- Negócios! – Justin respondeu
me olhando.
- Com quem? – Perguntei
curiosa.
- Com o Milk. – Justin disse.
- E eu tinha que vim para ver
vocês negociando? – Revirei os olhos.
- Você tinha que vim, porque é
você que vai negociar com ele. – Ele disse e olhei.
- Eu? – Perguntei sem
entender.
- Claro, ele não iria recusar
uma ordem da presidente da Máfia Russa. – Ele deu de ombros.
- Cachorro! Está me usando. –
Dei um tapa na perna dele.
- Minha mulher manda naquela
porra e eu não posso tirar vantagem? Qual é!
- Vocês são amigos, porque não
conversam feito... Amigos? Ele iria aceitar. – Respondi.
- Por isso mesmo, somos amigos
e não vou poder apontar a arma na cabeça dele caso ele recuse. Já, você pode
fazer isso. – Ele disse normalmente e ri incrédula.
- Eu não vou fazer isso. –
Cruzei os braços.
- Claro que vai, desce do
carro. – Ele disse saindo do carro e batendo a porta.
Bufei e desci também, me
encostei no capô do carro e fiquei o olhando.
- Eu não vou chantagear o
Milk, Justin. – Disse o olhando.
- Porquê não? Você sempre
consegue fácil as coisas e você é mulher, ele vai cair fácil.
- Eu não estou acreditando
nisso. – Ri sem humor. – Você está me usando na cara de pau.
- Só estou pedindo um favor. –
Ele deu de ombros. – Eu preciso do Milk Tyson nessa, consiga isso.
- E o que você quer? –
Perguntei o olhando.
- Preciso que ele aceite se
mudar para Calabasas e comande os negócios lá por mim. Aquela cidade quase não
tem fluxo de tráfico, um dos meus lá vai ser ótimo. E eu confio no Tyson para
fazer isso, ele sabe trabalhar bem. – Ele respondeu.
- Acha mesmo que ele vai
deixar os negócios dele aqui e ir para Calabasas porque você quer? – Arqueei as
sobrancelhas.
- Porque eu quero não, porque
você quer. – Ele disse cínico.
- Eu não tenho nada a ver com
isso, se quer isso, vá lá e consiga. – Disse me desencostando e sai andando.
Ouvi ele resmungando atrás de
mim, porém, logo me acompanhou e segurou na minha cintura. Assim que chegamos à
entrada, as pessoas foram logo nos cumprimentando, perguntando como estavam os
negócios, aquela gabação de sempre.
- Meu casal preferido na minha
festa! – Tyson apareceu sorridente do nosso lado.
- Meu amigo! – Justin disse o
abraçando.
Que falso!
- É uma honra ter a presidente
da Máfia Russa na minha casa. – Tyson disse pegando na minha mão e beijando às
costas.
Justin nem se mexeu e ainda
riu. Repito, falso.
- Imagina, os amigos do Justin
são meus amigos também. – Respondi e sorri.
- Eu sei que sim. – Tyson
respondeu. – Olha, aproveitem a festa e a casa é de vocês, beleza? – Disse
pegando em nossos ombros.
- Claro! – Justin respondeu.
Tyson se distanciou de nós e
olhei para o Justin.
- Sempre foi falso assim? – O
perguntei.
- Às vezes sim. Vai fazer o
que eu pedi? – Perguntou segurando em minha cintura e colando seu corpo ao meu.
Fitei seus olhos ambiciosos.
- Não. - Sorri e selei seus
lábios.
- Bieber? – Alguém o chamou.
Meu batom vermelho havia
ficado nos lábios do Justin, passei os dedos limpando e me separei dele para
que a outra pessoa falasse com ele.
- Vou beber algo. – Disse e
ele assentiu com a cabeça.
Fui até o local de bebidas e
pedi qualquer coisa ao barman. Fiquei olhando ele chacoalhar aqueles copos pra
lá e pra cá por alguns segundos e logo meu drink estava pronto.
- Mellanie Bieber! – Ouvi me
chamarem, me virei e era uma mulher nova, bem arrumada, coberta de joias e que
parecia que foi enfiada à vácuo no vestido rosa.
- Oi. – Disse a respondendo
enquanto a mesma abria o sorriso para mim.
- Lara Bowe. – Ela disse
estendendo a mão para mim, a olhei por alguns segundos para tentar me lembrar
de seu rosto, mas realmente, ela era desconhecida para mim. Apertei sua mão. –
Sou namorada do Tyson.
- Ah, não sabia que ele estava
namorando. – Comentei.
- Faz alguns meses já. – Ela
sorriu. – Vi você aqui, não podia deixar de falar. Sei que Tyson e Justin são
muito amigos.
- É verdade. – Sorri fraco.
- Posso fazer uma pergunta? –
Ela perguntou com seus olhos curiosos em cima de mim.
- Vá em frente. – Respondi.
- Como você consegue lidar com
toda essa pressão de ser presidente de uma máfia tão respeitada? – Perguntou
gesticulando com as mãos.
- Tento lidar da melhor
maneira possível e não fico pensando muito que eu tenho que carregar meio mundo
nas costas. Mas fora isso, dá para viver sabendo que tem muita gente querendo a
minha cabeça. – Ri fraco.
- Você é corajosa, eu não
conseguiria viver sabendo que qualquer hora alguém poderia me matar. – Ela riu
nervosa.
- Pois aprenda a viver, se o
seu namoro com o Tyson durar mais tempo, as pessoas que querem o fazer mal,
podem querer te fazer mal também. – Disse e ela arregalou os olhos. – Fique
tranquila, você vai saber lidar com isso também. – Ri da cara dela de
apavorada.
- Baby, estava mesmo te
procurando... – Justin apareceu do meu lado.
Ele olhou para a Lara que
ainda estava absorvendo o que eu havia dito.
- Ah, essa é a namorada do
Tyson, Lara Bowe. – Disse a apresentando.
- Prazer. – Ela disse
estendendo a mão para o Justin que a apertou.
- Tyson me disse mesmo que
tinha sido laçado também. – Justin sorriu. – Felicidades ao casal!
- Obrigada! – Ela sorriu. –
Vou deixar vocês curtindo a festa, divirtam-se!
- Obrigada, Lara. – Respondi e
ela se distanciou. – Desde quando você é simpático assim?
- Desde sempre, amor. – Ele
deu de ombros. – Não acha que essa festa tá um saco?
- Sim, vamos para casa.
- Não, vamos conhecer a mansão
do Tyson. Vem! – Ele disse segurando minha mão e quase me arrastando no meio do
pessoal.
- Poderia ser mais discreto,
em. – Disse quando chegamos ao corredor que dava acesso aos quartos.
- O que estava falando com a
namorada do Tyson? – Ele me perguntou, abriu a porta de um dos quartos. – Vem!
- A gente precisa entrar em um
quarto para conversar? – Perguntei estranhando.
- Não, mas para o que a gente
vai fazer sim. – Ele piscou e me puxou de novo.
- Que delicado, amor. –
Ironizei. – Então, não estávamos conversando nada demais.
- Pensei que já estivesse a
avisando que eles vão morar em Calabasas. – Ele disse.
- Porquê? Já o convenceu? –
Cruzei os braços.
- Não, você vai fazer isso
para o seu marido que você tanta ama. – Ele disse aproximando-se de mim.
- E o que eu ganho em troca?
- Seu pagamento vai ser
antecipado. – Ele respondeu e me segurou com força pela cintura.
- É o que eu tô pensando? – Mordi
os lábios segurando na gola da sua camisa.
Justin segurou em meu maxilar
com força e me olhou nos olhos. Ele ia jogar sujo comigo. Em seguida, ele selou
nossos lábios em um beijo quente e lento. Ele chupou minha língua com maestria
e me fez perder o chão, suas mãos foram para os meus seios massageando
lentamente por cima do tecido fino do vestido. Senti meus mamilos se
enrijecerem com aquele toque tão conhecido.
- A porta... – sussurrei entre
seu beijo avassalador.
Ele sorriu me soltando e foi
trancar a porta. Me sentei na cama e observei Justin vir até a mim, tirando sua
roupa do corpo, cruzei as pernas observando o espetáculo. Que homem! Ele
agachou-se à minha frente, pegou meu pé esquerdo e tirou meu salto, colocando
do lado e foi beijando do meu pé até minha coxa, ele fez o mesmo com o outro
pé. Seus lábios quentes eram a minha perdição.
Suas mãos adentraram meu
vestido e ao mesmo passo que iam subindo, iam tirando o vestido do meu corpo,
segundos depois, aquela peça cara estava jogada no chão, junto com as suas
roupas. Justin roçou seu pênis já duro em minha vagina e eu arfei, era bom
sentir ele pronto para mim. Ele beijou minha boca com urgência e depois desceu
seus lábios quentes para meus seios, foi onde eu definitivamente fui ao
delírio. Lembro-me bem que ele já conseguiu me levar ao orgasmo apenas se
deliciando dos meus seios, ele é bom com a língua.
- Sem preliminares... – Pedi
entre gemidos.
- Você não está podendo mandar
agora. – Ele respondeu e mordeu meu mamilo direito com força.
Mordi meus lábios e fechei os
olhos, em seguida dando um tapa no braço dele.
- Filho da mãe, isso dói. –
Disse e ele apenas riu.
Justin foi arrastando sua boca
quente pela minha barriga e eu já começava a sentir aquele famoso arrepio, que
passa por todo o meu corpo. Finalmente ele chegou até a minha vagina, deu
alguns beijinhos acima, passou a língua de cima a baixo e ergui às costas
gemendo. Justin segurou em minhas coxas com força para que eu não me movesse e
começou a me chupar com maestria. Minhas mãos foram para os seus cabelos, os
chupando com força. Mil vezes filho da puta!
- Continue! – Supliquei me
remexendo em sua boca quente e molhada.
Sua língua passava no meu
clitóris bem devagar me deixando agoniada. Tentei mover as pernas e seus dedos
colocaram mais pressão em minha pele.
- Não se mova! – Ele mandou.
O fuzilei com os olhos
enquanto ele se divertia com a boca entre as minhas pernas. A endorfina estava
em grande quantidade no meu corpo e aquela maravilhosa sensação surgia me
fazendo gemer mais.
- Não pare! – Disse puxando
com mais força o seu cabelo.
Justin fez exatamente o
contrário, ele parou no exato momento. O olhei sem entender.
- Qual é a sua? – Perguntei
indignada. – Porra, eu ia gozar!
- Ainda não, meu amor. – Ele
disse e se pôs entre as minhas pernas. – É hora da minha diversão.
Ele levantou minhas pernas até
a altura dos seus ombros e fui penetrada sem nenhum aviso. Mordi meu lábio com
tanta força, que pude sentir um gostinho de sangue na boca.
- CARALHO! – Esbravejei.
- Foi sem querer. – Ele disse
cínico e começou a se movimentar, para frente e para trás.
O incomodo passou e pude
sentir o prazer intenso de uma boa foda. As penetrações eram rápidas e fundas,
era tudo o que eu estava precisando.
- Anda, geme vadia! – Justin
disse e deu um tapa com força na minha coxa.
Eu estava me segurando para
não gemer, já pensou se passa alguém nesse corredor e me escuta gemendo?
- Filho da puta! – Murmurei.
- Que tá te comendo muito bem,
pelo visto. – Ele sorriu e aumentou a velocidade.
Minhas unhas deslizaram em
suas costas sem piedade, Justin gemeu. Nossos corpos estavam pegando fogo, as
gotas de suor começavam a surgir na testa do Justin, porém, seu topete
continuava ali, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar. Já eu, me encontrava
bem diferente disso. Depois daqui, teria que dá um jeito nos meus cabelos.
Ele saiu de cima de mim e me
colocou de lado, erguendo minha perna e me penetrando devagar. Sua mão foi para
o meu seio massageando enquanto seu pênis deslizava para dentro e para fora de
mim.
- Aguente! – Justin sussurrou
ao pé do meu ouvido com sua respiração ofegante.
Apertei os lençóis da cama, o
que ele ousava me pedir isso? Ele puxou meu cabelo para trás com força e alguns
gemidos escapavam dos seus lábios. Ele havia gozado, deu mais algumas entocadas
e saiu de mim.
- Você não vai fazer isso! – O
olhei indignada enquanto ele se jogava do meu lado, cansado.
- O quê? – Perguntou cínico.
- Cacete, você não me deixou
gozar. Você sabe o quanto uma mulher fica revoltada com isso? – Perguntei com
raiva.
- Sim, eu sei. – Ele riu.
- Então está esperando o quê
para vim fazer seu papel de homem?
- Estou esperando você ir
convencer o Tyson para morar em Calabasas. – Ele disse levantando-se.
- Não acredito nisso. – Ri sem
humor. – Você é um grande filho da puta, Bieber. – O xinguei com raiva.
- Como é bom um orgasmo, Mel.
Oh, me deixou até mais leve. – Ele disse caminhando nu para o banheiro.
- DESGRAÇADO! – Berrei.
Ah, que caralho! É assim que
ele quer conseguir as coisas comigo? Eu estava em um grau de frustração
incalculável. Ninguém em sã consciência pode ficar devendo prazer à outra
pessoa, não pode. Catei minhas peças de roupa e esperei o filho da puta do meu
marido sair do banheiro. Assim que ele saiu, entrei e fechei a porta com força.
Me limpei, me vesti e dei um jeito no meu cabelo para não ficar com um ar
pós-foda.
- Consiga o que eu quero, que
em casa eu dou o que você quer. – Justin disse quando saí do banheiro.
- Vai me negar sexo até eu ir
falar com o Tyson? – O perguntei e ele deu de ombros. – Você é baixo!
- Eu sou esperto, é diferente.
– Ele piscou para mim e revirei os olhos. – Vamos!
Destrancou à porta e saímos do
quarto. Justin segurou em minha mão e andamos pelo corredor, até chegar às
escadas voltando para a festa que continuava a todo vapor.
- Assim que vermos o Tyson,
vou deixar você falando com ele. – Justin disse.
- Justin... – Comecei a falar
e fui interrompida.
- Amor, vai ser moleza. Coloca
ele contra a parede e pronto. – Ele disse segurando meu rosto com as duas mãos.
– Não vai fazer isso pelo seu marido?
- Aí estão vocês! – Ouvimos
uma voz surgir do nosso lado. Era Tyson.
Justin me selou e fez carinho
com o polegar na minha bochecha.
- Estávamos conhecendo a sua
mansão. – Justin respondeu.
- É linda né? Eu sei. – Ele
disse se gabando.
- Tyson, você vai ter uma
grande responsabilidade agora. – Justin disse pegando em seu ombro, como sinal
de camaradagem.
- Qual? – Tyson perguntou sem
entender.
- Vou deixar você na companhia
da minha mulher, enquanto vou ali falar com uns caras. Sabe como é, estão me
devendo, preciso lembrá-los quem manda nessa porra. – Justin respondeu e pegou
um drink de um garçom que passava.
- Ah claro, - Tyson sorriu. –
Não se preocupe, ela está segura aqui.
- E oh, sem gracinha em, estou
de olho! – Justin disse sério.
- Tá me estranhando, pow? –
Tyson perguntou.
- Tô brincando, cara. Já
volto, amor. – Ele disse me selando e se distanciou de nós.
- A Lara não vai ficar com
ciúmes em nos ver juntos? – Perguntei quebrando o clima.
- Ah, já a conheceu? –
Perguntou e riu. – Relaxa, ela é de boa.
- Sim, bem simpática e bonita.
– Respondi. – Cansou de vadiar?
- Digamos que a gente tem
tempo para tudo, acho que esse tempo já passou para mim. Quero mais sossego, é
bom chegar em casa e já ter uma pessoa esperando por você.
- Oh, que conversa de
apaixonado. – Disse e rimos.
- Mas eu estou errado?
- Claro que não. Há o momento
certo para criar juízo e finamente você criou. – Disse e ele riu. – Então, eu
tenho algo para te propor...
Droga, eu iria mesmo fazer
isso.
- Estou curioso para saber o
que é.
- Podemos ir para fora? Aqui
está um pouco barulhento. – Disse o olhando.
- Claro. – Ele sorriu.
Saí na frente e ele veio
atrás. Fomos para o jardim onde havia pouca movimentação, nos sentamos e ele
chamou o garçom pegando drink para nós.
- Bom, o Justin vai me matar
se souber que toquei nesse assunto. Ele não queria que eu falasse nada com
ninguém... – Disse olhando para as minhas mãos.
- Ei, pode confiar. Sou amigo
do Bieber há muito tempo. – Ele disse me olhando curioso.
- Eu sei, mas... – Hesitei
fingindo preocupação.
Eu sou uma ótima atriz.
- Repito, pode confiar. – Ele
disse.
- Estou preocupada com algumas
coisas que vem acontecendo. – Comecei a falar. – Justin teve uma carga roubada
e queimada dias atrás...
- Descobriram quem foi o
infeliz? – Ele perguntou.
- Descobrimos apenas um
membro, têm coisa ainda por debaixo dos panos. Nós encontramos o caminhão em
chamas em Calabasas.
- Pensei que o cara fosse
daqui... Mas enfim, posso ajudar com algo?
- Tyson, estou com vergonha de
pedir isso para você. – Fiz cara de cachorro que caiu da mudança.
- Qual é, se eu puder ajudar,
claro que vou ajudar. – Ele disse caindo no meu papo furado.
- Justin estava conversando
comigo o quanto seria bom começar a expandir os negócios, como seria bom se
tivéssemos uma pessoa também em Calabasas comandando por nós. O fluxo de
tráfico lá é bem pouco, aparentemente só quem trafica por lá foi o filho da
puta que roubou a carga do Justin. Mas para mandarmos alguém para fazer esse
trabalho, a pessoa tem que ser de nossa extrema confiança. Você sabe que não
podemos confiar em qualquer pessoa né?
- Sei, claro que eu sei. – Ele concordou.
- Então, Justin comentou
comigo sobre você.
- Sobre mim? – Ele perguntou
desentender.
- É Tyson, ele confia em você
e acredita no seu potencial. E como você disse, vocês são amigos há muito tempo
e acho que você se sairia muito bem em Calabasas. – Disse.
- Eu adoraria ajudar, mas eu
tenho meus negócios aqui, tenho minha casa, minha vida é aqui. Fico lisonjeado
com o convite, mas... – Ele começou a falar.
- Então eu não posso contar
com você? – Disse o olhando fixamente. – Você sabe quantas pessoas gostariam de
ter essa parceria que eu estou oferecendo para você? É uma oportunidade única.
- Eu sei, mas é complicado.
Sei que Calabasas é bem aqui do lado...
- A Lara iria adorar morar em
Calabasas, a cidade é linda. – Disse. – Você pode continuar com os seus
negócios, porém, preciso que você cuide de uma parte dos negócios do Justin lá.
São coisas distintas. – Expliquei.
- O Justin é meu irmão, ele
vai entender se eu não aceitar. – Ele disse.
- Talvez ele entenda, mas eu
não! Eu que estou pedindo, como eu disse, ele não queria que eu comentasse nada
com você. Tyson, você sabe a tamanha importância que tenho nesse ramo, posso
ajudar e posso ferrar muita gente. É só eu querer. E olha, eu estou aqui para
ajudar você. – Disse piscando e bebendo um pouco da minha bebida.
Tyson ficou calado me olhando
enquanto eu fazia o mesmo. Ele deu um longo suspiro e tomou seu drink de uma
vez.
- Posso pensar? – Ele me
perguntou.
- Você tem dois dias para me
dar a resposta, ok? Não desperdice essa chance, Tyson. Você vai ser o cara em
Calabasas. – Disse sorrindo.
- Achei vocês! – Justin disse
surgindo atrás de mim. – Atrapalho?
- Imagina. – Respondi. – Só
estava batendo um papo com o Tyson.
- Ah, que bom! – Justin
respondeu. – Tyson, acho que a Lara estava te procurando. Vá vê-la, se não ela
vai pensar que você fugiu com alguma vadia.
- Ok, vou lá! – Ele respondeu
levantando-se.
- Vou ficar no aguardo, Tyson.
– Disse e pisquei para ele.
- Tudo bem. – Ele disse e
entrou na casa.
- O que você disse? O cara
está quase cagando nas calças. – Justin me perguntou rindo.
- Cínico, não me peça mais
para fazer algo assim. Coitado, ele é seu amigo. – Disse cruzando os braços.
- Mas ele não vai ficar puto
comigo, eu não fiz nada. – Ele deu de ombros.
- Vamos para casa agora, você
me deve orgasmos! – Disse me levantando.
- Não vai querer se despedir
do Tyson e da Lara?
- Vá à merda, Justin! – Disse
e ele veio rindo atrás de mim.
Entramos no carro e Justin
manobrou arrancando alguns olhares das pessoas que estavam no jardim. Ele
cantou pneu para completar.
- Como é exibido, olha só. –
Comentei e ele gargalhou.
- Enfim, ele aceitou né? –
Justin me perguntou passando pelos portões.
- Ele disse que iria pensar,
dei dois dias para ele. – Respondi.
- Ainda deu essa opção? Só
teria dito, é sim ou não.
- Meus negócios, meu modo de
negociar. Fique na sua! – Disse e ele riu novamente.
- Eu sabia que você iria fazer
isso.
- Você me obrigou, seu
cachorro.
- Não achou legal? Você faz o
que eu quero e eu dou o que você tanto quer.
- Dá próxima vez que me
chantagear dessa forma, eu vou na minha boate e arranjo alguém para me
satisfazer. – Disse e ele gargalhou.
- Quero estar vivo para ver
isso acontecer algum dia, Mellanie.
- Tudo bem, deixo você
assistir se quiser.
- Cala a boca. – Ele revirou
os olhos.
- Vai demorar muito para
chegar em casa? – O perguntei, ele me olhou de relance e pisou fundo, fazendo o
motor roncar.
Achei melhor colocar um cinto
porque tinha um louco dirigindo. Ele ligou o som e foi cantarolado até chegar
em casa. Às vezes eu olhava para ele rapidinho, só porque ele é uma gracinha
cantando, ainda mais quando é rap. Finalmente chegamos em casa, Justin foi
guardar o carro e fui logo entrando. Passei pela sala e vi uma movimentação
estranha no sofá, me aproximei e vi Lucca se pegando com a Jazzy.
- Qual foi a parte que eu
disse para vocês se pegarem em um lugar mais reservado que vocês não
entenderam? – Perguntei os assustando. – Sumam daqui agora, Justin tá vindo.
- Desculpa. – Lucca respondeu.
- Vem logo. – Jazzy disse
pegando na mão do Lucca e os dois subiram as escadas correndo.
- USEM CAMISINHA! – Gritei e
dei risada.
- Tá falando com quem? –
Justin perguntou.
- Eu falei algo? – Perguntei
me fazendo de sonsa.
- Claro que falou, eu não estou
surdo. Mandou quem usar camisinha? – Perguntou curioso.
- Ninguém. Jazzy que veio aqui
na cozinha e eu disse: Adorei a camisinha. A camisa dela, Justin. – Dei de
ombros.
- Então meus pensamentos estão
focados só em sexo? – Ele perguntou me olhando.
- Deve ser. Aliás, vamos
subindo logo. – Disse e dei um tapa na sua bunda durinha.
- Safada! – Ele disse e dei
risada.
Fomos para o nosso quarto,
Justin me abraçou por trás e beijou abaixo da minha orelha.
- Que tal um banho de
banheira, em? – Ele perguntou.
- É uma boa, vou colocar para
encher. – Disse me virando e o selando.
Fui para o banheiro e liguei
as torneiras da banheira, comecei a me despir e tirei a maquiagem esperando que
enchesse. Joguei alguns sais dentro e foi formando espumas, assim que encheu,
entrei logo e chamei o Justin.
- Apressadinha em. – Ele disse
me vendo já na banheira.
Justin tirou suas roupas
jogando no chão do banheiro. Ele entrou na banheira devagar para não
transbordar, sentou-se atrás de mim e me puxou, colando meu corpo no dele.
Suspirei e ele apoiou sua cabeça na curvatura do meu pescoço.
- Você fez um bom trabalho
hoje. – Ele sussurrou dando beijinhos naquela região.
- Eu sempre faço. – Me gabei.
– Agora está na hora de você fazer o seu.
Ele riu pelo nariz e senti
suas mãos descendo, passando pelos meus seios, barriga e por mim, onde eu tanto
queria. Com uma mão, Justin entre abriu meus lábios vaginais e com a outra, com
os dedos começou a me masturbar. Aquela movimentação lenta debaixo d’água era
uma delícia. Fechei os olhos apenas sentindo ele massageando meu clitóris. Que
maravilha!
Senti ele me penetrar com dois
dedos, sem parar de brincar com meu clitóris. Gemi baixinho sentindo sua
respiração calma batendo no meu pescoço. Seus dedos saiam e entravam com
facilidade me deixando louca. Justin foi mais rápido com os dedos e eu já
sentia que não iria aguentar por muito tempo, meu orgasmo havia ficado preso
daquela vez. Apertei as coxas do Justin e ele entendeu o recado, continuou me
masturbando em perfeita sincronia, meus gemidos já não estavam sendo guardados,
eles ecoavam pelo banheiro. Fechei meus olhos com força e deixei que meu corpo
liberasse o que tanto eu almejava, um delicioso orgasmo. Meu peito subia e
descia me deliciando daqueles segundos fantásticos de puro êxtase.
- Oh como ela fica calminha. –
Justin riu e beijou minha bochecha.
- Canalha! – Ri e me virei
para ele, me encaixando em seu colo. – Aguenta mais uma foda?
- Me diga você. – Respondi e
mordi meus lábios.
- Senta gostoso no papai. –
Ele disse me ajeitando e posicionando seu pênis em mim.
Sorri safada para ele e fui
sentando devagar. Ficamos alguns segundos parados, apenas sentindo um ao outro,
sentindo como a nossa conexão era forte.
- Obrigado por não desistir de
mim. – Justin sussurrou abraçado ao meu corpo.
- Eu amo você! – Sussurrei de
volta, o olhei e nos beijamos.
Um beijo cheio de amor. Aquele
amor que ninguém nunca iria entender. O que temos é único, foi construído entre
trancos e barrancos, mas que hoje, era inabalável. E lá íamos nós, para mais
uma foda na noite.
(...)
- Acorda preguiçosa, alguém
tem que deixar o Jason no colégio. – Ouvi Justin falar e puxar o edredom de
cima de mim, senti um frio no meu corpo.
Abri os olhos e vi que estava
nua. Justin olhava para mim como se estivesse admirando uma obra cara em uma
exposição.
- Limpa a baba que está
escorrendo aí. – Disse coçando os olhos.
- Tô pensando seriamente em
mandar pintar você nua e colocar o quadro no meu escritório, o que acha? – Ele
perguntou e me levantei cambaleando indo para o banheiro.
- Acho ótimo, aproveita e
manda colocar um enorme na sala de estar também. – Respondi e ele riu.
Tomei um banho quente, escovei
os dentes e saí enrolada em um roupão. Justin estava arrumando o cabelo em
frente ao espelho.
- Bom dia, né? – Disse e ele
me beijou.
- Bom dia, amor da minha vida!
– Ele respondeu.
- O que uma foda não faz, né
Bieber? – Perguntei e rimos.
- Consigo até ver um arco-íris
no céu. – Ele disse.
- Sabe o que eu estava
lembrando? O prazo da nossa aposta está acabando, alguém vai
ter que levar o
Jason para as aulas de natação. – Disse indo para o closet.
- Eu tô sabendo e você vai
perder. – Ele cantarolou.
- Coitado, faltam só dois dias
e você está atrás.
- Eu tenho cartas na manga. Me
aguarde.
- Vou aguardar, Senhor Fodão.
– Disse colocando minha lingerie.
Coloquei uma calça jeans
apertada e uma blusa branca soltinha, para completar um salto médio. Fiz uma
make leve e penteei meus cabelos deixando secar natural, não ia dar tempo de
secar.
- Jake já arrumou o Jason? – O
perguntei.
- Sim. – Ele disse colocando o
relógio no pulso.
- Vamos, estou faminta. –
Disse pegando minha bolsa.
Passamos no quarto do Jason e
ele estava prontinho.
- Bom dia, meu bebê. – Disse
beijando sua bochecha.
- Papai! – Ele disse estirando
os braços para Justin o pegá-lo.
- Incrível como a cada dia que
passa esse menino está cagando para mim. – Disse e Justin gargalhou.
- Pronto para mais um dia? –
Justin o perguntou e ele assentiu com a cabeça. – Está com fome?
- Simmmm! – Jason respondeu.
- Ok, vamos alimentar o
campeão. – Justin disse o colocando nos ombros e saindo do quarto, ouvi a
risada do Jason ecoar pelo corredor.
- Eles são normais. – Disse
para a Jake que riu.
Descemos e o pessoal já estava
tomando café. A família estava reunida.
- Bom dia! – Disse me sentando
perto da cadeira do Jason.
- Bom dia! – Todos me
responderam.
- Jason, está gostando do
colégio? – Jeremy o perguntou.
- Simmm! – Jason respondeu.
Que criança animada.
- Que bom, porque sempre
odiei. – Jeremy disse e rimos.
Ficamos conversando enquanto
tomávamos café. Aquela típica família de comercial de TV. Tudo lindo e
maravilhoso. Depois que dei comida ao Jason, fui o deixar no colégio e Justin
foi resolver algumas coisas. Já estava à caminho da On Fire central para ver como
estavam as coisas quando meu celular começou a tocar, era a minha mãe.
- Oi mãe. – Disse atendendo.
- Oi filha, esqueci de te
perguntar se você ligou para o seu pai. – Ela disse e passei a mão na testa.
- Poxa, acabei esquecendo. –
Disse.
- Pois ligue, ele já estava
reclamando porque faz tempo que você não fala com ele. – Ela respondeu.
- Eu vou ligar agora, então. –
Disse.
- Ok, querida. Beijos.
- Beijos! – Disse e desliguei
a chamada.
Esperei chegar na boate para
poder ligar para ele.
- Senhora Bieber! – Disse o
segurança.
Assenti com a cabeça e entrei.
As vadias estavam limpando tudo, é assim que eu gosto de ver.
- Onde está a Fernanda? –
Perguntei.
- No escritório, senhora. –
Uma delas me respondeu.
- Pois a chame e diga que
estou aqui. – Mandei e a mesma foi.
Peguei meu celular e liguei
para o meu pai. Chamou algumas vezes e ele atendeu.
- Olha só quem lembrou que tem
pai. – Ele disse após atender.
- Oi pai. – Respondi rindo
fraco. – Desculpa por não ter ligado antes, estava um pouco ocupada.
- Imagino que estava muito
ocupada, ficou sem tempo de ligar até para mim. – Ele disse.
Já sei de quem eu adquiri a
característica de ser dramática.
- Estava ajudando o Justin com
algumas coisas. – Disse.
- Como vai a empresa? – Ele me
perguntou e fiquei calada por alguns segundos.
Minha mãe deve ter dito que
nós temos uma empresa para encobrir todo o dinheiro.
- Ah, vai muito bem. Depois
que entrei nesse ramo, só melhorou. – Respondi.
- Que ótimo. Mas me diz, como
você está e o Lucca, tá se comportando aí?
- Estou ótima e você? Ah, O
Lucca está adorando, você não imagina o quanto.
- Estou bem, filha. O Lucca?
No mínimo arranjou uma paquera, esse garoto é danado. – Ele disse e rimos.
- Realmente, ele é bem
esperto. – Disse.
- Bom, queria que você me
ligasse porque tenho uma novidade para contar. – Ele disse empolgado.
- Sou todos ouvidos. –
Respondi e vi Fernanda se aproximar.
Fiz um gesto com a mão para
que ela esperasse.
- Daqui há cinco dias, vou
tirar férias do trabalho e estava pensando em ir visitar minha filha querida. O
que acha? – Ele disse animado.
Eita caralho, meu pai vem para
cá. Ele vai adorar conhecer o Justin. É, estou sendo irônica.
- Ótima ideia, pai. –Respondi.
– Fico feliz por vim me ver.
- Ah, que bom! Conversei com a
sua mãe e estava com receio de te falar. Quero conhecer o seu marido, já que é
tão falado.
- Vocês vão se dar bem. –
Disse sem nem um pingo de convicção.
- Eu realmente espero que isso
aconteça. – Ele disse e senti seriedade na sua voz.
- A viagem já está certa?
Comprou passagem? – Mudei de assunto.
- Sim, tudo certo.
- Perfeito! Bom, eu vou ter
que me ocupar agora, pai...
- Tudo bem, querida. Bom
trabalho, até logo e amo você,
- Também te amo, beijos. –
Disse e finalizei a chamada.
Fiquei olhando para o nada por
alguns segundos. Quando meu pai chegar, Justin vai ter que ser um amor de
pessoa como nunca foi na vida, se não, vamos ter problemas.
- Eai Fernanda! – Disse
chamando sua atenção. – Vamos fazer as contas?
Hello babys, tudo bem?
Demoro, but eu volto!
Comentem aí o que acharam do capítulo, comentem muittttto e rápido.
OBS: Quem quiser entrrar no grupo do WhatsApp, deixa o nome e número com DDD.
Um beijo e até a próxima.