The Apprentice - Fifteenth chapter

A nossa sorte é que a porta estava trancada, se não, meu pai teria mesmo entrado. 

- Shi! – sussurrei para Justin e tampei sua boca com a minha mão.

- Kate? – meu pai me chamou de novo.

- Oi pai. – respondi nervosa.

Justin colocou sua língua para fora passando na minha mão e fazendo cócegas. Ele estava se divertindo da situação.

- Para com isso. – sussurrei. 

Ele riu nasalado.

- Porque a porta está trancada? – meu pai perguntou.

- Tranquei porque não queria que minha mãe me incomodasse. – disse.

O que não era mentira.

- E esse barulho? – ele perguntou.

- Qual? – perguntei e senti Justin descer sua mão para o short do baby doll.

Ele só podia tá de brincadeira.

- Achei que fosse daqui. – meu pai respondeu.

- Não pai, aliás, eu estava quase dormindo. – menti e Justin riu baixo.

- Desculpe querida, durma bem. – ele disse despedindo-se.

Não ouvi mais nada do outro lado da porta.

- Essa foi por pouco. – soltei o ar preso em meus pulmões e tirei a mão da boca do Justin.

- Foi engraçado. – ele disse e levantou-se um pouco.

Segurou na barra do meu short e puxou rapidamente, me deixando apenas de calcinha.

- Ia ser engraçado se meu pai tivesse nos pegado no flagra. – disse irônica e ele riu.

- Relaxa baby, deixa eu tirar essa tensão. – ele disse e começou a dar beijinhos em minha barriga.

Prendi a respiração sentindo seus lábios macios descer cada vez mais. 

- Não podemos fazer barulho. – disse baixinho.

- Isso é com você. Vê se consegue gemer baixo. – ele disse se divertindo.

Justin beijou minha vagina por cima da calcinha e estremeci. Ele desceu mais sua boca e deu leves mordidinhas na parte interna da minha coxa. Me mexi inquieta na cama e Justin finalmente livrou-se da minha calcinha. Ele segurou com força em minhas coxas e sua língua tocou em minha vagina, prendi a respiração e ele continuou a dar pinceladas em meu clitóris. Segurei em seus cabelos com força enquanto ele me fazia um oral. Meus gemidos estavam presos em minha garganta e eu estava agoniada em não poder soltá-los. Não podia correr o risco do meu pai ouvir e vim aqui no quarto, de novo.

Justin deve ser bem habilidoso com a língua, eu sentia vontade de subir pelas paredes quando sua boca me tocava. Ele sugou meu clitóris e não convite o gemido, o vi sorrir pela minha resposta. Justin enfiou seus dedos em mim e me contorci na cama, eles entravam e saiam em mim rapidamente. Eu estava quase lá e ele não parava.

- Justin... – murmurei entre gemidos baixos.

- Quer que eu pare? – ele perguntou provocante.

- Continua, continua... – saiu como quase uma suplica.

Aquela sensação deliciosa começou a percorrer pelo meu corpo. Puxei os cabelos de Justin e ele trocou seus dedos por sua língua. Arqueei minhas costas sentindo meu orgasmo ser liberado. Ele ainda continuou me chupando, deixando minha intimidade ainda mais sensível. Eu sentia ela se contrair toda. 

- Você é uma delícia, Kate. – ele disse lambendo os lábios e indo beijar minha boca.

Senti meu gosto em seus lábios. Ele me beijou com voracidade, suas mãos pareciam querer rasgar minha pele, com tanta força que me apertava. Justin nos virou e me deixou por cima. Tirei sua camisa e seu shorts do corpo, o deixando apenas de boxer. Estava um volume enorme debaixo do pano vermelho da boxer. Ele me olhou malicioso e ficou atento aos meus próximos passos. Segurei na barra da sua boxer e Justin arqueou os quadris, puxei devagar e logo seu pênis saltou do pano fino. Joguei a última peça no chão e me senti envergonhada ao sentir o olhar de Justin sob mim. Isso sempre acontecia. 

- Vá em frente. – ele disse me olhando.

Fiquei de joelhos ao seu lado e segurei em seu pênis, sentindo sua pele quente em volta da minha mão. Comecei a fazer movimentos de vai e vem, indo da base até a sua glande, Justin alcançou meu seio direito e começou a apalpá-lo. 

- Quero sua boca em mim. – ele sussurrou.

Umedeci meus lábios e me agachei, tocando minha boca em seu pênis. Justin arfou demoradamente, dei alguns beijinhos em seu pênis e depois o abocanhei. Justin segurou em meus cabelos e foi me conduzindo, aumentei a velocidade.

- Isso baby... – ele gemeu fraco. – Estou quase.

Já sentia suas veias engrossarem em minha boca. Ele segurou meus cabelos com força e começou a estocar em minha boca, acompanhado de gemidos baixos de sua parte. Justin só parou quando liberou seu líquido na minha boca, seguido de um longo suspiro. Não conseguia me acostumar ainda com aquele gosto, porém não era algo tão nojento, não mais. Olhei para cima e Justin sorria. 

- Está ficando boa nisso, em. – ele comentou e me puxou para cima.

- Você acha? – perguntei sorrindo.

- Sim, eu acho. – ele respondeu devolvendo o sorriso e beijou meus lábios.

Demos um demorado beijo e Justin ficou por cima de mim. Ele abriu minhas pernas e as colocou em volta das suas costas. 

- Vamos de papai e mamãe. – ele disse e o olhei.

- Papai e mamãe? – perguntei rindo.

- É, essa posição é chamada assim. – ele disse e ri.

- Que engraçado. – disse. – Será que as pessoas pensam que nossos pais só fazem essa posição? 

Justin riu.

- Hum, tá safadinha em. – ele disse me fazendo cócegas e ri.

- Não começa, por favor. – pedi.

- Vamos começar outra coisa, bem gostosa. – ele disse beijando meu pescoço.

Acariciei seus cabelos enquanto seus lábios estavam no meu ponto fraco, o pescoço. Senti Justin colocar seu pênis em mim, devagar, bem lentamente. Segurei em sua nuca e iniciei um beijo, enquanto Justin estava imóvel dentro de mim, aos poucos ele foi mexendo o quadril para frente e para trás. Ele saia e voltava com força, fazendo o colchão se mexer. Sua respiração pesada batia em meu rosto. 

- Sinta como é gostoso assim, baby. – ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

Sentia cada centímetro do seu pênis deslizar devagar em mim. Era uma lentidão deliciosamente torturante. Minhas unhas arrastavam-se em suas costas a cada vez que ele voltava com força. Estava sendo tanto uma tortura para mim, quanto para ele. Justin apertava minhas coxas com força e eu ainda tentava conter meus gemidos, mesmo assim ainda saiam uns resmungos de nossas partes. Era meio impossível transar sem soltar nenhum gemido se quer. 

- Eu não vou aguentar. – murmurei.

Eu queria tanto gemer alto e expulsar aquela tensão que estava presa em meu corpo. Justin começou a ir mais rápido, causando um barulho com o choque dos nossos corpos. Mordi meus lábios repreendendo os gemidos, Justin apenas urrava baixinho. Eu estava tão extasiada de tesão que sentia que em pouco tempo iria ter outro orgasmo. Mas quando estava quase, mais quase o Justin saiu de mim e o olhei incrédula.

- Fique de quatro para mim, Kate. – ele disse levantando-se com seu pênis ereto. – Nunca tentamos essa posição? – perguntou se acariciando.

Tirei minha atenção de suas mãos e o olhei, ele riu e sorri envergonhada colocando os cabelos atrás da orelha.

- Não lembro. – disse.

- Então fique de quatro e empine essa bunda gostosa. – ele disse malicioso e ri.

Fiquei um pouco receosa em ficar naquela posição, porém fiz o que ele pediu.  Justin massageou minha bunda e deu um tapa, não doeu, mas fiquei surpresa. Ele segurou em meus quadris e foi me penetrando devagar. Ele entrou por completo e gemi abafado no travesseiro.

- Tente não gemer alto. – ele alertou e senti a malicia em sua voz.

Não tive nem tempo de raciocinar direito e Justin começou a me penetrar rapidamente e segurando com força em minha bunda. Agarrei nos lençóis da cama e mordi o travesseiro para não gemer alto. Justin nunca tinha penetrado com tanta força, não estava me incomodado, porém ainda sim era diferente para mim. Ouvia seus urros a cada vez que ele ia e voltava. Meus dedos já começavam a doer por eu estar apertando os lençóis com tanta força, assim como minha bunda, dos apertões do Justin. Me sentia fraca e a qualquer momento meus braços não me aguentariam mais. 

- Vamos juntos... – Justin murmurou entre gemidos roucos.

Devo ter gozado primeiro que ele, não aguentei por muito tempo. Espasmos de prazer percorriam por meu corpo, enquanto sentia meu segundo orgasmo da noite. Em seguida, só senti Justin me preencher com seu líquido e escorrer em minha bunda. Ele deu mais algumas bombadas e saiu de mim, deixei que meu corpo caísse na cama, não estava me aguentando. Ouvi Justin rir fraco e senti ele dar beijinhos em minha bunda, já que eu estava deitada de bunda para cima. Ainda tentava recuperar meu fôlego roubado.

- Cansou? – ele perguntou dando beijinhos e subindo pelas minhas costas, suadas.

- Muito. – murmurei. 

- Vem, vamos tomar banho. – ele disse me virando.

- Eu não aguento ficar em pé. 

- Deixa de ser dengosa, vem cá. – Justin me puxou e me pegou no colo.

Repreendi um grito, lembrei que não estávamos a sós. Entramos no banheiro e Justin me soltou debaixo do chuveiro, após ligá-lo.

- Gostou de hoje? – ele me perguntou enquanto estávamos abraçados sentindo a água cair em nossos corpos.

- Você foi com bastante força... – comentei contornando suas tatuagens com meus dedos.

- Eu te machuquei? – perguntou me olhando.

- Não. – respondi e ri. – Foi diferente e eu gostei.

- Que bom, baby. – ele disse e beijou meus lábios.

Namoramos um pouco durante o banho, me enrolei em uma toalha e Justin em outra. Saímos do banheiro e fui até meu closet, vesti uma calcinha e outro baby doll. Voltei e Justin já estava vestido.

- Eu preciso ir agora. – ele disse aproximando-se de mim.

- Mas já? – fiz bico o abraçando.

- Já. – ele riu fraco beijando minha cabeça.

- Dorme aqui. – pedi o olhando.

- Tem certeza? – ele perguntou e assenti com a cabeça. – Tudo bem.

- Eba! – comemorei e o selei.

Ele riu fraco e ficou apenas de boxer. Às dez e meia noite da noite, tomei meu comprimido. Eu não poderia esquecer. Me deitei com o Justin e ele ficou fazendo cafuné em mim, até eu dormir.

(...)

Acordei e Justin não estava do meu lado. Fiquei um pouco frustrada, queria poder acordar e vê-lo abraçadinho comigo, assim como dormimos ontem. Porém a raiva passou um pouco quando vi que ele havia deixado um bilhete em cima do criado-mudo.

Bom dia, baby! Desculpa sair assim, mais tive que ir embora antes do sol nascer. Se dona Pattie descobrisse que eu não dormi em casa, ia ter problemas pelo resto da semana. Você estava linda dormindo, com essa bunda gostosa toda empinada. Passo aí mais tarde para irmos para a faculdade.

                                           Muitos beijos, minha gostosa! 

Ri após ter o bilhete e fui toda feliz para o banheiro. Minha parte preferida do dia, com certeza era o Justin. Tomei um banho para despertar, coloquei uma roupa confortável, destranquei minha porta e saí do quarto. Caminhei até a cozinha e encontrei Carla lavando algumas louças.

- Bom dia! – disse sorrindo e me sentando à mesa.

- Bom dia, querida. – ela retribuiu o sorriso. – Dormiu bem?

- Muito bem. – respondi sorrindo.

- Hum... Que bom! Quer tomar café? 

- Sim, estou faminta. – disse e ela riu.

Fiquei o resto da manhã conversando com a Carla. Não tinha nada da faculdade para fazer mesmo. Meio dia, me arrumei para a aula. Coloquei um shortinho jeans e uma blusa de mangas, calcei uma sandália, passei um pouco de maquiagem e me certifiquei que não tinha nenhuma mancha no meu pescoço. Sorri lembrando da noite de ontem. Terminei de me arrumar e fiquei esperando Justin sentada na sala. No horário certo, ele buzinou.

- Tchau, Carla! – disse já na porta.

Nem esperei ela responder e saí. Entrei no carro e Justin me esperava com um sorriso nos lábios.

- Olá baby. – ele disse e selou meus lábios.

- Oi. – respondi e ele deu partida.

- Como foi sua noite? – ele me perguntou concentrado na estrada e arqueei as sobrancelhas, ele me olhou de relance e riu.

- Boa e a sua? – perguntei entrando na brincadeira dele.

- Só boa? – ele perguntou.

- Seria melhor se não tivessem me abandonado na metade dela. – disse irônica e ele riu.

- Queria que eu tivesse problemas com a dona Patrícia? – ele perguntou e dei de ombros.

Justin gargalhou. Fomos conversando sobre coisas aleatórias até chegar a Universidade. Justin estacionou na sua vaga de sempre e saímos do carro. Ele deu a volta e segurou em minha mão, o olhei e sorri. Agora todos saberiam que estávamos mesmo nos assumindo. 

- Olha só os pombinhos! – Ryan disse ao nos ver.

Ryan, Chaz, Chris e Caitlin estavam parados no corredor, conversando.

- Se assumiram de vez? – Caitlin perguntou sorrindo.

- Se já estamos até noivos. – Justin brincou e Caitlin arregalou os olhos.

- O QUÊ? – ela perguntou atraindo atenção dos outros.

- É brincadeira dele, louca. – disse e a abracei.

Com a revolta da minha mãe, só podia ver a Caitlin na faculdade e mal. 

- Relaxa, é que às vezes a Caitlin esquece de tomar os remédios controlados. – Chris disse e rimos.

- Nossa, que idiota. – ela revirou os olhos.

- Bem que a gente podia sair, para comemorar o namoro dos pombinhos. – Ryan disse.

- Não estamos namorando. – disse.

- Ainda não. – Justin respondeu e piscou para mim.

- Ownnn. – Caitlin disse.

- Deixa de viadagem. – Chris implicou novamente e acabou ganhando um tapa da Caitlin. – Au!

- Dá próxima vez eu vou bater com mais força, moleque. – ela o ameaçou.

- Então vamos sair para comemorar a virgindade do Christian. – Chaz disse e rimos.

- Pergunta lá a sua mãe, se eu sou virgem. – Christian rebateu, Caitlin o olhou incrédula e os garotos gargalharam.

- Respeita a coroa, viado. – Chaz disse.

- Eu vou falar para o papai. – Caitlin disse.

- Fala, que eu passo a lista de garotos que você já ficou. Olha que é bem extensa. – Chris a chantageou e ela mandou um dedo para ele.

- Pegou pesado, Caitlin. – Justin disse.

- Ele vai ver quando chegar em casa. – Caitlin respondeu e Chris deu de ombros.

Eles são os irmãos mais divertidos que eu conheço. Ficamos jogando conversa fora até o sinal tocar. Justin foi me deixar na minha sala, ele ia ter que visitar outras construções. Entrei na sala e esperei o professor chegar. 

- Olá! – Paul surgiu do meu lado.

- Oi Paul. – sorri para ele. 

- Tudo bem? – ele me perguntou.

- Tudo ótimo e você?

- Estou bem. Que bom que não está no mundo da lua hoje. – ele disse e dei risada.

- É verdade. – respondi.

- Então, quando nosso sorvete saí? – ele perguntou.

- Não estou podendo sair para nenhum lugar, além de vim para a aula. 

- Porquê? – ele perguntou curioso.

- Problemas em casa. 

- Ah, tudo bem. Quando as coisas melhorar, me avise para a gente sair. – ele disse.

- Pode deixar. – respondi e o professor adentrou na sala.

Mesmo que eu pudesse ir, Justin não ia gostar nada de me ver saindo com o Paul. Prefiro ficar longe de confusões. Dessa vez, prestei atenção em todas as aulas, mal percebi e já era intervalo. É bom quando a tarde passa rápido assim. Caitlin já tinha me mandando mensagem para eu ir para o refeitório, ela já estava guardando lugar para mim na fila. Isso que é prima. Apressei meu passo naquele corredor cheio de alunos indo para lá e para cá. Acabei esbarrando em alguém na pressa que eu estava.

- Me des... – engoli o resto da palavra quando vi que era a Ema.

- Não vê por onde anda, idiota? – ela perguntou rude.

- Você poderia ser mais educada, Ema! – disse.

- Eu sou educada com quem eu quiser. – ela deu de ombros. 

- Você é muito ridícula. – disse firme.

Estava cansada da arrogância daquela garota fútil. 

- Está mostrando as garrinhas? – ela perguntou esnobe. 

- Não, só estou dizendo o que você é.

- Soube que você e o Bieber estão juntos, está conseguindo dar conta? – perguntou rindo.

- Acho que isso não é da sua conta. 

- Me tira uma dúvida... – ela disse e aproximou-se de mim. – Você não fica rezando na hora do sexo não né? – perguntou e gargalhou.

- Não, eu rezo depois para você ir para o inferno. – disse e ela me olhou incrédula.

Dei as costas e continuei andando. Que Deus me perdoe, mais uma criatura dessa não merece ir para o céu. Talvez eu nem vá, mas devo ir para um lugar melhor que o dela. Finalmente cheguei ao refeitório, apressei meu passo até chegar na fila, era quase a minha vez.

- Onde esteve? – Caitlin me perguntou.

- Encontrei a Ema no meio do caminho e ela ficou me amolando. – revirei os olhos.

- Essa garota de novo? O que ela fez dessa vez? – perguntou me olhando.

- Ela provou um pouco do veneno dela, está tudo bem. – respondi.

- Tem certeza? Ainda posso quebrar a cara dela. 

- Caitlin! – a repreendi e ela riu. – Chega de confusões!

- Ok né! – ela deu de ombros.

Fizemos nossos pedidos e fomos para a mesa onde os garotos estavam. Justin estava na 

aula de campo e o intervalo ficou chato sem ele.

(...)

- Como foi a aula? – Justin me perguntou.

Já estávamos voltando para minha casa.

- Foi legal e a sua? – perguntei.

- Entediante. – ele bufou e ri. – Quando você vai poder sair de casa?

- Eu ainda não sei. Talvez quando a minha mãe parar com a paranoia dela. – disse e ele riu.

- Quero te levar em um lugar. 

- Onde? – perguntei curiosa.

- É surpresa. – respondi.

- Me diz o que é! 

- Você sabe o significado da palavra surpresa? Então... – ele perguntou brincalhão.

- Poxa! – fiz bico.

- Depois você vai saber o que é. – ele me selou rápido antes de parar em frente à minha 

casa. – Pronto, baby.

- Obrigada, até amanhã. Sinta-se beijado. – disse e ele riu.

- Essa é a pior parte do dia, pode crer.

- Também acho. Beijos. 

- Beijos gostosa! – ri saindo do carro.

Saí do carro e acenei para Justin. Entrei em casa e encontrei Carla pronta para ir embora, como sempre. Fui para o meu quarto e tomei logo um banho. Quando voltei, Carla já tinha ido embora. Fui à cozinha e procurei uma fruta para comer, caminhei até a sala e liguei a TV. Fiquei mexendo no celular e trocando mensagem com a Caitlin e com o Justin também, a maioria das mensagens dele era safadeza. Ele não toma jeito mesmo. Por volta das sete da noite, ouvi o carro ser estacionado em frente à minha casa. Eram meus pais. 

- Olá, querida! – meu pai disse me cumprimentando ao me ver na sala.

- Oi pai! – respondi e ele veio beijar meu rosto.

- O que está fazendo aqui? – minha mãe me perguntou.

- Como assim? – perguntei sem entender.

- O que está fazendo aqui na sala? – ela perguntou de novo.

Meu pai já tinha ido para a cozinha comer alguma coisa.

- Estou assistindo. – respondi com desdém.

- Porque não está no seu quarto estudando? – perguntou arrogante.

- Eu acabei de chegar da aula... 

- O que é que tem? Vá para o seu quarto! – ela mandou.

- Lauren, deixa a garota em paz. – meu pai disse aparecendo na sala.

- Não venha se meter nas minhas decisões, Erick. – ela disse brava.

- A Kate não tem culpa dos seus estresses, então não desconte nela. – ele disse no mesmo tom que ela.

- Kate, vá para o seu quarto. – ela disse ignorando meu pai.

- Porque que eu não posso ficar aqui na sala?

- Porque eu não quero! – ela rebateu irritada.

- Que implicância com a garota. – meu pai disse.

- Ela tem que tá estudando e não ficar assistindo besteira. – minha mãe disse.

- Além de não me deixar sair, quer que eu fique presa o dia inteiro no meu quarto? – disse indignada.

- Está achando ruim? Volte para o convento. – ela disse cruzando os braços.

- Se eu soubesse que aqui ia ser esse inferno, certamente iria preferir aquele outro inferno. É bem melhor que esse. – disse me levantando do sofá.

- O que disse? – ouvi minha mãe dizer. – Volte já aqui, Kate!

- JÁ CHEGA LAUREN! – meu pai gritou com ela.

Não dei ouvidos e me tranquei no meu quarto. Não conseguia entender o comportamento estranho da minha mãe. Ela nunca foi a melhor mãe do mundo, mas também nunca foi tão ruim assim. Ela ficava irritada comigo sem motivos. Pelo menos eu tinha o meu pai do meu lado. 

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Continua?

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