As lágrimas
desciam feito cachoeira, e eu nem conseguia acreditar no que aquele monstro
relatou com a maior frieza do mundo.
- SEU
DESGRAÇADO! PORQUE FEZ ISSO COM A MINHA MÃE? – gritei me soltando do Justin e
indo em direção ao Hugo, onde depositei toda a minha raiva e ódio em forma de
tapas e arranhões.
Eu estava
fora de mim, mesmo com a minha mão doendo eu não parava de batê-lo. Dei um
chute em sua barriga com força que o fez cair para trás, amarrado a cadeira.
Senti Justin me puxar pela cintura me afastando do Hugo e me segurando.
- Porque ela
era uma vadia. E vadia merecem ser mortas assim. Você vai fazer a mesma coisa
com o Bieber, porque está no seu sangue vagabunda. – Hugo disse.
- CALA A BOCA
FILHO DO CAPETA! – peguei rapidamente a arma que estava presa no cós do Justin
que ele nem conseguiu me impedir, disparei acertando na barriga do Hugo, ele
gritou o que me fez sorrir entre lágrimas.
- Mel, calma.
– Justin disse me puxando e tomando a arma da minha mão.
Ryan e Chaz
levantaram a cadeira junto com o Hugo. Sua blusa estava ensangüentada.
- Me dá essa
merda Justin, eu vou matar esse desgraçado. – disse rude.
- Acho que
ele não merece uma morte rápida. – Justin disse. – Chris! Me trás o canivete e
o ácido.
Chris mexeu
em alguns caixotes e depois trouxe o que Justin pediu.
- Estou te
avisando Bieber, ela vai fazer a mesma coisa. – Hugo disse.
- Fique
calado desgraçado, aliás, não estou suportando olhar pra essa tua cara. –
Justin disse pegando o canivete e aproximando-se do Hugo.
Observei
atentamente com a minha respiração acelerada e o rosto ainda molhado das
lágrimas. Justin segurou firme pelos cabelos do Hugo e pendeu sua cabeça para o
lado, passando o canivete amolado no rosto do Hugo, do lado direito contornando
todo o seu rosto, fazendo um corte profundo que dava para ver sua carne viva,
Hugo gritava de dor e o sangue começava a pingar de seu rosto.
- Para
desgraçado, para! – Hugo gritava.
- Continua
Justin! – disse firme o olhando chorar de dor.
- Isso é pra
você saber que ninguém se mete comigo. Grava essa porra Chris, vamos mostrar
aos amiguinhos do Hugo que queiram me provocar futuramente, vão ter o mesmo
fim. – Justin disse.
- Seu filho
da puta, vou vir te buscar do inferno. – Hugo disse.
- Aposto que
não. O diabo não vai querer perder seu cargo para mim. – Justin disse rindo
ironicamente, os garotos riram.
Justin passou
o canivete nas bochechas do Hugo causando um corte profundo, seu rosto começava
a ficar deformado e coberto por sangue. Isso estava me revirando o estômago,
não queria que ele continuasse respirando o mesmo ar que eu. Peguei a garrafa
com o ácido que é capaz de corroer qualquer coisa. Justin se afastou e abri a
garrafa, o cheiro era intenso e a todo o momento Hugo pedia para não fazer
isso. Claro que eu não atenderia seu pedido, ele merece a morte. Nada mais do
que isso. Despejei o ácido em seu rosto, ele gritou tão alto que aposto que
toda a casa ouviu logo o ácido foi corroendo seu rosto, o deformando. A cada
gota que era derramada, as células de seu rosto eram sendo mortas, o ácido
corroia tudo e logo ele estava irreconhecível, sem nariz, boca, a carne viva a
mostra. Era tão nojento e tão merecido. Entreguei a garrafa para Chris.
- Você não
deveria ter feito aquilo com a minha mãe e nem ter se metido comigo Hugo. Sinto
muito pelo o diabo, dê um oi para ele. – disse e peguei o canivete da mão de
Justin.
Hugo
continuava gritando, enfiei o canivete precisamente em seu coração, que no
mesmo instante parou de bater. Hugo estava morto, mas a dor por saber de tudo
que aconteceu com a minha mãe estava mais viva do que nunca. O olhei sem vida
por alguns instantes e deixei que o canivete caísse da minha mão, as lágrimas
embaçavam a minha visão passei por Justin sem falar nada e saí do porão. Agora
eu precisava ficar só, precisava chorar de saudades da minha mãe. Minhas mãos
estavam sujas, fui até a cozinha as lavando, as esfreguei até ficarem
vermelhas, não queria que o sangue daquele desgraçado ficasse impregnado em
minha pele. Subi indo para o meu quarto, me despi e entrei no chuveiro, foi ali
que eu desabei. Minhas lágrimas foram todas embora junto com a água que caia
sob o meu corpo. O filho da puta havia causado a morte da minha mãe e eu que
sempre pensei que ela havia batido em um caminhão. Fiquei alguns minutos ali e
depois resolvi sair, me enrolei e fui me vestir, vesti uma calcinha, uma calça
de moletom e peguei uma blusa do Justin. Fui para a cama, me sentei e abracei
um dos travesseiros. Eu estava tão conformada com a morte da minha mãe que nem
lembrava, nem me importava, mas saber da verdade foi um baque, tudo voltou, a
dor daquele dia voltou. Eu a amava tanto.
Justin’s POV
Nunca vi
Mellanie sendo tão fria como vi há alguns minutos atrás. Ela matou Hugo sem dó nem
piedade, sem nenhuma expressão no rosto além de ódio. Ela estava se mostrando
forte, mas sabia que por dentro ela estava machucada, a minha Mel estava fraca,
como nunca esteve. Encarei o corpo do Hugo, seu rosto deformado e senti um
alivio, pelo menos esse problema estava resolvido.
- Se livrem
do corpo desse infeliz. – disse para os garotos. – E mandem limpar isso aqui.
- Ok cara. Se
eu fosse você iria ver como a Mel está, tenho certeza que ela precisa de você
agora bro. – Ryan disse. E ele tinha toda a razão.
- Eu sei bro,
vou lá. – disse e ele assentiu.
Saí do porão,
entrei em casa, lavei as mãos na cozinha e subi as escadas rapidamente. Cheguei
ao quarto e encontrei Mellanie encolhida abraçando um travesseiro enquanto
algumas lágrimas rolavam de seu rosto, ela notou minha presença e rapidamente
limpou as lágrimas.
- Como você
está? – perguntei mesmo sabendo que ela não estava nada bem.
- Estou bem
Justin, porque não estaria?!
- Não adianta
mentir para mim. Eu vou tomar banho e depois vamos conversar. – disse e me
direcionei para o banheiro.
Tomei um
banho, me enrolei em uma toalha e saí do banheiro, olhei para Mel que parecia
estar com os pensamentos voltados para outra dimensão, seu olhar estava longe e
sem brilho nenhum. Me apressei em vestir uma boxe e uma calça de moletom. Fui
até ela e sentei na beira da cama a olhando.
- Me diz o
que está sentindo. – disse.
Ela me olhou
por alguns segundos, seus olhos começaram a marejar e Mellanie me abraçou. A
abracei forte, seu choro era incessante e vendo-a assim estava doendo em mim.
Suas lágrimas molhavam meu ombro nu, ela me abraçava tão forte como se
estivesse com medo que eu escapasse de seus braços, seus soluços eram altos.
- Calma amor,
está tudo bem agora. – sussurrei afagando seus cabelos.
- Justin... –
ela disse entre soluços. – Você acha que eu vou fazer com você a mesma coisa
que a minha mãe fez com o Hugo? – ela me olhou deixando algumas lágrimas
escaparem.
- Porque está
perguntando isso?
- Me
responde.
- Não acho.
Se a sua mãe fez aquilo foi porque não amava o Hugo, e se daqui a algum tempo o
seu amor por mim acabar, eu vou amar por nós dois!
Mellanie’s POV
Respirei
fundo limpando minhas lágrimas.
- Eu te amo
tanto, amor. – disse acariciando o rosto do Justin.
Ele pegou
minha mão e beijou as costas da mesma.
- Eu sei
disso. – ele deu um meio sorriso. – Não fica assim.
- Eu sinto
falta dela. – suspirei
- Sei que
sente, mas a vida tem dessas coisas, nem tudo são ganhos, existem as perdas
também.
Assenti com a
cabeça e o abracei. Justin fez um carinho gostoso em minhas costas enquanto eu
permanecia agarrada em seu corpo. Fechei os olhos com força lembrando de alguns
momentos que passei com a minha mãe, ela era tão boa, não merecia ter morrido
assim, mas eu estava aliviada, sua morte foi vingada e agora eu poderia viver
em paz, pelo menos alguns dias.
(...)
Uma semana depois...
Uma semana
passou depois de tudo o que aconteceu. No dia seguinte remarquei a data do meu
casamento com o Justin, que será justamente hoje. Fiquei com pavor do que
aconteceu comigo da outra vez, que o Hugo fez o favor de me seqüestrar no dia
do meu casamento, mesmo sabendo que ele estava morto, algum engraçadinho
poderia tentar fazer isso, então pedi para as meninas do salão viessem para cá
me arrumar. Ryan, Chaz e Chris manterão Justin longe enquanto eu me arrumava.
Não tinha como negar, eu estava nervosa e Cait juntamente com Lilly me deixavam
ainda mais. Rose estava cuidando do Jason, porque eu não podia olhá-lo com
tanta gente em cima de mim, arrumando cabelo, maquiagem e essas coisas todas. A
família do Justin ainda estava aqui desde aquele dia, realmente eles não tem
teto, só vivem debaixo da asa do Justin. Tirando meu sogro lindo e gostoso, o
Jeremy. Desde uma hora da tarde que estou enfurnada no quarto, ninguém me
deixou sair para não ver os preparativos no jardim, e muito menos abrir a
janela. Sacanagem com a noiva. Me deixaram sentadinha na cama com uns bobs na
cabeça e foram arrumar os cabelos da Cait e da Lilly. Olhei minhas unhas e
estavam lindas, fizeram francesinhas, mó cara de virgem. Depois de tudo pronto,
tomei um belo banho, vesti uma calcinha e peguei o vestido, as meninas do salão
me ajudaram a vestir, me sentei e elas começaram a tirar os bobs, arrumaram
direitinho e ficaram uns cachinhos lindos. Cait e Lilly foram para seus quartos
se arrumar também. Calcei meu salto e me olhei no espelho. É dessa vez eu caso!
Já estava
quase na hora de descer. Cait e Lilly apareceram no quarto pra me levar, as
duas estavam lindas.
- Ah que
bonitinhas! Pela primeira vez, vejo as duas vestidas comportadas. – comentei e
as duas me fuzilaram.
- Cala a boca
vadia, até no seu casamento tu tem que tá mostrando as pernas, olha só que
pouca vergonha. – Lilly disse apontando para as minhas pernas desnudas.
- Eu não sou
nenhum pouco cafona em escolher aqueles vestidos todo rodados, com um véu que dá
pra fazer cortina Lilly. E cala a boca também que vocês que ajudaram a
escolher. – cruzei os braços.
- Tem razão.
– Cait disse rindo.
- Awn minha
vadia vai casar, não sei se fico feliz ou triste pelo Justin. – Lilly disse
rindo.
Não tinha
ninguém na casa, estavam todos lá fora. Uma noite linda, para tudo dar certo.
Chegamos até a porta que dava acesso ao jardim, travei e as meninas me olharam
confusas.
- O que foi ?
– Cait perguntou.
- Ah meu
Deus... Eu vou casar! – disse lentamente.
- Sim
retardada, você vai casar. Agora se apressa eu sei que noiva pode demorar, mas
você já está abusando do tempo.
- Nossa como
você é chata! – disse.
- Olha, nós
vamos lá pra frente, o Jeremy vai estar te esperando, ele vai te conduzir até o
Bieber, entendeu? – Cait explicou.
- Não sou
lesada, entendi sim. Caramba, o Jeremy, eu vou chorar. – choraminguei.
- Se você
ousar chorar agora eu arrebento sua cara. Essa maquiagem demorou meia hora pra
ser feita, só deve chorar na hora que disser sim, aí pode. – Lilly disse toda
amável. Que amiga adorável que eu tenho.
Revirei os
olhos e Cait abriu a porta. Segurei na minha mini calda para não correr o risco
de pisar e acabar dando um oi para o chão. Imagine se eu fosse usar um vestido
daqueles cheio de babados, de frescuras e não sei mais o quê. Logo na entrada
encontrei Jeremy, ele estava lindo de terno, bem elegante e cabelo impecável,
ele sorriu e veio até a mim.
- Você está
linda, querida! – ele comentou e eu sorri como agradecimento.
Nem tinha
notado, mas estava tudo bem arrumado. Não ligo para essas coisas, Cait e Lilly
que organizaram tudo, não sei o que seria de mim sem elas.
- Justin está
quase arrancando os cabelos, vamos! – ele disse e eu ri.
- Te
encontramos lá na frente. Tenta não chorar. – Cait disse.
- Qual é?! Eu
não vou chorar.
(...)
Já sentia
meus olhos marejados assim que pisei no longo tapete vermelho. Tocava uma
música melosa e triste para ajudar mais ainda à minha vontade de chorar. Como
era a noite, lâmpadas bonitinhas iluminavam o local, havia muitas flores, as
cadeiras estavam arrumadas com panos brancos atrás. Coisas das meninas. Olhei
para Jeremy que sorriu me confortando, segurei em seu braço e começamos a
caminhar em passos lentos pelo tapete, com todos nos olhando. Como eu queria
que minha mãe estivesse viva para ver isso, ela ficaria feliz.
Estávamos já na
metade do caminho e eu já havia derramado algumas lágrimas, avistei Justin que
sorria para mim. Ele estava tão lindo naquele terno impecável, seu topete bem
feito como sempre. Sorri de volta e ele piscou para mim ainda com um sorriso
nos lábios. Quanto mais eu andava parecia que eles se afastavam, mas finalmente
cheguei até Justin.
- Cuide dela!
– Jeremy sussurrou para Justin.
- Eu vou
cuidar pai. – ele respondeu e os dois se abraçaram.
Vi meu
pequeno do ladinho todo de terno segurando as alianças. Estava a coisa mais
linda do mundo, de topete e sapato social. Não me contive e me abaixei para
beijá-lo. Ouvi risos, Cait, Lilly, Ryan, Chaz e Chris estavam lá, eles acenaram
para mim e sorri de lado. Do outro lado estava Pattie, Jazmyn e Jaxon, e agora
Jeremy que se juntava a eles. Olhei para Justin e sorri. Ele limpou algumas
lágrimas que haviam caído.
- Está tudo
bem? – ele perguntou e eu assenti sorrindo.
Ficamos nos
nossos lugares e dei de cara com um padre. Ele começou a falar um monte de
coisa, e todos ficaram calados prestando atenção em tudo,até chegar a parte que
realmente tínhamos que prometer.
- Justin Drew
Bieber e Mellanie Miller Fox, viestes aqui para celebrar o vosso matrimônio. É
de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo? – O padre
perguntou.
- É sim. –
respondemos.
- Vós que
seguis o caminho do matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos,
ao longo de toda a vossa vida?
- Sim.
- Estais
dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los
segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
- Estamos.
- Uma vez que
é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai
o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
Eu e Justin
nos viramos, juntamos nossas mãos direitas e ficamos nos olhando. Mordi os
lábios, ele iria começar a falar.
- Eu, Justin
Drew Bieber recebo-te por minha esposa a ti Mellanie Miller Fox, e prometo
ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na
doença, todos os dias da nossa vida.
Sorri
tentando prender minhas lágrimas. Qual é Mellanie? Não é pra chorar.
- Eu,
Mellanie Miller Fox, recebo-te por meu esposo a ti Justin Drew Bieber, e
prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde
e na doença, todos os dias da nossa vida. – mordi os lábios derramando uma
lágrima.
O padre falou
mais um monte de coisa, padres gostam muito de falar. Nossa! Até que fim chegou
a hora de trocar as alianças, Jason veio segurando em uma almofadinha, pegamos
e Justin segurou em minha mão, colocando a aliança no meu dedo anelar.
- Mellanie,
receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ele beijou
minha mão e sorri. Peguei em sua mão e fui colocando em seu dedo.
- Justin,
receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- Bom irmãos.
Agora o noivo pode beijar a noiva. – o padre disso.
- Amém! –
Justin respondeu fazendo todos rirem.
Ele segurou
em minha cintura aproximando nossos corpos. Passei minhas mãos em seu rosto
fazendo um pequeno carinho e logo selamos nossos lábios, em um beijo delicado.
Ouvimos aplausos e assobios. Ri entre o beijo e separei nossos lábios abraçando
Justin em seguida.
- Aêe
casados! – Ryan disse todo animado nos cumprimentando.
Ele fez um
toque com o Justin, logo vieram Chris e Chaz fazendo a mesma coisa. Cait e
Lilly também vieram me zoar porque eu deixei escapar algumas lágrimas, quero
ver quando forem elas que forem casar. Avistei meu pequeno e fui até ele o
pegando nos braços, o abracei o enchendo de beijos. Justin pegou Jason e
segurou em minha mão me guiando para fora dali, todos já estavam acomodados em
suas mesas sendo servidos. Logo começou aquele horror de gente vindo nos
cumprimentar, bando de gente falsa. Mantinha um sorriso bem falso nos lábios.
- Eai cara,
já sabem onde vão passar a lua de mel? – Chris perguntou me dando um susto.
- Um lugar
que não é da sua conta. – Justin respondeu.
- Conta aí
Melzinha. – ele disse ignorando a resposta de Justin.
- Eu também
queria saber Chris. – respondi. – Agora conta Justin!
- Nada disso.
Você não vai saber nada. – ele respondeu, revirei os olhos.
- Eu vou ali
comer alguma coisa, depois volto. – Chris disse dando as costas. – Ah Mel,
gostei do seu vestido. – ele disse malicioso.
- Vai tomar
no cú Chris. – Justin disse e dei risada. – Você faz é rir né.
- Chorar é
que eu não vou. Gostou amorzinho?
- Ah claro,
quase que voltava você. – ele disse irônico.
- Que
besteira. Eu vou tirar esse vestido, já volto.
- Posso
ajudar. – ele mordeu os lábios. E juro que me deu uma vontade de arrastá-lo
para dentro de casa e antecipar nossa lua de Mel.
- Fique longe
de mim pelos próximos 60 minutos. – disse e ele riu.
Encontrei com
Lilly e a arrastei para dentro de casa. Cait estava ocupada demais olhando o
Jason para mim. Subimos e ela me ajudou a me livrar daquele vestido, peguei um
no meu closet e o coloquei, coloquei saltos mais confortáveis porque aquele
estava me matando. Descemos e mal cheguei ao jardim e já vieram várias putinhas
de magnatas encher meu saco, fala sério, vamos ser falsas mas assim é demais,
mas Lilly defensora dos direitos humanos me tirou de lá. Encontrei Justin já
bebendo com alguns amigos que não me interessam nenhum pouco, para mim Ryan,
Chaz e Chris são seus verdadeiros amigos, o resto são só aproveitadores. Deixei
ele curtindo lá com os amiguinhos dele e fui paparicar meu bebê, já que havia
passado um dia inteiro longe dele.
- Conseguiu
mesmo! – Pattie disse parando ao meu lado. Essa mulher não cansa?
- O que quer
em? – perguntei. Jason brincava com meus brincos.
- Calma
querida, só vim desejar felicidades. Se é que vocês vão ter. – ela riu
debochada. A minha vontade era rodar a mão na cara dessa mulher.
- Ah, achei
você. – Justin disse interrompendo meus pensamentos. – Vamos, tenho que te
apresentar algumas pessoas. – ele pegou Jason dos meus braços. – O que vocês
estavam conversando? – ele estranhou.
- Nada filho,
só vim desejar felicidades. – Pattie disse. – Vou ali tomar alguma coisa.
Ela saiu e
Justin me olhou esperando que eu falasse algo.
- Quê? –
perguntei.
- O que ela
falou?
- Veio jogar
um pouco de veneno, nada demais. Quem você quer me apresentar? Eu estou
cansada. – reclamei.
- Pois se eu
fosse você iria tomar um energético, porque hoje eu vou te cansar baby. – ele
disse piscando.
- Para com
isso! – dei um tapa de leve nele e fui na sua frente.
Ouvia as
risadas de Jason. Olhei para trás e Justin o fazia de avião, crianças.
(...)
Justin subiu
para trocar de roupa. Ele tirou aquele terno e vestiu uma calça de couro e uma
camiseta branca, gostoso. Tirei a roupa do Jason que já estava sonolento e
vesti seu pijama.
- Vamos? –
chamei Justin.
- Não vamos
mais para lá.
- Por quê?
- Porque nós
temos que ir agora pegar um jatinho.
- Quê?
- Faz parte
da nossa lua de mel. – ele sorriu divertido.
- Mas agora?
Justin são quase 10 horas da noite. E eu nem arrumei minhas malas.
- Sim agora,
e as empregadas fizeram isso por você. Não coloca empecilho e vamos.
- Deixa eu
pelo menos falar com as meninas.
- Quando
chegarmos você liga. – ele disse e bufei.
Peguei Jason
nos braços e descemos as escadas. Entramos em um dos carros do Justin e
partimos para o seu galpão, onde havia um ponto de pouso e onde ficava seu
jatinho. Entramos no jatinho, Jason já dormia nos meus braços, me acomodei na
cadeira e Justin sentou-se do meu lado.
- Não vai nem
dizer para onde estamos indo? – perguntei.
- Canadá,
baby.
- Canadá?
- Sim, vamos
passar uma semana com meus avôs.
- Tá me
tirando né? – perguntei incrédula. Até parece que Justin é um bom neto pra
chegar assim de cara lavada na casa dos avôs.
- Estou
falando sério. Eles vão gostar de você.
- Você tem
noção das coisas? Como vamos...
- Transar?
Isso é a coisa mais fácil do mundo Mel. Pra transar em transo em qualquer
lugar, nem vem.
Acho que eu
quero matar o Justin. E cadê nossos planos de passar a lua de mel em Paris? No
Caribe? Ou na puta que pariu? Só não queria incomodar os coitados dos avôs do
Justin, se forem chatos igual ao restante da família eu volto na mesma hora.
- Ah qual é,
vai ser legal. – Justin disse tentando me animar.
- Claro que
vai. Vou me cobrir dos pés a cabeça porque eu sei o frio que faz no Canadá. E
vai ser ótimo sentir frio. – disse irônica.
- Ah que
exagerada. Vem cá vadia. – ele disse aproximando seu rosto do meu.
- Ei, o que
eu disse sobre esse apelido carinhoso?
- Você não
disse nada, aliás, você não manda em mim então eu te chamo do jeito que eu
quiser. – ele disse ignorante como sempre.
Me levantei
com o Jason e o coloquei em uma cadeira que era bastante espaçosa, então se ele
se movesse não teria risco de cair. O enrolei e voltei.
- Você é
muito idiota. – disse para Justin.
Justin riu e
me puxou, me fazendo sentar em seu colo.
- E você é
muito gostosa Mellanie Bieber. – ele sussurrou, sorri e em um ato desesperado,
Justin colou nossos lábios.
Bieber, um
sobrenome que eu tinha repulsa, nojo e pavor, e agora faz parte do meu nome. Oh
mundo pra dar voltas.
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Continua?
Obrigada por todos os comentários.
Amo todas ♥