Dormi muito bem com a Kate, bem até demais. Queria poder ficar para vê-la acordar, porém prometi a minha mãe que voltaria cedo para casa. No caso, seis da matina eu já estava de pé vestindo meu casaco e observando Kate dormir tranquilamente agarrada em um travesseiro, no qual eu coloquei para substituir meu corpo que antes estava ali, agarrado ao seu. Olhei ao redor e encontrei sua bolsa da faculdade, peguei seu caderno, o abri, peguei uma caneta e deixei um recado:
Tenha um bom dia, baby. Você estava linda dormindo, como sempre.
Bieber. <3
Deixei o caderno aberto em cima dos eu criado-mudo e dei um beijo em sua testa, ajeitei o edredom a cobrindo mais e caminhei até a janela. Em segundos já estava andando pelas ruas, somente eu e o frio da manhã. Coloquei as mãos dentro dos bolsos da calça antes que elas congelassem. Logo cheguei em casa, estava silenciosa.
- Mãe? – chamei.
Ninguém respondeu, então deduzi que ela ainda estivesse dormindo. Fui para o meu quarto e me joguei na cama, ainda estava com sono.
(...)
- Justin? Querido, acorde! – ouvi a voz carinhosa da minha mãe soar ao meu lado.
Cocei os olhos e os abri.
- Bom dia! Que horas você chegou? – perguntou passando a mão entre meus cabelos.
- Umas seis. – respondi me espreguiçando.
- Bem cedo mesmo. – ela riu fraco. – Tome um banho e desça para tomar café.
- Tá. – resmunguei.
Minha mãe saiu do quarto e me levantei preguiçoso indo para o banheiro. Me despi e senti meu corpo arrepiar, que frio terrível. Liguei o registro na água quente e tomei um banho demorado. Fiz minhas higienes e saí do banheiro enrolado, batendo os queixos. Fui até o closet e escolhi uma roupa de frio, ajeitei meu topete e saí do meu quarto. Cheguei à cozinha e minha mãe já havia servido meu café da manhã. É a melhor mãe do mundo, né?
- Obrigado. – disse beijando sua bochecha e me sentando.
- De nada, querido. Como a Kate estava? – ela perguntou lavando umas louças.
Apesar de termos condição suficiente para contratar uma empregada, minha mãe fazia questão de ficar cuidando da casa, limpando, passando, cozinhando. Eu e meu pai já tentamos convencê-la de contratar uma empregada, porém ela não quer.
- Estava bem. – respondi.
- Você não acha perigoso ficar escalando janela? – ela perguntou me olhando.
- Vai ser por pouco tempo. – disse mordendo minha panqueca.
- Então termina aí, vamos comprar o anel da Kate. – ela disse e sorri de boca fechada.
Terminei meu café e saí com a minha mãe, íamos à uma joalheria que ficava no Shopping.
Chegamos depois de vinte minutos, ao entramos na loja a atendente veio até nós.
- Bom dia! No que posso ajudar? – ela perguntou simpática.
- Bom dia. Queremos um anel bem bonito. – minha mãe disse.
- Namoro, casamento, formatura, ou algo assim?
- Namoro. – respondi.
- Me acompanhem. – ela disse e assentimos com a cabeça.
Ela nos levou até uma vitrine e tinha anel para caramba. Era difícil escolher um. Fiquei imaginando qual a Kate gostaria mais.
- Já se decidiu? - minha mãe perguntou.
- Ainda não. – bufei. – Isso é complicado. E se ela não gostar do que eu comprar? – perguntei receoso.
- Claro que ela vai gostar, filho. – ela disse passando a mão em minhas costas. – Olhe para esses anéis e veja qual combina mais com ela.
- Ok, vamos lá de novo.
Olhei anel por anel, a atendente já estava impaciente do nosso lado. Eu realmente sou um cara indeciso.
- Olha esse mãe. – disse apontando.
- É lindo. Ela vai amar. – sorriu.
- Ótimo. Vai ser esse. – disse para a moça.
Pude ouvir ela murmurar um “Graças à Deus”. Ela o colocou na caixinha de veludo e guardou em uma embalagem. Minha mãe insistiu em pagar, ela estava mais empolgada do que eu. Acho que a entendo, nunca quis nada sério com ninguém. Só comer e despachar, por isso que ela está tão feliz por eu ter me apaixonado pela Kate.
- Ah, esqueci de contar para você... – minha mãe começou a falar quando saímos da loja.
- O quê? – a perguntei.
- Sabe a cabana que eu falei? Do meu amigo? Então, vocês podem ir, ele vai deixar a chave lá em casa depois.
- Sério? Que foda! – disse animado beijando sua bochecha.
- Só tenha juízo em.
- Juízo é o que eu mais tenho, mãe. – disse piscando o olho.
A abracei de lado e continuamos a andar pelo Shopping.
- Será que as garotas ainda gostam de receber pelúcia? – perguntei à minha mãe, ao avistar uma loja com vários na vitrine.
- Claro, filho. – ela respondeu.
- Vamos entrar aqui. – disse a conduzindo para a loja.
Entramos na loja e fomos escolher uma pelúcia para dar à Kate. Estou meloso até demais para o meu gosto. Depois da compra, minha mãe me fez esperar mais uma hora em uma loja de roupas. Bem que desconfiei, ela estava boa até demais.
No domingo...
Kate Beadles’s POV
Eu estava bem feliz por minha mãe ter deixando eu ir ao jogo, quer dizer, ela só deixou porque meu pai vai também. Ela preferiu ficar em casa, confesso que acho até melhor. Vou me sentir mais confortável sem seus olhares em cima de mim. Estava trajando uma calça jeans colada, uma blusa dos Cullitons e um sapatinho. Meu cabelo estava solto e uma maquiagem, graças aos truques da Caitlin, ressaltava a cor dos meus olhos.
- Kate? Vamos! – meu pai disse batendo na porta.
- Estou indo. – respondi e enfiei meu celular no bolso da calça.
Abri a porta e dei de cara com ele me esperando.
- Oh, que linda! – ele disse pegando em minha mão e me fazendo dar uma rodadinha.
- Obrigada! – sorri. – Adorei a sua camisa. – disse elogiando a camisa do nosso time.
- Hum... A sua também não é de se jogar fora. – ele respondeu e rimos. – Pegou os ingressos?
- Estão aqui no bolso.
- Ok! VAMOS LÁ CULLITONS! – dei risada da sua empolgação.
(...)
Chegamos ao estádio e estava um verdadeiro formigueiro. Por sorte meu pai conseguiu uma boa vaga para estacionar o carro.
- Que bom que compramos os ingressos próximos aos outros, não iríamos conseguir achar ninguém aqui. – meu pai respondeu.
- Nossa, isso está lotado pai. – disse boquiaberta.
- Claro, hoje é dia de vitória! – exclamou e ri.
Segurei em seu braço e seguimos para dentro do estádio. Se fora estava cheio, dentro estava muito mais. Meus olhos brilharam em ver o estádio lotado, aquela energia boa, aquela sensação de nostalgia. Caminhamos com dificuldade entre as pessoas e as arquibancadas, compramos nossos ingressos o mais próximo possível da tela de proteção. Queríamos acompanhar tudo bem de perto.
- Já estou vendo o pessoal. – meu pai praticamente gritou para que eu pudesse ouvir.
- Onde? – perguntei de volta.
Ele só me guiou até lá. Todos haviam chegado, estavam os pais da galera, menos as mães.
- Primaaa! – Caitlin disse jogando-se em cima de mim.
Enquanto meu pai cumprimentava meus tios, apesar de não sermos da mesma família, considero como se fossem. No caso, os pais da Caitlin, do Chaz, do Ryan e do Justin. Ah, como ele estava lindo.
- Meu Deus! Não vai me derrubar. – disse retribuindo seu abraço.
- Como você está linda! – ela disse me olhando.
- Olha quem fala. – disse rindo.
- Vem pra esse lado. – ela disse me puxando.
Do lado direito iriam ficar nossos pais e do esquerdo, nós.
- Oi pessoal! – disse um pouco alto para que eles pudessem ouvir.
Cumprimentei meus tios e por fim, os garotos.
- Depois de tanto tempo sem ver os monstros em quadra, está animada Kate? – Ryan perguntou.
- Muito! – respondi sorrindo. – Continuam bons?
- ÓBVIO! – Ryan e Chaz responderam ao mesmo tempo e dei risada.
- Oi baby. – Justin disse e me abraçou. – Essa blusa fica linda em você, porém você fica muito mais sem ela. – sussurrou em meu ouvido e senti minhas bochechas queimarem.
- Não começa, por favor... – disse envergonhada e ele riu separando o abraço.
- Apenas a verdade. – ele deu de ombros.
- Oh pai, me dá dinheiro aí. A Kate e o Justin vão comprar alguma coisa para comermos. – Caitlin disse para o tio William.
- Vamos? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas.
- Vamos. – Justin respondeu.
- Filha, aproveita e compra uma cerveja para o seu velho aqui. – meu pai disse abrindo a carteira.
- Vamos perder o jogo. – respondi.
- Baby, colabore. – Justin sussurrou do meu lado.
- Vai demorar um pouco para começar. – Ryan respondeu.
- Ok.
- Justin, cuidado com a Kate, vai que ela se perde por aí. – meu pai disse e revirei os olhos.
- Claro. – ele disse entrelaçando nossos dedos e gelei. – Oh, não dá para se perder.
- Bom garoto! – Jeremy disse e piscou para o Justin.
Eu entendi muito bem essa piscadinha. Justin saiu me puxando, segurei firme em sua mão. Vai que eu me perdesse mesmo no meio dessa multidão. Andamos no meio do pessoal e conseguimos chegar na parte que vendiam lanches e bebidas.
- Só assim para conseguirmos ficar a sós. – Justin disse me olhando e parando em minha frente.
- Quer dizer que isso foi armado? – perguntei desconfiada.
- Caitlin que armou, eu só notei depois. – ele deu risada e ri também.
Justin ficou me olhando fixamente e já estava ficando incomodada.
- Porquê está me olhando assim? – perguntei colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
- Só estava pensando que eu tenho que te beijar agora. – ele disse segurando em minha cintura.
- Você sabe que têm conhecidos aqui, não sabe? – perguntei olhando para os lados.
- Eu realmente não me importo, Kate. – respondeu e colou nossos lábios rapidamente.
Justin colocou sua mão em minha cintura e eu automaticamente levei a minha para a sua nuca. Ele me beijou tão lentamente que eu queria que aquele momento se eternizasse ali. Justin despertava em mim todas as melhores sensações, era tão bom. Descolei nossos lábios e ele sorria para mim ainda de olhos fechados.
- Porque parou, baby? – perguntou abrindo os olhos.
- Temos que comprar as coisas antes que o jogo comece. – disse.
- Ok. – ele revirou os olhos e pegou na minha mão.
Fomos para uma fila que graças à Deus estava pequena. Compramos e depois voltamos para os nossos lugares. Dez minutos depois o jogo começou levantando o estádio a loucura, a torcida do time adversário estava presente, porém não era nada comparada à nossa. Os garotos e nossos pais estavam enlouquecidos, eu e Caitlin ainda mantínhamos a pose de mocinhas educadas. Porém, não durou muito tempo quando o juiz apitou indicando término do jogo. E como sempre, Cullitons Stratford ganhou.
- Onde vamos comemorar? – tio William perguntou.
- São quase uma da manhã, ainda quer comemorar? – meu pai o perguntou rindo.
- Cara, o nosso time ganhou. Tem noção? – tio William disse abraçando meu pai.
- Você é louco, cara. – meu pai respondeu.
- Não é à toa que somos irmãos. – ele respondeu e rimos.
- Vamos marcar um rodízio de pizza? – Christian sugeriu.
- Pode ser amanhã. – Jeremy respondeu.
Combinamos direito sobre o rodízio de pizza para amanhã e por fim, conseguimos sair do estádio. Nos despedimos e fomos para nossas casas.
- Gostou de hoje, querida? – meu pai perguntou enquanto subíamos as escadas.
- Sim, me senti muito feliz. – disse sorrindo para ele.
- Que bom! Gosto de te ver assim. – ele apertou minhas bochechas e ri fraco.
- Boa noite, pai. – beijei sua bochecha quando paramos em frente à porta do meu quarto.
- Boa noite! – ele beijou minha testa e entrei no meu quarto.
Tirei minhas roupas e fui tomar um banho, tinha suado bastante no meio daquela torcida enlouquecida. Depois do banho, coloquei meu baby doll e fui dormir.
(...)
No dia seguinte, fui para a faculdade e não teve nada de diferente. Apenas o fato de Paul estar extremamente estranho comigo. Ele não falou comigo durante à tarde, às vezes sentia seu olhar sob mim, e eu sentia que não era algo bom. Depois de dois trabalhos apresentados, comecei a sentir uma enxaqueca horrível e pedi para que pudesse ir embora. Justin veio me deixar em casa na hora do intervalo, minha cabeça parecia que ia explodir.
Passei o resto da tarde tentando dormir, já tinha tomado remédio mais não tinha surtido efeito ainda. Quando estava quase conseguindo dormir, a porta do meu quarto foi praticamente derrubada por a minha mãe.
- Custava bater feito uma pessoa normal? – perguntei já irritada.
- Está dizendo que eu não sou normal? – perguntou toda arrogante.
- Às vezes parece que não. – respondi.
- Não me desrespeite, Kate! Porque voltou cedo da aula?
- Como soube disso? – perguntei arqueando as sobrancelhas.
- Me ligaram da Universidade avisando.
- E porque te ligaram? Isso é tão banal.
- Porque eu pedi que ligassem, caso você saísse antes de terminar o horário das suas aulas. Banal nada, pagamos tão caro para você ficar faltando aula?! – esbravejou.
- Eu estava com enxaqueca, não ia ficar lá com dor. – me defendi.
- Deixe de ser mentirosa. Porque faltou as aulas?
- Eu não estou mentindo. – respondi com raiva. – Aliás, você reclamando comigo está piorando minha dor de cabeça.
- Que piore então! – ela respondeu também com raiva e fiquei boquiaberta. – Eu não quero você faltando na faculdade, entendeu? Se tiver com dor, que leve remédio.
- Não dava para eu ficar assistindo aula. Minha cabeça estava quase explodindo. – tentei explicar.
- Eu não quero saber de nada, Kate! Eu só não faço você voltar para lá, porque uma hora dessas as aulas já terminaram. – ela respondeu e a olhei incrédula.
- Sai do meu quarto. – disse firme a olhando.
- O que disse? – perguntou me fuzilando com os olhos.
- Estou pedindo para você sair do meu quarto.
- Você ficou louca?
- Quem está louca aqui, não sou eu mãe.
- CONTINUE ME AFRONTANDO DESSE JEITO E EU TE MANDO PARA O CONVENTO EM DOIS TEMPOS. – gritou e saiu batendo a porta.
Com o barulho da pancada, doeu mais ainda minha cabeça e me afundei nos travesseiros. Cada dia que passa está mais difícil de aguentar a minha própria mãe. Continuei deitada por mais meia hora, resolvi levantar e tomar outro comprimido. Cheguei à cozinha e quase voltei para trás quando vi minha mãe discutindo com o meu pai.
- Está vendo essa daí? Mal entrou na faculdade e já está faltando as aulas. – minha mãe disse apontando o dedo para mim.
Preferi ficar calada e fui procurar um comprimido nas gavetas.
- O que houve, filha? – meu pai perguntou.
- Estava com muita dor de cabeça e vim embora depois do intervalo. – respondi simples.
- Que história mal contada. – minha mãe debochou.
- Eu já disse que estou falando a verdade. – esbravejei.
- E melhorou? Lembre-se que ainda temos um rodizio para irmos hoje. – meu pai respondeu ignorando o chilique da minha mãe.
- O quê? Ainda querem sair hoje? Mais não vão mesmo. – ela respondeu.
- Porquê não? Vamos comemorar a vitória dos Cullitons. – meu pai disse.
- Dane-se esse time. Vocês não vão à lugar nenhum hoje. – ela disse batendo a mão na mesa, eu e meu pai nos entre olhamos.
- Lauren, se você quiser ficar em casa o problema é seu. Nós vamos. – meu pai deu de ombros.
- Depois do que aconteceu hoje? A Kate não vai a lugar nenhum. – ela respondeu e arregalei os olhos.
- Só porque eu vim embora porque estava com dor? Pelo amor de Deus... – disse revoltada.
- Quer dizer que ainda lembra de Deus? Nem parece, anda fazendo tantas coisas que não o agradam. – ela disse debochada.
- Já chega! Eu não fiz nada demais. – disse por fim e dei ás costas saindo da cozinha. – PELO MENOS EU AINDA ESTOU EM PLENO USO DAS MINHAS FACULDADES MENTAIS! – gritei indo em direção à porta.
- SOME DAQUI, KATE! – ela gritou de volta.
- Para com isso, Lauren! – ouvi meu pai dizer, porém já tinha batido a porta e saído de casa.
Já estava noite e fazia frio, nem me importei e apressei o passo para ficar longe de casa. Precisava colocar a cabeça no lugar. Me abracei e resolvi ir tomar um café no Starbucks para me esquentar por dentro. Me sentei e logo alguém veio me atender, pedi somente um café forte. Rolei meus olhos pelo estabelecimento esperando meu pedido e vi Paul sentado sozinho, e agora estava me olhando. Olhei para outro lugar mais ainda sentia seu olhar em mim. Assim que meu café chegou, tentei tomar o mais rápido possível e sair logo dali.
- Kate? – ouvi Paul me chamar assim que pus meus pés fora do Starbucks.
Suspirei pesado e me virei devagar.
- Oi. – respondi.
- Acho que nós precisamos conversar. – ele disse e comecei a andar, ele me acompanhou.
- Eu não estou em um dia bom, depois nós conversamos. – disse querendo dar fim aquela conversa e seguir meu rumo.
- O que aconteceu? – ele perguntou.
- Eu não quero falar sobre isso. – respondi.
- Porque está tão estranha comigo? – ele perguntou e notei a raiva em sua voz.
- Eu não estou estranha com você. É impressão. – disse rápido.
- Claro que está! O que o Justin contou para você?
- Ele não contou nada.
- E porque está assim?
- Eu já disse que não estou em um dia bom, Paul. – respondi.
- O imbecil do Justin fez alguma coisa com você? – perguntou ainda com raiva.
- Porque ele faria? – franzi a testa e o olhei.
- Porque ele não é homem para você. – ele sorriu.
- E quem seria? – perguntei no impulso.
- Eu. – ele sorriu malicioso.
- Não é uma boa hora para brincadeiras.
- E quem disse que eu estou brincando? – ele perguntou e segurou em meu braço, me parando em sua frente.
- Paul, me solta. – disse nervosa.
- Você está gelada, Kate! Não quer que eu te esquente? – ele perguntou e me puxou com força para o seu corpo, nos deixando colados.
- Por favor, para com isso. – disse sentindo meu coração bater mais rápido.
- Claro que você quer. – ele respondeu rindo e continuou me puxando.
- Me solta ou então eu vou gritar. – disse.
- Se eu fosse você, não gritaria. Escute seu amigo. – ele beijou minha bochecha e senti nojo.
Seu braço estava rodeado em minha cintura com força, ele me mantinha colado ao seu corpo enquanto andávamos. Quem passava na rua pensava que nós éramos namorados. Eu já estava com muito medo, com vontade de chorar. E isso só aumentou quando entramos em um beco escuro e imundo.
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Continua?
Obrigada por todos os comentários!
Sempre soube que esse Paul não prestava.
📌 Temos vagas no grupo do WhatsApp.
1. Deixe seu nome, sobrenome e número nos comentários.
2. Não esqueça de colocar o DDD do número.
3. Ao entrar no grupo, participe, ninguém morde, a menos que você queria.
Um ótimo carnaval e curtam com juízo, em?
Amo vocês. 💘