The Apprentice - Seventeenth chapter

Kate Beadles’s POV

Tive que aguentar três aulas sentindo uma cólica chata. Essa dor não é de Deus. Paul ainda veio me bajular e não dei ouvidos, hoje é o dia que minha paciência está zero e meu humor varia a cada cinco minutos. O anticoncepcional deveria aliviar a cólica, porém em mim o efeito é reverso. Agradeci a Deus mentalmente quando chegou a hora do intervalo depois das três aulas entediantes. Fui direto para o refeitório, não vi nenhuma pessoa conhecida na fila, então tive que esperar até minha vez chegar. 

Caminhei entre as mesas com meu lanche na mão procurando o pessoal. Vi de longe alguém acenar, reconheci que era a Caitlin. Fui em direção à mesa, além da minha prima, estavam Chaz e Ryan.

- Pensei que não viria para a aula hoje. – Caitlin disse e me sentei ao seu lado.

- Também pensei. Só estou sobrevivendo aqui, minha cólica aumentou. – disse.

- Não tomou remédio? – ela me perguntou.

- Tomei até demais. Mas... Cadê os meninos? – perguntei.

- Estamos aqui. – Ryan respondeu após dar uma mordida generosa em seu sanduiche.

- Estou falando do Justin e do Chris. 

- Eles saíram para aula prática, o professor de cálculo ama mandar os alunos ficarem calculando prédios em ruínas. – Chaz respondeu. 

- Eu gosto das aulas práticas, as teóricas é que são chatas. – disse e dei um gole no meu suco de laranja natural.

- Eu só não gosto de ver os bichinhos abertos, mas o resto é de boa. – Caitlin disse dando de ombros.

- Esse lance de cólica dói mesmo? – Ryan me perguntou.

- Não, faz cócegas. – Chaz o respondeu irônico. – Claro que dói né.

- Cala a boca. – Ryan jogou batatinha nele. 

- Poxa cara, não desperdiça. – Chaz enfiou a mão nas batatinhas do Ryan e colocou na boca.

- Sai fora, viado. – Ryan reclamou. – Então, conta ai Kate.

- É horrível, uma dor chata que fica incomodando. – disse.

- Mas não deve doer mais que um chute no saco. – ele disse.

- Óbvio que dói. Isso não é nada comparado a cólica. – Caitlin disse.

- Cara, vocês nem tem saco para saber. – Ryan retrucou.

- E nem vocês têm útero para saber. – Caitlin deu língua.

- Eu tô com as garotas, eu acho que dói mais a cólica. – Chaz concordou.

- Não dói cara. – Ryan teimou.

- Deixa eu chutar para ver? – Caitlin pediu.

- Claro que não, eu morro e meus futuros filhos também. – Ryan disse.

- Que gay. – Chaz revirou os olhos.

Chaz e Ryan continuaram em uma discussão ainda por alguns minutos sobre o que doía mais, cólica ou um chute nos países baixos dos homens. 

- Vou ao banheiro. – disse me levantando após terminar o meu suco.

- Quer que eu vá com você? – Caitlin me perguntou.

- Porque que as mulheres gostam de ir ao banheiro juntas? É para dar um incentivo na hora de fazer xixi? – Ryan perguntou e rimos.

- Deixa de ser idiota. – Caitlin respondeu. 

- Não precisa, prima. Já volto. – disse dando as costas.

Caminhei entre as pessoas, estava quase chegando ao banheiro quando alguém esbarrou em mim, derramando algum líquido em cima da minha camiseta branca.

- Caramba... Me desculpe. 

Olhei para minha camiseta manchada de suco, estava dando para ver até meu sutiã. E depois olhei para a pessoa, que por coincidência era o Paul.

- Kate, me desculpa. Eu estava tão apressado e acabei esbarrando em você. – ele disse rápido; nervoso.

- Não, tá tudo bem. – disse tentando cobrir a parte que estava transparente.

Paul estava com seus olhos vidrados no estrago que ele fez ou talvez fosse em meus seios? Ele não seria tão descarado assim. Mas não iria ficar muito tempo ali para descobrir isso.

- Eu posso te ajudar? Nossa, eu sou muito distraído. – ele disse tentando se aproximar de mim e dei um passo para trás.

- É sério, Paul. Está tudo bem, ok? – disse ficando sem paciência.

A culpa é dos meus hormônios, estão agitados esse mês.

- Você não vai ficar chateada comigo por causa disso né? – ele perguntou.

Respirei fundo e o olhei.

- Não, eu vou ao banheiro. – disse dando as costas.

- Espera, Kate. – Paul disse pegando em meu braço e me fazendo virar.

- PAUL, EU TÔ BEM. – disse mais alto do que eu quis e puxei meu braço da sua mão.

- O que está acontecendo aqui? – ouvi uma voz arrogante soar do nosso lado, era o Justin e olhava para o Paul como se quisesse voar em seu pescoço.

- Não é nada. – disse rápido.

- Não foi o que me pareceu. – Justin respondeu ainda olhando para o Paul. – Me diga você.

- Eu esbarrei na Kate e quis saber se estava tudo bem. Algum problema? – Paul perguntou encarando Justin.

Eu estava quase vendo os dois se pegar aos tapas na minha frente e com certeza eu não ia conseguir fazer nada. Cadê os garotos que não aparecem nessa hora?

- Todos! – Justin respondeu. – Não vê por onde anda? 

- Claro que sim. Estou vendo até demais. – Paul lançou um olhar para mim.

Vi Justin fechar os punhos e me meti no meio dos dois.

- Você é um merda de um folgado. – Justin esbravejou apontando o dedo para o Paul.

- O que foi cara? Não quer que ninguém toque ou veja a Kate, coloca ela em um potinho e guarda para você. – Paul respondeu com um sorriso sarcástico nos lábios.

Ele deveria colaborar e não ficar colocando mais lenha na fogueira. 

- Claro que eu vou fazer isso. Mas antes disso eu vou quebrar a sua cara. – Justin o ameaçou.

Eu já estava nervosa com a discussão dos dois, e as pessoas já paravam os seus afazeres para nos observar.

- Justin, por favor... – disse o olhando e tentando afastá-lo do Paul.

- Então vem, Bieber. – Paul o chamou.

Deus, me ajude. 

- Não, Justin... – disse chorosa, sentindo meus olhos arderem.

Justin tirou suas mãos de mim e me afastou. Eles iam brigar, eu não quero isso. Fechei meus olhos com força e ouvi as vozes dos garotos. Quando abri, Ryan e Chaz estavam segurando o Justin e Christian conversando com o Paul, já afastados.

- Calma cara, fica de boa aí. – Ryan disse para o Justin.

- Eu vou acabar com esse bosta. Me larguem. – Justin disse bravo tentando se soltar.

- Ninguém vai te soltar, bro. – Chaz respondeu.

Vi Christian levar o Paul para longe de nós. Meu nervosismo foi tão grande contando com a minha TPM, que mal senti e já estava chorando. 

- Paul vai se ver comigo, escutem o que eu tô dizendo. – Justin disse bufando.

- Lá fora você pode fazer isso, mas aqui dentro não cara. Vai ser expulso por causa de um merda? Não vale a pena. – Ryan o aconselhou. 

- Ok. – Justin respirou fundo. – As mariquinhas já podem me largar. 

Ryan e Chaz o soltaram. Justin tirou seu casaco e veio até a mim, cobrindo minha blusa transparente.

- Porque está chorando? Ficou com medo que eu quebrasse a cara daquele infeliz? 

- Eu não quero que você se machuque. – respondi o olhando.

- O único que iria sair machucado aqui era o Paul. – ele disse e me abraçou.

Me senti segura em seu abraço quente. 

- Kate, se afaste do Paul, por favor. É a única coisa que eu te peço. – ele sussurrou ainda abraçado comigo. – Me prometa, Kate.

- Eu prometo. – sussurrei e Justin beijou minha testa.

- Ótimo. – ele segurou em meu queixo e depositou um beijo em meus lábios.

- O que o Paul fez com você? – Caitlin apareceu louca do nosso lado.

- Ele esbarrou em mim e me sujou de suco. – disse.

- Foi só isso mesmo? – ela perguntou e assenti com a cabeça. – Fiquei preocupada com você, garota. – me abraçou.

- Está tudo bem, Cait. – retribui seu abraço.

- Caitlin, você deveria ficar mais de olho na Kate. – Justin disse a olhando.

- Querido, ela só saiu para ir ao banheiro, não pensei que fosse causar essa confusão toda. – Caitlin respondeu e ri fraco.

- Não precisa disso, eu sei me cuidar. – respondi.

- Nós vimos que sim. – Chaz respondeu.

- De qualquer forma, da próxima vez eu vou com você. – Caitlin disse.

- Eu ainda quero ir ao banheiro.

- Então vamos. – ela disse entrelaçando seu braço no meu. – Os seguranças vão ficar aí? 

- Não vão se acostumando não. – Ryan respondeu.

- Esperamos aqui. – Justin disse e assentimos com a cabeça.

Fui com a Caitlin até o banheiro. Fiz o que tinha que fazer e depois voltei com ela.

- Ainda bem que os garotos apareceram, Justin e Paul iam brigar e eu não sabia o que fazer. – disse para a minha prima.

- Deveriam ter deixando o Justin quebrar pelo menos um pouco da cara de pau do Paul. – ela respondeu revirando os olhos.

- Não era você que dizia que Paul era um cara legal? – a perguntei.

- Mudei de ideia. Quanto mais longe você ficar dele, melhor. 

- Porque estão me pedindo tanto para ficar longe do Paul? – perguntei desconfiada.

- Porque nós sabemos o que estamos falando. – ela piscou.

O sinal do intervalo tocou, indicando o término. Voltamos para onde os garotos estavam e fomos caminhando pelos corredores. Meu look estava super lindo, com a jaqueta do Justin. E tive a sorte da próxima aula ser com ele.

(...)

- Vai ter jogo dos Cullitons no domingo e você vai comigo. – Justin disse.

Já estávamos indo para a minha casa. 

- Eu adoraria ir, mas você sabe como a minha mãe está insuportável. – lamentei.

- Todo mundo vai, Kate. Stratford em peso vai estar lá. – ele disse empolgado.

Stratford Cullitons é o time de coração da nossa família inteira, conto com a do Justin, da Caitlin, do Chaz e do Ryan. Íamos sempre aos jogos, porém a tradição foi quebrada quando eu e meus pais nos mudamos para Nova Iorque e pude viver um inferno no convento. 

Não que lá seja realmente um inferno. Depende de cada pessoa. Para algumas que almejam tanto ser freiras, é um céu. Mas para mim, que quero ter uma vida normal, sonho em casar, ter filhos, é um inferno. Minha mãe certamente não pensou nisso e se pensou, ignorou. 

- Eu sei, os jogos sempre lotam. – respondi. – Eu queria ir...

- Você vai. Minha mãe vai pedir a Lauren. 

- Sério? – me animei. – Será que ela vai deixar?

- Ela vai ter que deixar. Creio que seu pai vá também, meu pai chega no domingo e nós vamos. Como nos velhos tempos. – Justin sorriu.

- Como nos velhos tempos... – repeti e sorri de volta.

- Entregue. – Justin disse parando em frente à minha casa.

- Obrigada. – disse abrindo a porta.

- Deixe a janela aberta, baby. – ele disse piscando.

- Você é louco. – murmurei.

- Por você. – ele piscou e me derreti toda.

Mandei um beijinho no ar, ele fingiu que pegou e guardou no bolso. Dei risada e fechei a porta do carro, Justin esperou que eu entrasse para sair cantando os pneus. 

- Olá Carla. – disse ao chegar na cozinha. 

- Oi menina, melhorou? – ela perguntou me analisando.

- Um pouco. É um milagre você não estar na sala esperando seu marido. – comentei pegando uma maça e a mordendo.

- Ele vai se atrasar um pouco hoje. – ela riu fraco. – Está com fome? Eu faço um lanche para você.

- Seu marido vai se atrasar um pouco quanto? – perguntei me pendurando na bancada da cozinha.

- Umas duas horas, a empresa pediu hora extra. – ela respondeu.

- Ah, você não quer assistir um filme comigo? Eu tenho vários legais. – perguntei pidona.

- Mas eu ainda estou em horário de trabalho, menina.

- Ham... Seu horário de trabalho acabou faz.... Exatos cinco minutos. – respondi e ela sorriu.

- Tudo bem, eu assisto. – ela disse por fim.

- Eba! – comemorei. – Você faz pipoca pra gente? Só vou tomar um banho rapidez. 

- Faço sim.

Saí da cozinha com a mochila nas costas toda feliz e fui para o meu quarto. Joguei a mochila na cama e fui tomar um banho. O rio vermelho inundou o meu box. Caramba, minha menstruação veio tanto. Terminei meu banho, coloquei um absorvente na calcinha e coloquei uma roupa confortável. Peguei meus DVDs e levei para escolher um junto com a Carla. Espero que a minha mãe não chegue tão cedo e estrague nosso cineminha. 

- Olha Carla, eu tenho esses. – disse colocando no balcão.

- O que você escolher, está ótimo. – ela disse concentrada em não queimar as pipocas.

- Ah, assim não vale. Vem dar pelo menos uma olhadinha. 

- Tudo bem, tudo bem. – ela disse e veio até o balcão.

Olhou e acabou escolhendo Esposa de mentirinha, uma comédia romântica. O filme foi lançado em 2011, porém não deixa de ser bom. Fui até a sala e aprontei o DVD, logo Carla chegou com as pipocas e refrigerante. Sentamos no sofá e dei play no filme. 

Carla é o tipo de pessoa que parece que você conhece a anos. Apesar de ter mais idade que a minha mãe, ela parecia uma jovem como eu. Ela me entendia perfeitamente bem e me aconselhava, ao contrário da minha mãe que só fazia brigar comigo. Ela poderia trocar de lugar com a minha mãe, eu não iria reclamar.

Eu amo a minha mãe, ela que me carregou por nove meses na barriga. Cuidou de mim, me educou juntamente com o meu pai, mas as suas atitudes comigo me deixam triste e o rancor e a raiva começam a tomar o lugar do amor que sinto por ela. Eu queria que tudo fosse diferente. 

(...)

Já estava no meu quarto, longe dos chiliques e ataques da minha mãe. Ela não chegou muito calma do trabalho, seus gritos com o meu pai demonstravam isso. Ainda bem que eu já estava no meu quarto, porque iam acabar sobrando para mim. Já tinha tomado outro banho para dormir e estava assistindo TV, hora mexendo no celular. Olhei para a janela e lembrei do pedido do Justin, me levantei e fui abri-la. 

Ele é bem louquinho, se arriscar para vim me ver. E eu gosto dessa loucura.

Justin Bieber’s POV

- Oh mãe, tô saindo. – gritei para que ela pudesse ouvir.

- Onde vai? – ela perguntou aparecendo da cozinha.

- Ver a Kate. 

- E vocês não se viram a tarde toda?

- Não. E na faculdade não pode dar uns amassos. – pisquei para ela.

- Você não leva jeito mesmo né, moleque. – ela riu fraco. – Como vai ver ela com a Lauren lá? 

- Mamãe querida... – disse me aproximando da baixinha e segurando em seu rosto. – Não é à-toa que eu sou um gato, eu sei escalar também. – beijei sua testa e ela deu risada.

- Justin, Justin...

- Boa noite, mãe. Não abra a porta para desconhecidos, em. 

- Volte cedo.

- Claro, quer que eu compre o pão? – perguntei rindo e ela demorou alguns segundos para entender.

- Vai dormir lá? – perguntou surpresa.

- Vou, mas pode deixar que cedo eu estou em casa.

- Tenha cuidado meu filho. Venha cedo mesmo, estava planejando em ir comprar o anel para a Kate com você. – ela disse sorrindo.

- Eu te amo. – cantarolei caminhando até a porta.

- Eu também, querido. – ela respondeu e saí de casa.

Caminhei sem pressa pela rua pouco movimentada. Nossa cidade tem um índice baixo de criminalidade, quase inexistente. Então dá para caminhar com calma a noite pelas ruas. A casa da Kate não é tão longe da minha, cheguei rápido lá. Escalei sua parede com maestria e como eu havia pedido, a janela estava aberta. 

Dei um pulo macio para dentro e fechei a janela. Olhei para a cama, os lençóis estavam revirados mais Kate não estava lá. Caminhei lentamente pelo quarto e a porta do banheiro estava aberta, segui e a encontrei enxugando as mãos.

- Buuuh! – sussurrei e tive que ser rápido em tampar sua boca para ela não acordar a casa inteira.

Com a toalha que estava em suas mãos, Kate bateu em mim enquanto eu ria.

- Meu Deus, Justin! – ela disse assim que tirei a mão da sua boca. – Você quase me mata do coração.

Eu tentava me desviar dela, mas estava meio difícil pois eu não conseguia parar de rir. 

- Para de rir, poxa. – ela disse irritada.

- Foi engraçado. – me defendi.

- Não mesmo. – ela rebateu.

Tomei a toalha da sua mão e inverti o jogo. A enlacei com a toalha e a puxei para mim, colidindo com o meu corpo. Colei de imediato minha boca na sua, estava com saudades dos seus lábios nos meus. Da sua pele em contato com a minha. Kate correspondeu meu beijo, colocando sua mão em minha nuca e acariciando. Ela sabe o quanto eu gosto disso. 

Joguei a toalha no chão e com minhas mãos, segurei em sua cintura com força aprofundando o beijo. Nossas línguas faziam uma dança gostosa; excitante. Adentrei minhas mãos em sua blusa e fui subindo lentamente por sua pele quente e macia. Encontrei com seus seios durinhos e os apalpei devagar, Kate ficou mole em meus braços.

- Justin... – ela sussurrou e passei meus polegares em seus mamilos rígidos. – Hoje não dá. 

- Porque não, baby? – perguntei a olhando.

- Eu estou... – começou incomodada a continuar. – Naqueles dias. 

- Menstruada? – perguntei e ela assentiu.

- Cortou meu barato. – disse tirando minhas mãos dos seus seios. 

- Vai ficar chateado? – me perguntou e notei sua preocupação.

- Claro que não, Kate. Eu sei o quanto isso incomoda em vocês, mulheres. 

- Pensei que fosse ficar chateado.

- Transar é bom, mas não sou um louco por sexo. – disse e ela me olhou desconfiada. – Tá bom, um pouco. 

Kate riu e a peguei no colo saindo do banheiro.

- Mas podemos ficar namorando um pouquinho. – disse indo em direção a cama e a deitando com cuidado.

- Vai dormir comigo? – ela perguntou.

- Eu vou pensar no seu caso, com carinho. – respondi e Kate riu.

- Você está ficando folgado em. 

Dei de ombros. Tirei meu Vans e me deitei por cima da Kate.

- Quer que eu jorre sangue? – me perguntou e fiz careta.

- Depois que terminar sua menstruação, eu quero que jorre outra coisa. Só que na minha boca. – disse malicioso e ela riu envergonhada.

- Eca, para com isso. 

- Porque, baby? – perguntei dando beijos em seu rosto.

- Isso é nojento. 

- Não é gostoso quando você sente um orgasmo? 

- Nós vamos conversar mesmo sobre isso?

- Vamos. Me responda.

- Ok, é Justin. – ela respondeu e escondeu o rosto com um travesseiro.

- Nós vamos conversar isso a noite inteira. – disse e ouvi sua risada gostosa abafada.

- Podemos ir dormir? – ela me perguntou.

- Nós namoramos um pouquinho e depois dormimos, pode ser? – perguntei a selando.

- Pode. – ela sorriu e iniciou um beijo.

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Continua?

Obrigada por todos os comentários!

Não tô gostando nada desse Paul. Meu santo não bateu com o dele.  😠

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