Fanfics - Justin Bieber

sábado, 28 de janeiro de 2017

Dangerous Life 3° - Capítulo 7 - Mystery

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Desde que saímos do IML, Hugh estava com a ideia de querer desenterrar a minha mãe. Isso é muito macabro e eu não queria aceitar. O seu corpo estava naquele caixão, eu estive no velório e no enterro. Ela estava lá, eu chorei sob o seu corpo, eu tenho certeza. 

- Mellanie, é a única forma de resolvermos pelo menos o terço desse mistério. – Hugh disse após chegarmos na mansão.

- Eu não quero desenterrar a minha mãe, Hugh! – disse me sentando no sofá.

- Você nem sabe se ela morreu mesmo. – sentou-se também, me olhando.

- Eu vi aquele maldito caixão e chorei sob ele. 

- O caixão estava fechado, como sabe que ela estava mesmo lá dentro? – insistiu.

- Eu não sei. – passei a mão entre os cabelos. – Se ela estiver mesmo no caixão? Eu não quero ver tal cena. 

- Precisamos ter a certeza, se não, vamos morrer com essa dúvida.

O olhei e respirei fundo. Ou era isso ou nada. 

- Tudo bem. – o olhei. – Faremos isso.

- Podemos ir hoje? 

- Hoje não, meu psicológico não está pronto ainda. – me levantei.

- Cadê a garota fria que existe aí dentro? – ele me perguntou.

- Não tem ninguém que aguente quando se trata de sua mãe, Hugh. – respondi e dei às costas.

Se minha mãe estivesse mesmo viva, como o Hugh acha, porque ela não me procurou durante esses anos? Não tem como ela estar viva, isso é uma mera ilusão. Se eu pudesse, iria até o inferno buscar o Hugo e fazê-lo confessar o que aconteceu na verdade. Que desgraçado! 

Já ia chegando no quarto, quando ouvi meu celular tocar dentro da bolsa. Peguei e no visor tinha o nome da Lilly. Entrei no quarto, atendendo o celular.

- Fala vadia. – disse.

Olhei para cama e Jason ainda dormia. 

- Você é sempre amável assim? – perguntou irônica.

- Sempre. – respondi e ela riu.

- Tenho um super babado para te contar. – ela disse eufórica.

- O que foi? – perguntei curiosa caminhando até a janela.

Meus pensamentos já iam em Justin. Será que ele já andou aprontando? 

- Sabe quem foi fazer uma visitinha na mansão Bieber? – perguntou.

- Não tem como adivinhar né, Lilly. – revirei os olhos.

- Você é sem graça. Enfim, o FBI foi na mansão. 

- O FBI? – perguntei de queixo caído.

- Exato. Revistaram cada centímetro da sua casa, atrás de achar qualquer pista que fosse para enquadrar o Bieber. 

- Puta que pariu. – exclamei. – E acharam alguma coisa? Cadê o Justin? – perguntei nervosa.

- Calma, o seu Bieber está bem e em casa. Não acharam nada, os garotos são espertos. Eles têm um informante dentro do FBI, os avisaram antes e tiraram tudo da mansão. – Lilly explicou.

- Menos mal. – suspirei. – Porque eles foram aparecer do nada? Não me lembro do Justin ter contado que o FBI já foi na mansão. 

- É isso que eles querem saber. Alguém denunciou e não sabem quem. 

- Caralho. Estou mais de uma semana no Brasil e já aconteceu isso aí, imagine quando completar um mês. 

- Muita água vai rolar até lá... – Lilly disse. – Como vai as investigações?

- Tem nada até agora, só o Hugh querendo desenterrar a minha mãe. 

- Como assim? Para quê? 

- Ele acha que minha mãe está viva.

- Você acha também? 

- Não, mas ele quer ter a certeza disso.

- Hugh é meio perturbado da cabeça, em. – ela disse e ri.

- Só um pouco. – respondi.

- Hey, devolve meu celular! – ouvi a voz de Lilly um pouco afastada.

- VADIA! – Caitlin berrou no celular, tive que afastar um pouco do ouvido.

- Que empolgação em! 

- Qual o seu problema? Só fica ligando pra Lilly. – disse revoltada e dei risada.

- Ela que me ligou, querida. Quem sentir saudades, que ligue. 

- Nossa, que desapegada você em. – demos risada. – A Lilly te contou o babado.

- Contou sim. 

- Ela é uma fofoqueira.

- Vai se danar, Caitlin. – Lilly disse ao fundo.

- O que vocês estão fazendo? – perguntei.

- Estamos no galpão, já que resolveu tirar férias sem avisar. 

- Não fazem mais que suas obrigações. 

- Cadê o Jason? – Lilly perguntou.

- Dormindo. 

- Será que pode mandar nosso sobrinho de volta? Obrigada, de nada. – Caitlin disse e dei risada.

- Pensei que estivessem com saudades de mim. 

- Você faz parte do pacote, é só um adicional. – Lilly respondeu e gargalhei.

Depois de alguns minutos, Jason acordou e mandei as garotas irem trabalhar. 

- Mamãe, era meu papai? – Jason me perguntou enquanto eu tirava suas roupas para banhá-lo.

- Não amor, era a Caitlin e a Lilly. – liguei a banheira e deixei enchendo.

- E meu papai? – o coloquei na banheira sentado.

- Ele vai ligar mais tarde.

Jason me olhou triste e fingi não notar. O dei um banho demorado de banheira e depois fui vesti-lo. Vesti só uma cueca e um shortinho, Jason reclama muito do calor daqui. Pobre gringuinho. 

- O que você quer comer? – o perguntei penteando seu cabelo, o espichando para cima.

- Sovete. – ele lambeu os lábios.

- Sorvete? Essa hora? – perguntei o olhando e ele assentiu com a cabeça, fazendo sua típica carinha de cachorro que caiu da mudança.

- De focus. – completou.

- Ok, ok. Vamos tomar sorvete de flocos, mas só hoje em. – disse beijando sua testa e ele bateu palminhas. – Você tá gato. – o coloquei no chão.

Borrifei perfume no Jason e saímos do quarto. Segurei em sua mãozinha e fomos caminhando devagar pelo corredor. O coloquei nos braços quando chegamos à escada.

- Bom dia, senhora. – as empregadas disseram em português.

Saí tão cedo com o Hugh que elas não tinham me notado antes.

- Bom dia. – respondi. – Preciso que alguém vá comprar sorvete de flocos.

- Eu posso ir. – uma delas se ofereceu.

- Seja rápida. Temos alguém com fome de sorvete. – olhei para o Jason.

- Sim, senhora. – ela disse.

Dei dinheiro à ela e a mesma saiu. Esperei alguns minutos com o Jason, já com o sorvete em mãos, deixei que ele tomasse à vontade. É sempre bom algo para refrescar nesse calor do Rio. 

- Mellanie? – ouvi Hugh me chamar.

- Расскажите. (Diga) – o respondi.

- Eu estava pensando, se chegarmos no cemitério e desenterramos um caixão vai levantar muitas suspeitas, tanto das pessoas que andam por lá, como do coveiro que cuida do cemitério. Não dá para fazer isso na luz do dia para todos verem.

- Prossiga. – disse.

- Então nós vamos hoje pela madrugada. – ele disse e arregalei meus olhos.

- O quê? Ir ao cemitério de madrugada? Nem amarrada. – protestei.

- Você tem que ter medo é dos vivos, não dos mortos. Eles não mexem com ninguém. – ele disse risonho.

- Hugh, será que não dá para a gente ir de dia? Sei lá...

- Não dá, não podemos dar bobeira assim. Se o coveiro nos ver desenterrando um caixão, vai chamar a polícia e não vai dar legal para a gente. 

Hugh tinha razão. Mas ir à um cemitério em plena madrugada? Só de pensar me dava calafrios. 

- Você e suas ideias ... – bufei.

- Ok, vamos às três da madrugada. Com certeza vai ter um vigia no cemitério, mas o colocaremos para dormir um pouquinho enquanto desenterramos o caixão. 

- Não estou gostando muito dessa ideia. 

- Não me agrada andar em cemitérios também.

- Tudo bem, nós vamos e acabamos de vez com isso. E depois, nada de desenterrar mais ninguém. 

- Ótimo. – ele riu.

Segurei na mão do Jason e caminhamos até o jardim. Hugh ia me falando como iríamos fazer.

- Amor, que tal você jogar bola com o tio Hugh? – perguntei ao Jason.

- Ele fala tudo elado, mamãe. – Jason respondeu e dei risada.

- É que ele mora em outro lugar e lá as pessoas falam assim. – tentei explicar. – Você quer jogar? – perguntei e ele assentiu.

- Hugh? – o chamei. – Vem jogar com o Jason.

- Eu? Não acha que estou um pouco velho para isso? – ele perguntou e neguei com a cabeça.

- Claro que não, está no pique de um jogador. – disse e ele deu risada. – Hey, me tragam 
uma bola. – disse para uma das empregadas.

- Ok, vamos nos aquecer. – ele disse parando do lado de Jason. – Primeiro, tem que esticar os braços para frente.

Jason ficou o olhando sem entender.

- Ow, vai traduzindo para ele, Mellanie. – Hugh disse frustrado.

- Oh, me desculpe. – dei risada. – Jason, faça tudo o que o tio Hugh fizer. Oh, presta atenção nele.

(...)

Jason brincou com o Hugh até a hora do almoço. Correu tanto que suas bochechas ficaram rosadinhas. Depois do almoço, esperei um pouco para o dar banho e colocá-lo para dormir. Me deitei junto com ele na esperança de conseguir pregar os olhos, porém a ideia de ir ao cemitério na madrugada estava me atormentando. Prefiro lidar com os vivos, do que com os “mortos”. 

Hugh passou o dia todo animado, incrível a pessoa ficar animada para ir ao cemitério. Já eu, passei o dia recuada, pensando se encontraria os restos/pó da minha mãe ou não. Tentei dormir antes de ir, porém não consegui e às duas e meia da manhã já estava pronta. Apesar de fazer calor durante o dia, a madrugada estava bem fria. Estava vestida com uma calça jeans, uma camiseta por baixo e uma jaqueta. Nos pés, um tênis confortável. 

Dei um beijinho no Jason e saí do quarto com uma bolsa em mãos, minha arma estava dentro. Segui pelo corredor silencioso e cheguei à sala, encontrando Hugh conversando com alguns de nossos homens. 

- Já? – ele me perguntou.

- Eu nem consegui dormir, para falar a verdade. – respondi me sentando no sofá.

- Relaxa. – ele disse por fim e voltou a conversar com os outros. 

Eram poucos os que entendiam o Hugh falar, pois alguns, eram da Rússia também. Fui à cozinha impaciente e encontrei um energético na geladeira, o tomei todo em poucas goladas. 

- Mellanie? Podemos ir. – Hugh disse.

Assenti com a cabeça, entramos no carro alugado e atrás de nós vinham alguns homens em uma Van. O trânsito estava calmo, por ser madrugada. Quase meia hora depois chegamos ao cemitério, um arrepio correu por todo o meu corpo. Descemos sorrateiros do carro, os homens passaram na nossa frente em busca de algum vigia. Assim que avisaram que a barra estava limpa, adentramos o cemitério. Hugh estava tão empolgado que o mesmo carregava uma pá, com certeza ele vai querer cavar junto com os outros. Abracei meu corpo enquanto andava, procurando não olhar para nenhum túmulo se quer, mas era meio difícil. O clima era pesado, eram como se as almas tivessem me olhando passar, como se eu não fosse bem vinda aqui. 

E de fato, não quero ser bem vinda em nenhum cemitério, não agora. 

- Não se afasta tanto, vai que alguma alma te puxe. – Hugh brincou e fuzilei ele com os olhos.

Apesar da pouca luminosidade das lanternas guiando nosso caminho, ele deve ter notado meu olhar. Chegamos ao túmulo da minha mãe, que ela me perdoe se ela um dia ela esteve mesmo aí. 

- Vamos, terminem logo com isso. – disse. 

- Vamos rapazes. – Hugh disse com a pá pronta enfiada na terra.

Me afastei um pouco e eles começaram a cavar. Quando o vento batia, eu sentia meu corpo todo se arrepiar. Quatro homens contando com o Hugh estavam cavando, então iriam desenterrar rápido. 

- Colocaram uma camada de cimento aqui. – Hugh disse passando a mão na testa, tirando os resquícios de suor.

- Quebrem. – mandei.

Meus homens tinham ido preparados com ferramentas, trocaram as pás por marretas. Logo o barulho começou, do cimento sendo quebrado. Alguns minutos se passaram, até eles conseguirem quebrar a camada de cimento, me aproximei um pouco e avistei a madeira do caixão. Engoli a seco e me arrepiei novamente. 

Eles entraram no buraco feito e cavaram mais um pouco, procurando as alças do caixão.

- No três. – Hugh disse.

A contagem foi feita e o caixão foi erguido. Os outros homens pegaram o caixão das mãos do que estavam no buraco e colocaram no chão. Olhei o caixão cheio de terra e as lembranças do dia do velório me invadiram. Naquele dia eu chorei tanto, que depois não conseguia nem mais chorar. Respirei fundo e balancei a cabeça afastando os pensamentos tristes.

- Vamos abrir. – Hugh avisou batendo as mãos para tirar a poeira.

- Ok. – suspirei.

Deram marretadas nas fechaduras que quebraram. 

- Pode abrir? – Hugh me perguntou.

- Pode. – disse em um sussurro.

Hugh junto com os outros seguraram na tampa do caixão já erguendo. Fechei meus olhos com força, eu não queria ver as cinzas do corpo da minha mãe.

- Como eu suspeitava. – Hugh respondeu.

Abri os olhos devagar e olhei para dentro do caixão.

- Tijolos? – perguntei anestesiada. 

Era isso mesmo. Não tinha nada no caixão, além de tijolos. 

- Eu não acredito que o Hugo fez isso! Filho da puta desgraçado. – esbravejei passando a mão entre os cabelos.

- Ele te convenceu rápido demais da morte da Madison. – Hugh respondeu do meu lado.

- Então... – um nó se formou em minha garganta. – A minha mãe está viva? 

- É isso que nós vamos descobrir. 

- Não Hugh, ela não pode estar viva. – disse brava o olhando.

- Porque não? Não era pra você estar feliz? – me perguntou, confuso.

- Se ela está mesmo viva, porque me abandonou? – senti meus olhos queimarem.

- Acalme-se, é isso que nós iremos saber. Tem cinquenta por cento de chance de sua mãe estar viva e mais cinquenta dela estar morta. O Hugo pode ter se livrado no corpo em outro lugar.

- Eu não vou a perdoar se ela estiver mesmo viva e não ter ido atrás de mim. – uma lágrima solitária desceu.

Estive sozinha esses anos todos, convivendo com a ausência da minha mãe para depois saber que ela não morreu? Não pode ser. Ela não pode ter feito isso comigo.

- Fique tranquila, eu te prometo que vamos investigar isso e acabar com essas dúvidas. – Hugh disse me abraçando.

Assenti com a cabeça e funguei. 

- Rapazes, enterrem de novo, aliás, ninguém pode saber que estivemos aqui. – Hugh ordenou.

E foi isso que eles fizeram, enterraram o caixão com tijolos de novo. Por fim, Hugh pegou umas flores do túmulo vizinho e colocou sobre o túmulo que era da minha mãe.

- São para você Hugo, você deve estar se remoendo no inferno, já que sabemos um terço da verdade. – Hugh disse e ri fraco.

- Podemos ir? – perguntei e ele assentiu.

Dei graças a Deus quando colocamos o pé fora do cemitério, nunca mais eu volto nesse lugar. 

(...)

Chegamos a mansão e eu não conseguia parar de pensar que eu chorei tanto atoa, chorei sob tijolos? Nunca me senti tão burra na vida. Se a minha mãe estivesse viva, onde ela estaria? E fazendo o quê? Que inferno. O sol já estava surgindo, tímido no horizonte. Meus olhos estavam pesando de sono, meu cansaço físico e emocional estava nítido.

- O que vamos fazer agora? – perguntei ao Hugh enquanto subíamos as escadas.

- Boa pergunta. Preciso pensar sobre o nosso próximo passo. – ele respondeu coçando o queixo.

- Tudo bem, ainda temos mais de duas semanas aqui. – respondi.

- Nós vamos conseguir, aliás, não tem nada que a Máfia Rússia não consiga. – ele piscou e sorri fraco.

- Isso. – disse por fim. – Um bom dia, vou dormir o dia todo. – bocejei.

- Bom dia, presidenta. – bateu continência e deu as costas.

Entrei no quarto e Jason dormia do mesmo jeito que o deixei. Segui para o banheiro e tomei um longo banho quente, me esfreguei bastante para eliminar qualquer resquício de poeira daquele cemitério. Saí do banheiro enrolada, quase gelando do frio matutino, já era possível ouvir os pássaros cantando lá fora, anunciando um novo dia. Fui até o closet, peguei um baby doll de calça e blusa de manga longa. Me vesti e me direcionei até a cama, me deitei ao lado do Jason, passei a mão em seus cabelos finos e em pouco tempo, adormeci. 

Justin’s POV

Meu dia foi um saco, como todos os outros. Não tive nem tempo de ligar para o Jason, mas com certeza na madrugada é uma boa hora. Com meu inseparável litro de Uísque e meu bom charuto cubano, peguei meu celular e disquei o número da Mellanie, no qual eu sabia de cor, mesmo embriagado. Eu não tinha nem tempo de me recuperar de uma ressaca, pois adentrava em outra de novo. Forcei minha vista e coloquei o celular no ouvido, chamou milhares de vezes e ninguém atendia. Que bosta é essa? Vai me proibir de falar com meu filho agora? Ela não seria louca. 

Irritado, joguei o celular em cima da mesa, tomei o último gole da garrafa e a joguei no chão, a quebrando. Abri minhas gavetas e encontrei alguns cigarrinhos de maconha. Peguei todos e coloquei sob a mesa. Coloquei um entre os lábios, alcancei um isqueiro e o acendi, dando uma boa tragada. Fumei cinco, antes de adormecer na cadeira do escritório, de novo. 

- Justin? Justin? – ouvi uma voz longe me chamar. – Acorda moleque! – senti um tapa no meu rosto.

Que diabos é isso?

- Que inferno! – esbravejei sentindo minha cabeça latejar.

Meu corpo estava leve, não tinha me recuperado do efeito da maconha, aliás, foram cinco cigarros de maconha boa. 

- Tá pensando o quê? Porque não está no galpão? – reconheci a voz, era Jeremy torrando minha paciência logo cedo.

- Porque eu estava dormindo? – disse irônico.

- Vamos, levanta, toma banho e vá para o galpão. – ele mandou.

- Mais que merda, todo dia quer que eu esteja naquele galpão. Eu tô cansado disso ok?
Foi-se o tempo que você mandava em mim, eu vou fazer o que eu quero agora. – me levantei da cadeira com dificuldade, devido a dormida na cadeira.

- Deveria me agradecer por estar te mantendo ocupado e não ficar pensando besteira. – meu pai disse me olhando.

- Não vou agradecer porra nenhuma e só vou naquele galpão quando eu quiser. – disse ríspido.

- Você deveria pelo menos se manter sóbrio por vinte e quatro horas, faça isso pela Mellanie. 

- Que se foda a Mellanie. – disse com raiva e saí do escritório, batendo a porta com força.

Se ela não se importa comigo, porque eu me importaria com ela? Vai ser do meu jeito agora. Fui para o meu quarto, joguei minhas roupas no chão e fui tomar um banho, depois vesti somente uma boxer e me joguei na cama. 

(...)

Não sei por quanto tempo dormi, mas quando acordei já estava escuro. Resmunguei sentindo o gosto amargo na minha boca, fui direto para o banheiro, escovei os dentes e tomei outro banho. Saí enrolado em uma toalha, fui até o closet e escolhi uma roupa. Vesti uma calça jeans rasgada e um blusão, que parecia mais um vestido. Escolhi um supras e ajeitei meu cabelo, passei perfume e fui procurar meu celular pelo quarto, depois eu lembrei que tinha deixado no escritório. Dei uma última olhada no espelho e sai do quarto, entrei no escritório de novo e localizei meu celular que estava em cima da mesa. Olhei meus contatos e liguei para o Christian.

- O que manda? – ele perguntou assim que atendeu.

- Vamos sair, vou passar aí. – disse simples.

- Sair? Para onde? 

- Qualquer lugar Chris. – disse impaciente. – Vai ou não? 

- Calma bro, vamos sim. – ele disse animado.

- Ótimo, porque Justin Bieber está de volta. – disse por fim.


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Continua?
Obrigada por todos os comentários! 

Madison viva, Justin " de volta", é muita informação para meros mortais.

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Vamos fazer uma continha básica aqui, sabem quanto é 100+100? 
Então, a titia Brenda só vai postar quando tiver a quantidade de comentários dessa soma aí, como teve no capítulo 4. Acredito em vocês, em. 😊

Fiquem na paz com Jeová, amo vocês. 💜

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

The Apprentice - Sixteenth chapter

89 comentários | |



Paul Clark’s POV

Acelerei os movimentos das minhas mãos e mordi meus lábios repreendendo um gemido. Em instantes, minha porra foi jorrada no chão. Mais uma vez, me masturbei pensando na Kate. Aquela garota ainda ia ser minha. Era uma tortura vê-la com aquelas calças apertadas, blusas decotadas e não poder tocar. O imbecil do Bieber tem sorte, mas não vai ser por muito tempo. 

Kate Beadles será minha, ela querendo ou não.

Liguei o registro do chuveiro e tomei um banho gelado, só assim para acalmar meus ânimos. Terminei o banho e saí enrolado em uma toalha, me joguei na minha cama e meu notebook estava aberto, na página do Facebook, esperando só a Kate ficar online. Abri seu perfil e fiquei vendo as coisas que ela postava, não eram muitas, mas dava para saber um pouco da sua personalidade, já que na faculdade mal conversamos, sempre chega um professor idiota para atrapalhar. 

Peguei meu celular e fiquei vendo as fotos que eu tirava dela, escondido.  Ela fica sexy toda concentrada em seus cadernos. Só de pensar nela, meu amigo aqui em baixo já fica animado. Oh, vou adorar domar uma freirinha na cama.

Será a primeira e isso não vai demorar para acontecer. Me levantei e fui vestir uma cueca, voltei para a cama e vi Kate online. Com certeza ela está desocupada, peguei meu celular rápido e liguei para ela.

- Alô? Kate? – disse tentando controlar minha ansiedade.

- Oi Paul. – sua voz doce soou na linha.

Ficava imaginando como seria ela gemendo para mim. Que delícia!

- Tudo bem? – perguntei.

- Na medida do possível e você? 

- Tudo ótimo. – respondi e ficamos em silêncio. – Ahm... Se resolveu com seus pais? 

- Ainda não, as coisas aqui em casa estão complicadas. – ela respondeu.

Que droga.  Já estava planejando nossa saída para tomar sorvete.

- Que pena. – murmurei. 

- Paul, vou ter que desligar agora. Justin está me ligando. – ela disse e bufei.

- Mas...

- Até amanhã, beijos. – Kate respondeu e desligou a chamada.

Tinha que ser o filho da puta do Bieber. Ele sempre atrapalhando meus planos, sempre pegando as mais gatas da Universidade, sempre sendo um idiota. Eu vou mostrá-lo que eu também posso ser o centro das atenções, que o mundo pode girar também em torno de mim. 

Justin Bieber’s POV

- Oh mãe! – gritei chegando à sala.

- O que foi, menino? – ela perguntou da cozinha.

Caminhei até lá e minha mãe estava guardando algumas louças.

- Preciso conversar com você. – disse sério e ela me olhou preocupada.

- Aconteceu alguma coisa? – enxugou as mãos em um pano de prato e aproximou-se de mim.

- Vai acontecer. – respondi e ela me olhou mais confusa ainda.

- Justin, deixa de brincadeira. – minha mãe disse.

- Termina aí e eu vou esperar na sala. – disse dando as costas.

- Nada disso garoto, começou agora termine. – ela disse vindo atrás de mim.

Ri da curiosidade dela e me joguei no sofá, ela sentou-se no outro me olhando.

- Vamos, o que tem para conversar comigo? – perguntou.

- Eu não sei como começar, mãe...

- Seria bom, começar pelo começo. – ela disse e ri fraco.

- Engraçadinha. Bom, é uma garota...

- Justin Drew Bieber, não vá me dizer que você andou engravidando alguém! – ela disse assustada.

- Wow! – bati na madeira da mesa de centro. – Deus me livre. Não é isso.

- Menos mal. – ela suspirou. – Dá pra falar logo? – perguntou impaciente.

- Eu estou apaixonado, mãe. – confessei e ela ficou me olhando por alguns segundos.

- Você? Apaixonado? – estranhou. – É verdade?

- Sim, é. – revirei os olhos e ela riu.

- Quem é a garota? – perguntou curiosa.

-  A Kate. – sorri.

- Não acredito nisso! – disse boquiaberta. – Vocês estão namorando? Porque não me 
contou antes?

- Ainda não estamos, por isso que vim falar com você. Eu quero pedi-la em namoro mais eu não sei como. Você sabe que eu não sou do tipo romântico. – dei de ombros.

- Ué, só chegar nela e pedir. – ela disse e revirei os olhos.

- Mãe!

- Ok, vamos pensar em algo. – minha mãe disse e ficou fitando o nada. – Nem acredito que meu bebê tá apaixonado. – apertou minhas bochechas.

- Acho que já estou me arrependendo por ter falado. – disse e ela riu.

- Quando vai trazê-la aqui em casa? Podemos fazer bolo, torta...

- Mãe, dá pra focar no assunto inicial? E a Kate está de castigo. – bufei.

- Porque? Ainda colocam os jovens de castigo hoje em dia? 

- Você sabe como a mãe da Kate é, uma seguidora de Hitler. – disse e ela riu.

- A Lauren é louca. – minha mãe respondeu e a olhei. – Estou falando sério, ela não gira muito bem da cabeça.

- Deve ser mesmo. Então, o que vamos fazer? – perguntei.

- Primeiro você tem que comprar um lindo anel, se quiser eu posso ir com você para ajudar na escolha. – ela disse sorrindo.

- E as meninas ainda curtem usar anel? 

- Claro que sim meu filho, ainda mais a Kate que é toda meiguinha, ela vai adorar. 

- Tem razão. – sorri.

 A Kate é toda menina ainda e com certeza vai amar se eu der algum presente.

- Segundo, temos que pensar em um lugar para você pedi-la em namoro. – ela disse pensativa.

- Eu quero um lugar que possamos passar a noite. – disse e ela me olhou rápido.

- Vocês já... – começou sem jeito.

- Já, mãe. – disse rindo.

- Justin, você tirou a pureza da Kate, ela era quase uma freira. 

- Ela nunca foi freira mãe. A Lauren que enfiou a garota no convento. – revirei os olhos.

- Realmente. – minha mãe concordou. – Mas quando foi isso? 

- No dia que ela chegou em Stratford. – respondi.

- Esperou nem a menina esfriar direito em, Justin! – ela disse e gargalhei.

- Quem perde tempo é relógio. – pisquei e ela riu.

- Mas ela era virgem? 

- Claro né mãe. 

- Tratou ela bem né? – perguntou receosa.

- Sim, foi tratada muito bem. – sorri malicioso e minha mãe jogou uma almofada em mim, dei risada.

- Moleque safado. – riu. – Vocês esconderam direitinho, não desconfiei de nada.

- Você sabe como os pais dela são, principalmente a mãe, então é melhor ficar nas escondidas mesmo.

- Mas isso não pode ficar assim por muito tempo. Se vocês se gostam, vocês tem que se assumir. – ela disse.

- Eu sei, mas vou esperar o tempo da Kate. 

- Você está mesmo apaixonado, seus olhos brilham quando fala da Kate. – ela disse e dei risada.

- Ela é maravilhosa, mãe. – sorri.

- Se ela te faz bem, eu estou bem. – sorriu de volta. – Vocês estão se cuidando?

- Sim, a Kate está tomando anticoncepcional.

- Ótimo, por mais que eu goste de vocês dois, netos não é legal agora. Ainda sou muito nova para ser avó. – ela disse e dei risada.

- E eu para ser pai. Enfim, onde pode ser?

- Eu tenho um amigo que tem uma cabana perto de um lago. Aquele lago que costumávamos ir sempre quando você era menor, eu posso perguntar se ele pode nos emprestar. 

- Aquele lugar é lindo, a Kate vai gostar. – sorri.

- Pois bem, amanhã eu ligo para ele. Vai querer ir comprar o anel quando? 

- Só preciso saber quando vou poder roubar a Kate sem que os pais dela saibam, então eu falo para a senhora. 

- Tudo bem. – ela sorriu. – Estou animada com isso.

Levantou-se e foi para a cozinha. Continuei deitado no sofá e peguei meu celular, mexi em algumas redes sociais e resolvi ligar para a Kate, precisava saber como ela estava. No quarto toque ela atendeu.

- Oi baby. – disse assim que ela atendeu.

- Oi. – ela respondeu e senti a tristeza em sua voz.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupado.

- Eu não estou aguentando as paranoias da minha mãe. Ela brigou comigo hoje só porque eu estava assistindo na sala. 

- Só por causa disso? – perguntei incrédulo.

- Foi. Meu pai até fica do meu lado mais isso machuca. – ela lamentou.

- Eu imagino. A Lauren não pode ficar tratando você desse jeito. – disse raivoso.

- O pior é que ela pode. Acho que ela quer que eu volte para o convento. 

- Ela não seria louca em fazer isso. – disse incerto.

Na verdade ela é louca mesmo. Onde já se viu enfiar a primogênita em um convento? 
Lauren merece viver sozinha mesmo. Erick já a aguentou muito.

- Você sabe que ela é. – riu sem humor.

- Ok, vamos falar de outra coisa, não gosto nem de pensar. – disse sincero.

- Vamos. 

- Eu contei para a minha mãe sobre nós, ela já quer que eu te traga para vocês fazerem bolos, tortas e não sei mais o quê... 

- Sério? – perguntou animada. – Eu vou adorar. E... Você contou que nós... 

- Contei. – disse rindo.

- Justin! – resmungou envergonhada.

Já podia imaginar suas bochechas rosadas de vergonha.

- Ué, isso é normal. – respondi. 

- Esquece sobre eu ir aí, já estou com vergonha da sua mãe. – ela disse e ri.

- Deixa de besteira, Kate. E minha mãe vai ficar bolada se você não vier. 

- Só em saber, que ela sabe o que nós fazemos já me deixa constrangida.

- Você sabe como a dona Patrícia é curiosa.

- Ela não vai contar para ninguém né? – perguntou receosa.

- Não, relaxa. Vai ser nosso segredinho. – disse e ela riu fraco.

- Tudo bem. Não sei o que minha mãe faria se descobrisse que tenho algo com algum garoto. 

- A Lauren acha que você iria ser virgem pelo resto da vida? Seria até um pecado um 
desperdício desse. – brinquei e ela riu.

- Não começa. 

Fiquei falando coisas engraçadas para a Kate, na tentativa de animá-la. Não gostava de vê-la triste, ainda mais por causa da mãe. A pessoa que deveria apoiá-la em suas decisões, que deveria aconselhá-la sobre assuntos femininos nos quais homens não entendem de nada, é a que a machuca constantemente. Era como se ela não quisesse o bem da Kate. Fico triste com isso, porque a baby merecia uma mãe melhor, que a amasse e a tratasse bem. 

Ficamos falando besteira por horas, até o pai da Kate chamá-la para jantar e ela ter que desligar. Aproveitei e fui jantar também com a minha mãe.

- Quando meu pai chega? – perguntei.

- No domingo. – minha mãe respondeu.

Meu pai tinha viajado para ver meus avós paternos em Toronto. 

- Que bom. Não podemos perder o jogo de hóquei. – disse animado.

Nosso time iria jogar e era claro que iriamos ganhar. Somos os melhores. Stratford Cullitons sempre. 

- Já comprou os ingressos? – ela perguntou.

- Vou comprar. 

- Porque não convida a Kate? 

- É uma boa ideia. – disse e tomei um gole de suco.

- Os garotos vão?

- Claro, ninguém perde uma partida. 

- Então compre mais um ingresso. Com a Lauren eu me resolvo. 

- Por isso que eu te amo. – disse beijando seu rosto e ela riu.

- Coma logo isso, se não vai esfriar. 

Assenti com a cabeça e continuei devorando meu jantar. Ajudei minha mãe com as louças e depois fui para o meu quarto, tinha um trabalho chato para fazer e apresentar amanhã. Passei a madrugada toda fazendo, fui dormir por volta das três da manhã. 

Acordei com minha mãe me sacudindo. Meu Deus, eu detesto quem me acorda.

- Já acordei, mãe. – disse irritado.

- São onze horas da manhã, Justin. – ela disse abrindo as cortinas das janelas e deixando o sol entrar, quase ceguei com a claridade.

- Onze? – perguntei sonolento com os olhos semi abertos.

- É. Você dormiu muito hoje.

- Fui dormir tarde fazendo trabalho. – bocejei e cocei os olhos.

- Então vai logo para o banho que eu tenho que arrumar essa cama. 

Minha mãe me expulsou da minha própria cama, o jeito foi ir tomar banho. Quase cochilei em pé, meu sono não tinha sido matado e eu só podia dormir quando chegasse da faculdade ou vou escolher alguma aula chata para isso.

Saí do banheiro e minha mãe já tinha arrumado a cama e já tinha saído do meu quarto. Devo ter demorado bastante no banho ou ter cochilado mesmo. Bocejei e fui escolher uma roupa para vestir. Já arrumado, organizei meus materiais e coloquei dentro da mochila, enfiei o pendrive no bolso para não esquecer. 

- Justin! Venha almoçar. – minha mãe gritou.

- Estou indo. – gritei de volta.

(...)

- Tchau mãe. – disse beijando sua bochecha.

- Boa aula, querido. – ela disse e saí pela porta.

Entrei no meu carro e fui em direção à casa da Kate, que é bem perto daqui. Ao chegar em frente, buzinei e esperei que ela saísse. Kate não saiu. Estranhei e saí do carro, apertei a campainha e uma senhora abriu a porta. Deduzi que fosse a Carla, a empregada que Kate tanto fala com carinho.

- Olá! Sou o Justin. – a cumprimentei.

- Oi Justin, sou a Carla. – ela disse anulando minhas dúvidas. 

- A Kate já foi? – perguntei.

- Não. Ela acordou meio indisposta hoje e ainda não levantou da cama. – Carla respondeu.

- Ela está doente? – perguntei preocupado.

- Acho que é só um mal-estar.

- Posso ir vê-la? 

- Claro, entre. – ela disse simpática. – É o último quarto.

- Ok. – disse e segui até lá.

Girei o trinco devagar e abri a porta. Coloquei minha cabeça para dentro e vi Kate deitada de costas para a porta. Suas pernas estavam meio encolhidas e o lençol cobria da cintura para baixo.

- Kate? – a chamei entrando.

Ela virou-se e ficou surpresa em me ver ali.

- O que está fazendo aqui? – ela perguntou.

- Vim ver como você está. – respondi e fechei a porta. – A Carla disse que você não está bem.

- Eu tô legal. – respondeu me olhando.

Me sentei na sua cama e fiquei a encarando. Sua feição era de cansada e ela tinha algumas olheiras. Me parece que alguém aqui não teve uma boa noite de sono.

- Tem certeza? Você não está sentindo nada? – perguntei segurando em sua mão.

- Tenho. – sorriu fraco. – Só estou sentindo cólica. 

- Já tomou remédio? 

- Já. Acho que você deve ir, vai se atrasar para a aula. 

- Você não vai? – perguntei.

- Já estou atrasada mesmo, não vai dar tempo e minha mãe vai me matar depois quando souber que eu não fui. 

- Podemos entrar na segunda aula. 

- Então, você espera eu me arrumar? 

- Claro. – sorri.

- Ok, é rápido. – ela disse e levantou-se vagarosamente.

Sequei seu corpo no tecido fino da camisola enquanto ela ia para o banheiro. Era inevitável não olhar. Meu celular que estava no bolso da minha calça, começou a tocar, o peguei e era o Christian.

- Fala viado. – disse após atender.

- Tá aonde gay? A aula já vai começar. – ele disse.

- Vou chegar na segunda aula com a Kate. – respondi.

- O que vocês estão aprontando em? – perguntou malicioso.

- Tu é seco mesmo em, Christian? – perguntei e ele riu. – Ela teve um imprevisto.

- Sei. – ele disse ainda rindo.

A porta do banheiro foi aberta e Kate saiu enrolada em uma toalha. A melhor miragem que eu poderia ver hoje.

- Vai assistir tua aula e me deixa em paz. Tenho algo melhor para fazer agora. – disse me levantando da cama enquanto Kate seguiu para seu closet.

- Vai com calma ai, Drew. – ele disse meu nome do meio e revirei os olhos.

- Vai se ferrar. – disse ouvindo sua risada e desliguei.

Entrei no closet e Kate tentava abotoar o sutiã.

- Deixa que eu ajudo. – disse segurando atrás.

Estava tão próximo do seu corpo que notei ela se arrepiar. É bom saber que causo essas sensações na baby. Abotoei seu sutiã e depositei um beijo em seu pescoço. A virei para mim e fitei seus olhos verdes, mesmo aparentemente cansados continuavam lindos. 

- Preciso terminar de me arrumar. – ela murmurou.

- Só depois que eu beijar você. - disse segurando em seu rosto e ela sorriu.

Sorri de volta e colei nossos lábios em um selinho demorado. Tentei me concentrar deixando minhas mãos só em seu rosto, seria uma tentação em descê-las pelo seu corpo escultural. Minha língua brincava vagarosamente com a sua, suas mãos acariciavam minha nuca me deixando extasiado. Era uma sensação que eu gostaria de sentir sempre. Kate separou nossos lábios e me deu um selinho.

- Deixa eu me arrumar, vai. – ela disse.

- Acho melhor ir mesmo, você semi nua perto de mim não está dando muito certo. – disse e Kate riu.

- Bobo.

Ri fraco e deixei que ela se arrumasse. Não consigo me controlar perto da Kate, não consigo e nem quero. Me joguei de novo na cama esperando Kate se arrumar. Minutos depois, ela estava pronta, peguei sua mochila e saímos do quarto.

- Carla, estou indo. – ela avisou.

- Que bom que o mal-estar passou. Tome, leve esses comprimidos. – Carla disse entregando para Kate.

- Obrigada. – agradeceu.

- Tchau Carla! – disse.

- Tchau, boa aula para vocês. – ela disse e saímos da casa.

Entramos no carro e coloquei a mochila da Kate no banco de trás, junto com a minha. Segui em direção a Universidade e estacionei meu carro na minha vaga de sempre. Ninguém seria tolo o bastante para ocupar minha vaga.

- Acha que está legal mesmo para assistir aulas? – perguntei a Kate assim que descemos do carro.

- É só cólica, daqui a pouco passa. – ela garantiu.

- Tudo bem. – a abracei de lado e beijei sua testa.

Caminhamos para dentro da Universidade e esperamos o sinal tocar para irmos para nossas aulas. 

- Qualquer coisa, me avisa. – disse para ela.

- Não precisa se preocupar. – ela sorriu fraco.

- Mas eu estou preocupado, baby. – a selei.

- Se concentra no trabalho que é melhor. 

Revirei os olhos. Deixei Kate na sala e segui para a minha. 

Era tudo estranho para mim. Eu estava parando de olhar para meu próprio umbigo e passando a me preocupar com uma garota. Eu sinto vontade de pegar a Kate e guardar em uma caixinha, ela é frágil e inocente demais. 

Não sei o momento exato que comecei a gostar da Kate, só sei que eu estou amarradão nela e não vai ser a Lauren quem vai impedir de ficarmos juntos. 


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Que babado esse Paul em? Cuidado, Kate!  😱

Parabéns para o grupo mais foda da história do WhatsApp: Dangerous Life!
Dois aninhos de muita treta!  🎊🚫

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Amei as felicitações dos seis anos de blog, de verdade.

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