Fanfics - Justin Bieber

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dangerous Life 2° - Capítulo 51 - Bye-bye Emily

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Emily de branca, ficou vermelha de tanta vergonha. Meu queixo ainda estava no chão.

- Quero você no galpão em menos de 30 minutos, Christian. – Justin disse.

- Tá bom cuzão. – Chris respondeu.

- Vamos, Mel. – Justin pegou em minha mão me arrastando.

- Mellanie? – Chris me chamou. – Não viu meu pau não né?

Gargalhei sem olhar para trás.

- Infelizmente não, o Justin não deixou. – respondi e ouvi Chris rir.

Caminhamos até a saída e Justin bateu a porta atrás de nós.

- Que assanhamento é esse com o Chris? – Justin perguntou me olhando, assim que chegamos ao carro.

- É só brincadeira. – dei de ombros. – Ele é meu amigo também.

- Não gosto nada disso. – ele disse entrando no carro, entrei em seguida e retomei a conversa.

- Você com ciúmes do Chris? Pelo amor né?

- Você não conhece o Christian. – Justin disse e deu partida.

- Ele nunca faltou com desrespeito comigo.

- Mas o incrível é que sempre que brigamos, quem vai te consolar? O Christian. – ele disse irônico.

- O que é que tem? É sinal de que ele se importa comigo.

- Vou fingir que acredito que é só isso mesmo. – ele respondeu e arqueei as sobrancelhas.

- Justin, ele é seu amigo. – disse indignada.

- Mas continua tendo um pau. – ele respondeu.

- Me deixa em casa.

- Nós vamos para o galpão.

- Se eu for, a gente vai discutir com certeza. Porque hoje você tá um porre de chato. Me deixa em casa. – disse cruzando os braços.

- Agora dizer o que eu penso, ofende? – ele perguntou, reversando seu olhar na estrada e em mim.

- Ofende sim. Pelo fato de você desconfiar de um dos seus melhores amigos. Me deixa em casa, por favor. – pedi.

- Ok. – ele respondeu e demos fim na nossa conversa nada agradável.

Chegamos em casa, assim que Justin estacionou abri logo a porta do carro para sair.

- Não vai ficar com raiva né? – ele me perguntou.

- Não. – respondi rápido e saí.

Assim que subi as escadarias, Justin saiu cantando os pneus. Entrei em casa e encontrei Jazzy conversando com a Erin, enquanto Jason brincava no tapete.

- Voltou cedo! – Jazzy disse a me ver.

- Achei melhor voltar pra casa, Justin já começou a encher meu saco. – disse me jogando no sofá.

- Por quê? – Erin perguntou curiosa.

- Com ciúmes do Chris. – respondi.

- Christian Beadles? – ela perguntou e assenti com a cabeça. – Ué, mas eles são tão amigos, desde pequenos.

- Eu te falei mãe, Justin tem muitos ciúmes da Mel. – Jazzy disse.

- Eu pensei que não fosse tanto. – ela disse.

- 80% das nossas brigas são por conta de ciúmes.

- É porque ele te ama. – Erin disse sorrindo.

- Imagine se não amasse. – disse e ela riu.

- Cadê o resto do pessoal? – perguntei.

- Meu pai e Jaxon saíram, acho que foram buscar a Stefane. E a Pattie deve estar no quarto. – Jazzy respondeu.

- Eu vou fazer algumas ligações. Preciso saber das coisas que estão rolando na Rússia. – disse me levantando.

- Ah é, ás vezes me esqueço que minha cunhada é foda. – Jazzy disse e ri fraco.

- Às vezes eu só queria esquecer disso. – me agachei para conversar com o Jason. – Vem assistir desenhos com a mamãe? – estiquei os braços pra ele.

Jason assentiu com a cabeça e levantou-se. O peguei nos braços, acho que meu bebê tá crescendo. Jason deu tchauzinho pra elas e subimos as escadas, enquanto ouvia Erin elogiá-lo. Ao chegarmos ao quarto, coloquei no seu canal favorito de desenhos e peguei meu celular para ligar para Hugh. Fiquei pelo menos uma hora conversando com o Hugh, ele me deixava a par de tudo. Apesar de a Rússia estar em uma crise econômica horrível, meus negócios iam bem. Aliás, os drogados só não arranjavam dinheiro para comer, mas para comprar drogas, eles conseguiam rapidamente. Por um lado acho lamentável e por outro não. Talvez eu seja um pouco anja, um pouco demônia.

Justin’s POV

Eu não sei o que acontece. Eu consigo sentir ciúmes da Mellanie até com os meus amigos. Com certeza ela deve ter ficado chateada comigo, ela fez bem em ter ficado em casa. Melhor evitar brigas. Esperei o Christian chegar, para poder ter uma reunião diária com todos, no caso, eu, Chris, Ryan e Chaz. A rota que fazíamos o contrabando, os tiras haviam descoberto, então tínhamos que criar outra. Ou era isso, ou íamos ter prejuízo.

- O jeito é abrirmos caminho no meio do mato. – Ryan disse.

- Concordo, só atrasaria um pouco as cargas, mas é a única solução. – respondi.

- Então, temos que começar logo. – Chaz disse. – Tipo hoje, se possível até agora.

- Você fica encarregado de falar com os capangas para conseguir maquinas para começar essa nova estrada de terra, pode derrubar tudo. – disse.

- Beleza, vou lá falar com eles. – Chaz disse levantando-se e em seguida abandonando a sala.

- Cara, que ressaca. Não consigo pensar em nada. – Chris disse tomando água pela vigésima vez, desde que ele chegou aqui.

- Só consegue pensar na foda com a Emily. – disse e Ryan me olhou rapidamente.

- Quê? Tá comendo a Emily, Chris? – Ryan olhou para ele.

- Foi só uma foda, e mal sucedida por acaso. Justin chegou atrapalhando. – Chris disse revirando os olhos.

- Me ligaram dizendo que tu tinha tomado chá de sumiço, não atendia as ligações, quando chego à casa dele, ele tá comendo a vadia da Emily na sala. – disse e Ryan gargalhou.

- Aí os otários aqui ficam preocupados com nada, enquanto ele tá metendo sem se importar com o resto. – Ryan disse e Chris riu.

- Qual é? Ela era a única da minha lista que eu não tinha pegado ainda. Já comi, então... – ele deu de ombros como se dissesse “tanto faz, como tanto fez.”

- Vou rir muito da sua cara quando você achar uma garota e ficar de quatro por ela. – disse.

- Talvez, ela que fique. Mas no caso, de quatro para mim. – Chris disse e gargalhamos.

- Patético. – Ryan disse rindo.

(...)

Estávamos no meio do mato, enquanto as máquinas trabalhavam, derrubando árvores e limpando tudo.

- Tá ligado que tem que ligar para o Josh? – Ryan quase gritou para que eu pudesse ouvi-lo.

Josh é o encarregado que cuida das coisas por mim na Itália. Ele é confiável e já era meu 
correspondente em Roma.

- To. Depois eu ligo. – o respondi.

- Eu ainda não entendi o que você quer com o Renan. – Chris me perguntou.

- Tu é curioso, em viado. – disse e ele deu de ombros.

- Tá fazendo negócios com ele? – Chris continuou perguntando.

- Até parece que vou fazer negócio com quem não tem onde cair morto, em Chris.

- Nunca se sabe o que passa nessa cabeça de vento... – Chris disse e dei um soco de leve no braço dele.

- Meu ovo.

- Agora fiquei curioso também. – Chaz disse.

- Depois vocês irão saber. São de sete meses? – perguntei.

- O Ryan é de cinco meses. – Chris disse rindo.

- Cala a boca tampinha. – Ryan disse.

Renan’s POV

A proposta do Bieber era tentadora. Apesar de eu não ter muitas escolhas, ele estava me oferecendo uma boa grana, e a Emily nunca passou de uma vadia, sem diferença alguma com as demais. A única diferença era que queríamos dar um golpe na Mellanie, mas como isso não vingou, o que eu faria mais de certo agora, seria entregar a cabeça dela para o Bieber e me salvar. Assim que cheguei à merda de casa que eu estava morando, liguei para a Emily. Demorou um pouco pra vadia me atender.

- Oi Renan. – ela disse assim que atendeu.

- Emily? Tá ocupada? – perguntei.

- Você sabe que para você nunca estou ocupada. – ela respondeu e dei um sorriso de lado.

- Vamos nos encontrar. – disse.

- Aonde? – ela perguntou.

- Só não te convido pra vir aqui, porque você sabe as condições que essa maldita casa se encontra. E você merece algo melhor... – disse galanteador e ouvi sua risada.

- Ah Renan, deixa de besteira. Eu posso ir ai. – Emily disse.

- Pode mesmo? – perguntei.

- Claro. – ela respondeu. – Só vou me arrumar e já chego ai.

- Ótimo. – disse sorrindo. – Vem logo.

- Sempre apressadinho. – ela riu. – Até logo, beijos.

Me joguei no sofá sorrindo e peguei um cigarro, o acendendo e logo tragando. Essa ia ser fácil. Demorou pelos menos trinta minutos para Emily chegar. Deixei meu celular em cima do sofá, no gravador. Liguei logo e fui abri a porta, Emily logo abriu um sorriso para mim, a puxei pela cintura e a beijei.

- Sentiu saudades? – ela perguntou separando seus lábios dos meus.

- Claro. – sorri falso. – Entra.

Ela entrou e passei a chave na porta. A direcionei para sentar no sofá, próximo a mim, o gravador já estava ligado mesmo, agora era só tirar as informações dela.

- Sabe Emily, eu estava pensando aqui. Se nosso plano de roubar a Mellanie tivesse dado certo, eu não estaria nessa casa caindo aos pedaços. – disse como quem não quer nada.

- Nosso? Você que começou com a ideia... – ela disse dando de ombros.

- Vai negar que não estava participando também? – disse num tom brincalhão.

- Claro que não né Renan, estávamos juntos nessa e íamos arrancar uma boa grana dela. 
Mas por um lado foi melhor assim, se o plano tivesse dado certo e ela tivesse descoberto que fomos nós dois, íamos nos procurar até no inferno. – ela disse tirando seus saltos e colocando em cima das minhas pernas.

Peguei em seus pés e comecei a massageá-los.

- Realmente. Mas foi você que não quis dar continuidade. Não quis porque mesmo? – perguntei curioso.

Eu nunca soube o porque.

- Ham... – ela disse pensativa, me parecia estar procurando uma desculpa para falar. – Eu tive medo dela descobrir. Ela não é tão burra como pensávamos. – ela riu.

- De burra ela não tem nada. Não é atoa que to na lama. – disse revirando os olhos.

- Mas a gente pode dar um jeito nisso. Logo agora que sou gerente da On Fire central, sei lá, posso desviar dinheiro para você. – ela disse e sorri internamente.

Além dela confessar o que fez, estava bolando outro plano. Essa Emily sempre me surpreendendo.

- E você acha que ela não iria descobrir? – perguntei a olhando.

- Não, tem algumas formas de maquiar as faturas do mês. Ela tem muito dinheiro, nem vai sentir falta... – ela riu.

- Você sempre me surpreendendo, Emily. – disse e ela sorriu.

- Então, você me chamou aqui só para conversar? – ela perguntou mordendo os lábios.

Puta! Uma puta bem gostosa.

- Claro que não. Vem cá. – disse a puxando para o meu colo.

- Nós vamos nos divertir muito hoje. – ela disse sentando de pernas abertas em meu colo, e colocando suas mãos em meu pescoço.

- Não tenho dúvidas disso, Emily. – sorri fraco.

Selei nossos lábios e logo meti minha mão debaixo da sua blusa, apertando seus seios. Eu 
ia aproveitar bastante ela, porque essa seria a última vez.

(...)

- Uau! Isso foi demais. – Emily disse ofegante saindo do meu colo.

- Quer tomar alguma coisa? – perguntei pegando minha cueca e a vestindo.

- Tem alguma bebida ai?

- Claro. Espera um pouco. – disse e peguei meu celular em cima do sofá.

Obviamente que parei a gravação antes de começarmos a foder. Fui até a cozinha e peguei a minha última garrafa de Uísque, sem problemas, com a grana que Bieber me daria, eu ia poder comprar mais. Despejei o liquido em dois copos, abri uma das gavetas e peguei uma surpresinha para a Emily. Joguei o comprimido dentro do copo e mexi, esperando dissolver. Mexi mais um pouco e peguei meu copo, voltando para a sala. Entreguei o copo para Emily, e sem hesitar ela tomou um bom gole.

- Então, você vai dar início a esse plano mesmo? – a perguntei.

- Qual? O da boate? – ela perguntou.

- Sim.

- Claro. Eu vou te ajudar nessa. – ela disse piscando e tomando mais um gole.

Fiquei puxando mais assunto, até que ela começou a ficar sonolenta. E em instantes adormeceu no sofá. Sorri e larguei meu copo, procurei na sua bolsa, o celular. Com certeza deve ter alguma coisa. Eu não seria burro em perguntar logo se ela tem um filho, ela iria desconfiar. Encontrei seu celular e estava bloqueado, bom...Com isso o Bieber ia ter que se virar. Peguei meu celular e liguei para ele.

- Conseguiu? – ele perguntou assim que atendeu.

- Claro. – disse convencido.

- Ótimo. Vou mandar um dos capangas te buscar ai.

- Estou com a Emily desacordada aqui.

- Deixa-a trancada. Vou precisar dela depois, se bem que você foi esperto em.

- Eu sou esperto. – disse.

- Bem menos, Renan. Aguarda ai. – ele disse e desligou na minha cara.

Revirei os olhos. Ok Renan, pense na grana que você vai ganhar depois disso.
Fui me vestir e depois levei Emily para o quarto onde eu dormia, a deixei trancada. Não tinha como fugir e ela não vai acordar agora. Não demorou muito para que um capanga chegasse, entrei no carro e me deram uma venda.

- Pra quê isso? – perguntei.

- Coloca e fica calado. – ele respondeu.

- Não precisa disso. – rebati.

- Cara, só coloca essa merda e cala a boca. – ele disse rude.

Não falei mais nada e coloquei a venda. Vi nada o caminho inteiro. Ao chegarmos lá, pude tirar a venda. O galpão ficava no meio do mato, Bieber foi esperto. O capanga foi me empurrando até chegar lá dentro, que otário. Ele me levou até uma sala, onde encontrei Bieber e seus amigos idiotas.

- Então Renan... – Bieber disse ao me ver.

- Eu gravei ela confessando sobre o golpe. – respondi.

- E sobre o filho? – ele perguntou.

- Eu não perguntei diretamente porque ela iria desconfiar. Mas trouxe o celular dela para ver se tem algo quanto isso. – disse colocando o aparelho em cima da mesa.

- Eu espero que tenha algo mesmo, porque se não, você vai ter que dar seu jeito de descobrir. – Bieber disse e me segurei pra não bufar.

Cara chato.

- Está bloqueado. – disse.

- O Chaz dá um jeito nisso. – Bieber respondeu.

- Sim, posso fazer isso. Mas antes você vai nos explicar isso, porque eu to boiando. – o tal Chaz disse.

Justin’s POV

- Caitlin e Lilly descobriram que a Emily tem um filho com o Adam. Porém, a Mellanie não acredita porque a vadia da Emily jura de pés juntos que é mentira. Além do zé mané ai... – apontei para Renan. – Ter confessado que ele e a vadia estavam planejando dar um golpe na Mel e roubar seu dinheiro.

- E porque não o matou ainda? – Ryan disse debochado.

- Ele foi útil. E eu disse que se fosse, ia ser bem recompensado. – respondi.

- Ah Bieber, além dela ter confessado sobre o golpe, ela queria planejar outro. Desviar dinheiro da boate para me dar. – Renan disse.

- Mas é uma vadia muito audaciosa mesmo né. – disse. – Vamos ver até onde essa audácia vai.

- Cara, isso é sério? – Chris perguntou, concordei com a cabeça. – Ainda bem que já comi ela, antes da Mel acabar com ela.

Ele disse e riu com o Ryan e Chaz.

- Retardado. – disse. – Agora entendem porque eu precisava da ajuda do Renan? – eles concordaram com a cabeça. – Ótimo, agora agiliza ai Chaz, preciso disso para hoje.

- Tá bom chefia. – Chaz disse.

Primeiro ele pegou o celular do Renan e passou a gravação para meu macbook. Queria só ver a cara da Mel quando ouvisse isso. Segundo, ele conseguiu desbloquear o celular da vadia da Emily, e foi atrás de algo que conseguisse confirmar sobre o Adam ser pai do moleque da Emily. Chaz encontrou umas conversas, parecia mais uma DR de casal, e nessas conversas falavam sobre o Henry. Ótimo. Com o exame de DNA que Caitlin e Lilly mandaram fazer, não tinha mais como negar.

- Bom trabalho Renan. – disse satisfeito e peguei uma maleta com dinheiro, abrindo-a em cima da mesa. – Aqui sua recompensa.

Os olhos de Renan chegavam a brilhar vendo aqueles milhões de dólares.

- Foi bom negociar com você. – Renan disse fechando a maleta.

- Vou mandar te deixar, e vão trazer a Emily. Agora você some da minha vista e não me atrapalhe nos negócios. Se não, você já sabe, eu te mato.

- Pode deixar que você nem vai ouvir mais falar no meu nome. Vou embora do país. – 
Renan disse.

- Espero não ouvir mesmo. – respondi. – Pode leva-lo.

O capanga saiu acompanhado de Renan. Os garotos ainda estavam tentando assimilar o 
que tinha acontecido.

- Não sabia que a Emily seria capaz disso. – Chaz disse.

- Sempre soube. Mas a Mellanie não acreditava, hoje ela vai ver que ela sempre esteve errada.

- Às vezes eu penso que você fez isso só pra passar na cara dela, que sempre esteve certo. – Ryan disse.

- Isso também. – disse e rimos.

(...)

Mellanie’s POV

Justin nem veio almoçar, eu espero que ele não tenha ficado chateado, porque ele não tem esse direito. Eu que tenho por ele ficar desconfiando de mim com o Chris. Merece uns tapas, isso sim. Erin e Jazzy conseguiram me convencer de sair mais tarde para passear, sim, eu passeando pelas ruas da Califórnia como se não tivesse mais nada para fazer. Só vamos às 16:00 horas, quando o sol já está sumindo, assim meu bebê não pega sol. Eu estava deitada só passando os canais, Jason já tinha dormindo faz um tempinho. Ele dorme na mesma posição que Justin, é incrível essa ligação dos dois. A porta foi aberta, era o Justin.

- Só vou tomar banho e nós vamos ao escritório, tem algo para você lá. – Justin disse caminhando logo para o banheiro.

- O que? – perguntei curiosa.

Ele nem respondeu e fechou a porta do banheiro. Bufei me levantando, odeio ficar curiosa. 
O jeito foi esperar a princesa tomar banho e se vestir.

- Vamos. – ele disse.

- O que é? – perguntei curiosa enquanto ele abria a porta.

- Você já vai ver.

- O que você está aprontando? – perguntei o olhando desconfiada.

Justin parou de andar e virou, me olhando.

- Nada amor. Você só precisa me acompanhar. – ele disse me selando e segurando em minha mão.

Sim, ele está aprontando. Mesmo assim, o acompanhei até seu escritório, ouvi algumas vozes conhecidas por mim. Justin abriu a porta e passei primeiro, dentro do escritório encontrei Caitlin, Lilly, Chaz, Ryan e Chris, e sentada em uma cadeira a Emily. Chaz e Ryan a seguravam para mantê-la sentada.

- O que está acontecendo aqui? – perguntei assustada.

- Mellanie, eu não tenho culpa de nada. Por favor, pede para eles me soltar. – Emily pediu chorando.

- Porque vocês tem essa implicância com a garota? Soltem ela. – disse raivosa.

- Não soltem. – Justin disse firme.

Me virei para olhá-lo.

- Justin! Que palhaçada é essa? – perguntei já o olhando com raiva.

- Realmente eu também não sei que palhaçada é essa. – ele disse irônico caminhando até seu macbook. – Isso que nós vamos descobrir agora.

- Não, por favor, não... – Emily pedia chorando.

- Cala a boca, vadia. – Lilly disse.

- A Emily queria te contar uma coisa há muito tempo, mas ela não tinha coragem para isso, mas nós estamos ajudando a fazer isso. Ouça. – Justin disse.

Logo começou a soar uma gravação, logo reconheci as vozes. Eram da Emily e do Renan. Ouvi toda a gravação, não só eu, como todos que estavam ali.

- Isso só pode ser brincadeira né? – perguntei.

- Ok, veja isso agora. – Justin disse e mexeu no seu macbook.

Ele virou para mim e tinha umas mensagens de texto trocadas por Emily e Adam. Falavam sobre o Henry e em uma delas Adam estava com raiva e afirmava que ele era pai e tinha direito de cuidar do Henry.

- Ainda não acredita? – Lilly perguntou. – Mandamos fazer o exame de DNA, se não acreditar, faremos de novo.

Ela disse e me entregou um papel. Era um exame de DNA, do Adam e do Henry, e no final 
deu positivo.

- Emily, isso é verdade? – perguntei tentando manter a calma.

Eu juro que estava contando até dez mentalmente.

- Mellanie, pelo amor de Deus, você ouviu a gravação, leu as mensagens, viu o exame, quer mais o quê? – Caitlin perguntou.

- Eu quero que ela me diga se é verdade ou não. – disse olhando diretamente para Emily.

- Sobre o golpe, foi o Renan que me forçou... – ela disse baixo.

- Então ele te forçou a bolar outro também para desviar dinheiro da boate? – Justin perguntou irônico com os braços cruzados em frente ao peito.

- Eu não vou perguntar de novo. É verdade isso, Emily? – perguntei me aproximando dela.

- Me desculpa...– ela começou e nem a deixar terminar de falar.

Dei um tapa estalado em seu rosto, aliás, dei de um lado e do outro.

- Sua puta mal agradecida, se não fosse por mim, você estava se prostituindo em um das minhas boates sem ganhar porra nenhuma. Como você teve coragem de fazer isso? – disse segurando em seu maxilar com força e a fazendo olhar para mim.

- Me desculpa, por favor...

- Enfia essas desculpas no seu cú. E ainda por cima queria me dar outro golpe né? – ri debochada e soltei seu maxilar, tinha ficado vermelho no local.

- Eu não ia fazer isso, não ia. – Emily disse.

Dei as costas e fui até Justin. Levantei um pouco a sua blusa e fui desabotoando seu cinto, ele sorriu de lado, por fim tirei seu cinto que não servia de muita coisa mesmo. Só andava com as calças lá em baixo.

- Eu sei que não ia, Emily. – disse com o cinto de Justin nas mãos.

- O-o que você vai fazer? – ela perguntou me olhando com medo.

- Está com medo? Você deveria sentir isso no momento em que passou por essa cabeça de puta ambiciosa, a ideia de que poderia me enganar. Levanta! – mandei.
Porque as pessoas nunca fazem o que eu mando? Seria tão mais fácil. Emily hesitou.

- Levanta, vagabunda. – disse a puxando pelos cabelos. Logo ela ficou de pé.

- Mellanie, por favor. O Henry precisa de mim... – ela disse chorando.

- Você pensou nele por acaso? Só te tirei do meio daquelas vadias, porque eu pensei no seu filho. Mas você em momento algum pensou. E além do mais, ele tem pai agora. Bora, tira a roupa.

- O que você vai fazer? – ela perguntou amendrontada.

- Eu mandei você tirar a roupa. – perguntei sem paciência.

- Eu não vou fazer isso... – ela disse.

- Tudo bem. – respondi e a peguei desprevenida, dando uma cintada em suas pernas que a fizeram cair no chão.

Essa doeu. Eu sei, já senti o couro desse cinto em minha pele. Emily gritou.

- Agora levanta e tira a roupa. – mandei.

O resto do pessoal só observava tudo. Podia ver a cara de felicidade da Caitlin, Lilly e principalmente do Justin. Emily levantou choramingando e começou a tirar a blusa, depois tirou o short.

- Tá esperando o quê? É tudo! – disse rude.

- Por favor... – ela suplicou.

- TIRA PORRA. – dei uma cintada em suas costas que a fez se curvar.

Emily começou a chorar sem parar. Que se foda agora. Ela começou a se despir, não estava ligando que Justin estivesse na sala a vendo nua. Só estava pensando nas boas marcas que iria deixar em seu corpo, pra ela nunca mais esquecer quem sou eu.

- Agora vira! – mandei.

Emily virou, na frente dela estavam os garotos. Ela abaixou a cabeça enquanto chorava.

- Agora me diz, porque você e o Adam nos enganaram esse tempo todo? – perguntei.

- Eu o conhecia antes, tivemos algo e gerou o Henry. Mas eu vim embora para Los Angeles, e tempo depois Adam apareceu aqui atrás do Henry. Ele ficou sabendo do plano com o Renan e ficou me ameaçando. Se ele não contasse sobre o plano para você, eu não contaria que ele era o pai do Henry. – Emily respondeu.

- E porque ele não queria que nós soubéssemos disso? – Caitlin perguntou.

- Na verdade, eu o ameacei e disse que contaria ao Justin que ele estava saindo com a Jazmyn. – Emily respondeu.

Puta que pariu. Esqueci desse pequeno detalhe.

- Como é? Eu ouvi bem? – Justin perguntou.

- Foi isso mesmo. A Mellanie me contou, então comecei a chantagear o Adam também. Ele não contava o meu segredo e eu não contava o dele. – Emily respondeu.
Vou me lembrar disso quando for as cintadas nessa vagabunda.

- Mellanie, isso é verdade? – Justin me perguntou e já vi que ele queria pular no meu pescoço.

- Justin, depois a gente conversa. – disse logo encerrando assunto com ele.

- Depois não. Como você deixa aquele imbecil sair com a minha irmã? – ele perguntou raivoso.

- Primeiro que ela saiu com ele porque quis, e segundo, eu não mando nela. E terceiro, já disse que conversamos sobre isso depois.

- Eu vou matar o Adam! – Justin disse bufando de raiva.

- Você não vai matar ninguém, sossega ai. – disse para ele.

- Estou vendo que não sou só eu que escondo as coisas aqui... – Emily disse e me virei com raiva.

- Desgraçada. – murmurei. – Segurem ela pra mim.

Chaz e Ryan seguravam os braços de Emily, enquanto ela tentava se soltar. Com toda a raiva que eu estava, por ela ter mentindo para mim, e por culpa dela eu ter uma futura discussão com o Justin, comecei a dar umas boas cintadas em seu corpo. Ela se curvava toda e os garotos a seguravam para ela não ir ao chão.

- Isso é só pra lembrar-se de mim. – disse enquanto distribuía cintadas em suas costas, bunda e pernas.

A virei para mim, e foi a vez de distribuir na frente. Emily gritava, se debatia, tentava de tudo para conseguir escapar, mas era em vão. Só parei quando as cintadas estavam sangrando, em carne viva. Emily nem chorava mais, estava anestesiada com a dor das cintadas, esse couro faz um estrago na pele.

- Será que deu pra aprender? – perguntei a olhando.

Seu sangue pingava no chão, formando uma pequena poça.

- Por favor, pare... Eu não aguento mais. – ela suplicou.

- Eu só não te mato, por causa do Henry. E ele não tem culpa da vagabunda que ele tem como mãe. – disse largando o cinto.

Tinha até cansado depois de dar tantas cintadas.

- Pode soltar ela. – disse para os garotos.

Assim que eles a soltaram, Emily caiu no chão, desmaiada.

- Deveria ter matado. Ia fazer um bem pra sociedade. – Lilly disse de braços cruzados.

- Me dá aqui esse cinto, porque quem vai apanhar agora é a Jazmyn. – Justin disse pegando o cinto e saindo em disparada do escritório.

- Justin, espera. – o chamei e fui atrás ele.

Ele caminhava em passos largos e apressados pelo corredor.

- Justin! Para caramba. – estava quase gritando no corredor e ele não me dava ouvidos.

Justin chegou em frente ao quarto da Jazzy e abriu a porta bruscamente.

- Que é isso, Justin? – ouvi Jazzy perguntar.

Entrei logo antes que ele fizesse merda. Jazzy estava sentada na cama, aparentemente estava lendo algum livro.

- Quando que você ia me contar que estava saindo com Adam Levine? – Justin perguntou com ódio.

- Han? – Jazzy perguntou assustada. – De onde tirou isso?

- QUEM DEIXOU VOCÊ SAIR COM AQUELE MERDA, JAZMYN? – Justin gritou, assustando ainda mais a Jazzy. – TINHA QUE SER LOGO COM ELE?

- Justin, por favor, fica calmo. Vamos conversar. – Jazzy disse chorosa.

- Conversar? – Justin perguntou irônico. – Meu cinto que vai conversar com você.

Ele disse indo para cima dela, mas eu entrei no meio.

- Mellanie, saia da frente! – ele mandou.

- Eu não vou sair, não é assim que se resolvem as coisas. – disse tentando acalmá-lo.

- Se resolvem do jeito que eu quiser. Agora sai da frente, porra. – ele rosnou.

- Se for bater na Jazzy, bate em mim primeiro.
Justin levantou o cinto e por um momento já podia sentir o couro em minha pele. Mas ele não fez isso, abaixou a mão e deu as costas.

- O que diabos deu na sua cabeça quando resolveu sair com ele, Jazmyn? – Justin perguntou respirando fundo.

- Ele é legal, nós estávamos só nos conhecendo. – Jazzy respondeu entre soluços.

- NÃO, ELE NÃO É NADA LEGAL. E VOCÊ TÁ PROIBIDA DE SAIR DESSE QUARTO! - Justin gritou olhando para ela.

- VOCÊ NÃO É MEU PAI! – Jazzy revidou.

- EU QUERO VER ELE DIZER O CONTRÁRIO! VOCÊ SÓ VAI SAIR DAÍ QUANDO EU MANDAR. – Justin esbravejou e saiu batendo a porta do quarto.

Jazzy pôs-se a chorar agarrada em um travesseiro.

- Sinto muito, Jazzy. – disse indo até ela e fazendo carinho em seus cabelos.

- Como ele soube? – ela perguntou entre soluços.

- A Emily contou. Depois eu venho aqui para a gente conversar, eu tenho que ir acalmar a fera.

- Tudo bem. Obrigada por ter me defendido.

- Por nada. – sorri pra ela e sai do quarto.

Fui em direção ao meu quarto, Justin só poderia ter entrado aqui. Realmente o encontrei no nosso quarto, recarregando uma arma.

- O que você vai fazer? – perguntei.


- Eu vou matar aquele desgraçado. – ele disse com ódio colocando a arma na cintura.


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Oi gente, estou de volta!
Tudo bem com vocês?

We heart 

Se tiver algum erro, relevem. São três da manhã e o sono não me permite mais nada.
Obrigada pelas mensagens de carinho <3

A tag de hoje é:

#PorMaisDLVOTOSIM

Beijos e até a próxima.