria ter ficado com aquela filha da puta. Eu estava drogado, porra! Já chorei, já quebrei tudo, e agora estou aqui secando um litro de Uísque, celebrando o grande filho da puta que eu sou. Ainda bem que a vadia da Emily está servindo de comida para os urubus, porque com certeza eu iria matá-la. A culpa é dela por estar acontecendo tudo isso. Não consegui impedir a Mel de ir embora e nem posso ir atrás dela, se não, ela pede o maldito divórcio. Que inferno! Eu amo aquela mulher e eu não sei o que fazer esse mês longe dela. Tomei um gole de Uísque no gargalo mesmo e encarei sua aliança em minha mão, dentro tinha meu nome. Eu me sentia um inútil, dessa vez eu não podia ir buscá-la para a nossa casa, porque essa é a nossa casa e é aqui que ela deve ficar. Meus pensamentos foram interrompidos com a porta do meu escritório sendo aberta, isso me fez lembrar que a Mel entra sempre sem bater, que caralho! Até isso me faz lembrar dela. Queria mesmo que fosse ela, porém era meu pai. Já vi que ele veio encher meu saco.

- Estou sem cabeça pra isso. – avisei logo guardando a aliança da Mellanie na minha gaveta.

- Eu não quero saber. Nós precisamos ter uma conversa séria. – Jeremy disse.

- Eu não quero conversar, quero ficar sozinho. – disse e tomei outro gole.

- O que você fez dessa vez com a Mellanie? – ele perguntou sentando-se de frente para mim.

- Isso não te diz respeito. – disse bufando.

- Justin, eu não criei nenhum moleque, eu estou criando homens, então comece a agir feito um. Me diz logo porra, o que você fez com ela? – ele perguntou arrogante.

Meu bom humor vem do meu pai.

- Ela me viu beijando uma vadia. – bufei.

- O quê? – ele perguntou incrédulo. – Tu traiu a Mellanie? Que porra tu tem na cabeça? 

- Eu estava fora de mim, usei muita droga. E eu também não sei que merda eu tenho na cabeça. – disse irritado.

- A droga pode te deixar de bem com a vida naquela hora que tu tá usando, mas e depois? Pensei que tivesse deixado essas porcarias de mão. Isso é coisa para traficantizinho, Justin! 

- Fala como se nunca tivesse usado. – revirei os olhos.

- Usei sim. Mas já parou pra pensar no lugar que tu está hoje? Se algum inimigo te pegar drogado por aí, dá um fim em dois tempos.

- Eu estava dentro da minha boate...

- Idai? Acha mesmo que eles não frequentam as tuas boates? 

- Eu já estou grande demais para ficar ouvindo lição de moral. Pode dar o fora do meu escritório? Eu quero ficar só! – disse irritado tomando mais um gole.

- Quero que tu tenha cuidado nas coisas que faz. Pensa antes, Justin! Nessas tuas vaciladas, a Mellanie vai embora e não volta mais.

- Claro que volta! Ela me ama. – bati na mesa com raiva.

- Ninguém vive só de amor. – ele disse.

- Os seus dois casamentos não deram certo, quem você pensa que é pra dar palpite no meu? – disse sem paciência.

- Eu ainda sou o teu pai. Tu saiu desse saco aqui, moleque. Eu que te coloquei nesse cargo ai que tu tá hoje, me agradeça por isso. Só estou te alertando porque eu gosto muito da Mellanie e gosto do meu neto também, se você fizer mais merdas ela vai embora pra nunca mais voltar. 

- Tem mais alguma coisa pra falar? – perguntei.

- Não. – ele disse levantando-se. – Vira homem, Justin. – deu as costas e saiu do meu escritório.

Tomei a última dose de Uísque e joguei a garrafa vazia na porta, se partiu em vários pedaços.

- QUE INFERNO! 

Esse vai ser o pior mês da minha vida, disso eu tenho certeza.

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Continua?

Obrigada por todos os comentários!

Chorei junto com a Mellanie.

Que bom que vocês estão animadas para essa temporada, eu também estou!

Galera, eu leio todos os comentários ok? Então não deixem de comentar por pensarem que eu não leio. Vi alguns comentários sobre isso.

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Criem uma tag, porque tô com preguiça.

ATENÇÃO: Quem souber fazer um banner para o blog, ficarei muito agradecida. Ali ainda tá como 2° temporada, foi eu que fiz, porém minha especialidade é só escrever mesmo. Quem puder, entra em contato comigo (88) 98365457.

Até a próxima postagem, comentem beleza?

Amo vocês. <3