O ódio me dominava. Como eles conseguem ser tão baixos?
Eu realmente sinto nojo deles, apenas isso.
- Eu... – encarei Justin que me olhava... – Eu...
Como eu ia explicar que essa porra era armação? Como?
Jeremy riu junto com os demais. Eu sentia meus olhos marejarem, não sou de
chorar fácil, mas é muita humilhação pra uma só pessoa, todos rindo da minha
cara como se eu fosse realmente uma vadia que estava enganando o Justin.
- Mellanie, sobe, por favor. – Justin disse.
Olhei rapidamente para todos ali na sala e eles me
olhavam com deboche, não disse nada e subi as escadas.
Humilhada, arrasada e chorando. Sim, mais eu estava
chorando de ódio, de nojo desses vermes. Ah, se eu pudesse eles já estavam
mofando no quinto dos infernos. Limpei rapidamente as lágrimas que insistiam em
cair, eles não merecem minhas lágrimas e não vou dá esse gostinho à eles.
Entrei no quarto batendo a porta com força e me joguei na cama, só espero
realmente que Justin não tenha acredito nessa palhaçada. No momento me sinto
uma vagabunda barata, somente isso.
Justin’s
POV
Peguei aquela porcaria de exame em minhas mãos, e encarei
a minha querida família. Todos estavam sorridentes, como se fossem vencedores
de alguma coisa.
- Filho, eu te disse que essa garota não prestava e que
isso era só apenas um golpe dela, imagine se não tivéssemos te alertado? –
minha mãe disse.
- Eu tentei avisar inúmeras vezes, depois que eu sou o
burro da família. – Jaxon disse.
- Eu também avisei mais ele está cego demais pra
acreditar em nós. – foi a vez da Jazmyn falar.
- Ainda bem que você já sabe de toda a verdade primo. –
Pilar disse mais sínica do que nunca, ela estava linda com o rosto todo
arranhado da surra que a Mellanie deu.
- Está vendo Justin, somos sua família e só queremos o
seu bem. – meu pai disse.
Minha cabeça estava explodindo com todos eles falando
aquelas merdas.
- CALEM A BOCA! – gritei e me olharam assustados. – Eu só
vou perguntar uma vez e quero respostas. Que palhaçada é essa? – joguei o exame
na mesinha no centro da sala.
- Nós que queremos saber Justin. Acha pouco o que essa
vadia fez? – meu pai disse.
- Não, vocês não estão entendo. – passei a mão nos meus
cabelos pra não explodir mais do que devia. – Que palhaçada é essa desse exame!
– apontei pro papel.
- É o resultado, e deu negativo. – minha mãe disse dando
de ombros.
- RESULTADO É O CARALHO. – gritei os olhando. - Como
vocês conseguem ser tão baixos a chegar a esse ponto? Vocês acham que eu sou
burro por acaso, acham isso?
- Do que está falando Justin? – meu pai perguntou. Olha
lá o outro santo.
- Não se faça de sínico pai.
- Olha lá como fala comigo moleque. – ele disse alterando
o tom de voz.
- Foda-se pai. Agora vocês vão me ouvir. Isso está tão
óbvio que forjaram o resultado que chego a pensar que vocês são burros demais,
e pensaram que eu acreditaria nessa merda. Quando vocês vão entender que o
Jason é meu filho? Quando? Não tem como negar, vocês mesmos falaram isso quando
viram o garoto pela a primeira vez, e eu nem sabia que ele era realmente meu
filho, agora vem com esse papo só pra infernizar a vida da Mellanie? Se eu
fosse vocês teria muita vergonha na cara por fazer um papel tão ridículo como
esse. A partir de hoje, eu quero que vocês vazem minha casa, já chega o tempo
que deu aqui, não tive paz, então já podem cair fora, e se caso voltarem quero
o máximo de respeito com a Mellanie, porque ela é a mãe do Jason e eu exijo
isso, entendidos? Amanhã quero todos fora da minha casa! Chega de brigas, chega
de infernizarem a minha vida. CHEGA! – disse por fim.
- Justin! É isso mesmo que eu estou ouvindo? Você está
nos mandando ir embora da sua casa por causa de uma vadia? – meu pai perguntou
incrédulo com raiva.
- Isso mesmo que você ouviu. Por causa da minha vadia. –
rebati, se ele for xingar, que seja do meu jeito.
- Isso é inaceitável! – minha mãe esbravejou.
- Inaceitável é vocês quererem me fazer de palhaço e
humilhar a Mellanie, isso eu não aceito. A conversa está encerrada, amanhã cedo
quero todos fora. – disse.
- Eu não acredito nisso, somos a sua família Justin. A sua
família! – Jazmyn disse.
- Eu acho que não, porque não nasci nesse ninho de cobras
que se formou. Quando vocês se reavaliarem, vou ver se merecem meu perdão e se
podem voltar aqui. Porque realmente isso foi o fim. Não quero nenhum piu, eu vou subir porque eu
tenho mais o que fazer.
- Mas Jus, você vai me deixar ficar né? – Pilar
perguntou.
- É Justin caralho, quer que eu desenhe na sua cara com
bala? E você vai ser a primeira que eu vou chutar da minha casa, sua puta. –
respondi e ela abriu a boca sem reação.
Chega de problemas, chega de brigas, chega deles. Todos
os conflitos aqui são por culpa deles. Dessa minha maravilhosa família. Bufei
irritado e subi as escadas pulando dois degraus, fui até meu quarto e não
encontrei Mellanie. Voltei e cheguei ao quarto do Jason, abri a porta e vi
Mellanie em pé de costas vendo Jason dormir. Ela nem ousou olhar para trás,
fechei a porta e caminhei devagar até ela, a abraçando por trás, a ouvi suspirar
e encostar sua cabeça em meu peito.
- Hey, você pensou que eu tinha acredito naquele exame? –
perguntei e ela assentiu com a cabeça. – Mel, eu sei que o Jason é meu filho,
não há exames no mundo que provem ao contrário. E não preciso fazer porras de
exame pra confirmar o que eu já sei. – disse olhando para Jason dormindo
calmamente,assim como ela estava . A virei para mim, e confesso que fiquei
surpreso, ela estava chorando. – Ei... – sorri de lado segurando em seu rosto –
Porque está chorando? – ela me encarou por breves segundos deixando algumas
lagrimas cair e me abraçou em seguida desabando em lágrimas.
- Justin... – ela murmurou agarrando forte em minha
blusa, enquanto eu tentava acalmá-la fazendo carinho em suas costas e afagando
seus cabelos. – Eu não agüento mais. Não agüento tanta humilhação por parte da
sua família, como eles tiveram coragem de fazer aquilo comigo? Já não bastava
me xingar todos os dias? O que eu fiz de mal para eles? O que? – ela perguntou
aos soluços.
- Ei, para de chorar e me escuta. – separei do abraço e
tentei limpar suas lágrimas. - Eu já resolvi isso, e já mandei irem embora
daqui, eu também já estava de saco cheio de tantas provocações.
- Você os mandou embora? – ela perguntou limpando as
lágrimas e me olhando com seus olhos azuis incrivelmente meio vermelhos.
- Mandei.
- Mas é a sua família Justin.
- Mas essa é a minha casa. Eu não chego na casa de nenhum
deles infernizando suas vidas, então não tem porque eles fazerem isso aqui. –
respondi e ela me olhava atentamente. – Porque estava chorando sua feinha? –
perguntei arrancando-lhe um meio sorriso.
- Porque eu pensei que iria acreditar no exame, e iria me
humilhar como todos eles fizeram.
- Bobagem a sua. Olha, se eu fosse você não choraria
mais, porque você não tem noção de como é horrível chorando, véi na boa. –
disse e ela riu me dando tapas.
- Seu otário. – ri dela. – Não estou mais chorando,
pronto. – ela respirou fundo.
- Melhor assim. – disse a olhando. – Seus lábios estão
tão vermelhos que me dá vontade de morder. – disse e passei a língua entre meus
lábios.
- Porque não faz isso? – ela perguntou.
Ri fraco e puxei sua cintura colando em meu corpo, suas
mãos pequenas foram para minha nuca e a olhei por breves segundos depois selei
nossos lábios, mordisquei seu lábio devagar antes de beijá-la de verdade.
Envolvi sua cintura fina com meus braços a erguendo um pouco do chão, Mel
segurou em meu rosto e balançou os pés de me fazendo rir pelo nariz.
- Vamos acordar o Jason assim. – ela sussurrou com a
testa colada na minha.
- Vamos pro nosso quarto. – disse e ela concordou.
Mel deu um beijo na testa do Jason e foi inevitável não
fazer o mesmo. Se esse menino não for meu filho eu dou meu cu pra qualquer
viado comer. Olhem o perigo da situação. Passei um braço em volta dos ombros da
Mel e saímos do quarto, ela foi calada até chegar ao quarto. Tirei logo minhas
roupas ficando de boxe, essa parada de dormir de calção e camisa não cola, eu
me sinto desconfortável e meu Jerry precisa do máximo possível de conforto. Me
joguei na cama, e Mellanie foi no meu closet se apossar que uma das minhas camisas.
Não que eu ache ruim, eu simplesmente acho sexy ao vê-la vestindo minhas
roupas. Encarei o teto e esperei ela chegar, ao invés de deitar ela sentou-se
encostando as costas na cabeceira da cama e ligou a TV.
- Não vai dormir? – perguntei.
- Eu estou sem sono, porque um tal de Justin me deixou
dormir até quase 2 horas da tarde. – ela disse.
- Dá próxima vez de acordo 4 horas da matina. – ela deu
um dedo pra mim. – Pois você vai ficar acordada sozinha, não me leva a mal,
mais to cansadão. – me espreguicei e me meti no meio de suas pernas, encostando
minha cabeça em seus seios fartos.
- Tá me achando com cara de travesseiro? – ela perguntou
e ri.
- Deixa de ser chata.
Ela resmungou alguma coisa que eu não entendi. Suas mãos
foram para meus cabelos fazendo cafuné, já me sentia meio sonolento com aquele
conforto todo. Me ajeitei me deitando normalmente, quer dizer, com a cabeça nas
pernas da Mellanie.
- Boa noite. – ela disse me selando.
- Boa chorona.
- Se fode Bieber. – ela disse e eu ri fraco fechando os
olhos enquanto ela continuava mexendo nos meus cabelos.
Oh mulher pra gostar de cabelo.
Mellanie’s
POV
Depois que Justin dormiu, ainda assisti um pouco, meu
sono tinha ido lá pra puta que pariu. Peguei o celular do Justin no criado mudo
e fui mexer, o meu não interessa, só me interessa o dele porque tem joguinhos
legais. Mas não queria jogar, fui nas mensagens e fiquei impressionada com um
horror de mensagens de putas que mandavam pra ele. Vou acabar com a diversão
dessas putinhas, retornei as mensagens mandando-as pra puta que pariu e que o
capeta as carregue. Onde já se viu? Odeio admitir mais eu sinto ciúmes desse
biba encubado. Biba que fode muito bem, só pra constar. Depois que fiz isso,
fui tratar de dormir logo, porque se não foderia com meus horários amanhã.
Acordei com o Justin se mexendo na cama, ele pensa que
dorme só. Me levantei enquanto ele ainda acordava, fui no banheiro me olhei no
espelho e me assustei, mulher é um horror quando acorda, com a cara toda
amassada e os cabelos parecendo um ninho de passarinho, sem falar da rosto
inchado e ainda vem homem mentiroso e meloso dizer que são lindas após
acordarem, meu rabo que são. Molhei meu rosto só pra acordar mais e me despi,
hoje vou buscar minhas roupas em casa, não agüento mais vestir essas. Tirei
minha calcinha e adeus menstruação, vá e não volte nunca mais. Mentira, tem que
voltar porque não quero um filho tão cedo, Jason dá por dez. Tomei meu banho
molhando os cabelos, fiz minhas necessidades, me enrolei em um roupão e saí
cantarolando do banheiro.
- Que felicidade é essa? – Justin perguntou coçando os
olhos.
Ele fica engraçadinho quando acorda. Fui pulando e
pulando até me jogar em cima do Justin que riu da minha afobação, o selei
rapidamente.
- Nada ué. – respondi.
- A menstruação acabou? – ele perguntou, deu pra
adivinhar as coisas agora.
- Aham. – assenti com a cabeça.
- Ótimo. – ele disse malicioso tentando abrir meu roupão.
Sem falar da sua ereção matinal né, pelo amor de Deus.
Que tentação.
- Nem vem. Vou ter que sair daqui a pouco. – disse me
livrando dele.
- O que é mais importante do que uma transa comigo? – ele
perguntou e revirei os olhos.
- Muitas coisas, depois fazemos isso safado. – disse me
olhando no espelho.
- Aff. – ele resmungou e foi pro banheiro.
Fui até o quarto do Jason e ele estava acabando de
acordar.
- Bom dia bebê. – disse e ele levantou-se abrindo os
braços pra me pegá-lo, ainda mais esse “bebê de colo”.
O peguei e dei beijinhos em seu rosto.
- Tá com fome?- perguntei e ele assentiu. – Deixa a mamãe
se vestir, depois vamos comer.
O coloquei em cima da cama e ele ficou sentado mexendo
nos dedos dos pés. Fui até o closet e me vesti.
Terminei de me arrumar, peguei Jason e fomos para o meu
quarto. Justin estava de boxe arrumando o cabelo em frente ao espelho, mordi os
lábios e ele notou minha presença. Ele não tem noção de como eu amo esse volume
enorme em sua cueca, céus.
- Oh, acordado há essa hora campeão! – Justin disse
pegando Jason de mim.
- Justin, eu vou ter que sair agora. Você dá comida ao
Jason ok? – peguei meu arma e recarreguei colocando dentro da minha bolsa,
coloquei o celular também.
- Mellanie, porque você não cuida primeiro do seu filho
pra depois cuidar de outras coisas? – ele perguntou enquanto Jason mexia no
brinco da orelha de Justin.
- Desculpa, mais eu tenho que realmente sair agora. –
disse dando um beijinho no Jason.
Em seguida beijei Justin como premio de consolação. Me
virei para sair.
- Nós vamos no MC Donalds. – Justin ameaçou, ele sabe que
não gosto que Jason coma porcarias, quer dizer, o que não é saudável para ele.
- Não enchendo Jason de besteiras ta bom demais. – disse
e ouvi ele bufar. – Qualquer coisa me liga, tchau babys.
Dei tchauzinho e desci. Tinha esquecido realmente de
algumas coisas que eu tenho que assinar com novos compradores, isso é ótimo e
eu não posso deixar de ir. Renan já não está indo muito com a minha cara,
imagine se eu não fosse. Ele comeria meu fígado. Desci as escadas com pressa e
vi aquela família inútil na sala com as malas prontas. Todos me olharam com
desprezo e eu sorri vitoriosa para eles.
- Bom, se eu realmente estivesse com tempo passaria
algumas verdades na cara de vocês, que pena que não sou desocupada como vocês,
eu tenho coisas para fazer. Tchau seus inúteis. – disse e saí, nem ouvi eles
revidarem.
Peguei meu carro e pisei fundo saindo da mansão. Peguei
meu celular digitando uma mensagem pra vadia da Lilly e pra Cait, elas marcaram
de ir lá em casa ontem e nem pisaram, que vadias. Cheguei ao galpão e entrei
dando de cara com o Renan.
- Pensei que não viria. – ele disse.
- Eu sei. Então, cadê os compradores? – perguntei.
- Já estão chegando. – ele respondeu e dei de ombros.
Sei muito bem que ele está chateado comigo por causa da
nossa conversa dias atrás. Azar o dele. Recebi uma mensagem da Lilly.
Desculpa
vadia, mas não deu pra me ir. Onde você está?
Respondi:
Estou
no galpão, preciso da sua ajuda. Temos que fazer inauguração dos boys
gostosinhos que vão estrear na boate vagabunda, quero isso pra ontem.
Ouvi o barulho de carros, devem ser os compradores. Lilly
respondeu.
Mais
é claro. Só vou terminar de resolver algumas coisas e vou pra ir. Vou buscar a
Cait talvez ela nos ajuda com algo. Beijos.
Não respondi e guardei o celular indo para a minha sala.
Um mini escritório no galpão.
- Senhorita Fox. – alguém bateu na porta.
- Entrem. – respondi e logo vi dois homens na base de uns
30 anos entrando na sala. – Vamos logo ao que interessa.
(...)
Assinei contrato com aqueles dois. Estava junto com Lilly
e Cait resolvendo tudo sobre a grande noite na boate onde os rapazes iriam
dançar. Já estava quase tudo certo, só a Cait que estava falando com um DJ pra
ir tocar lá. Mandei encherem o estoque de bebidas da boate, porque tenho
certeza que vai bombar. Lilly estava no telefone falando para os garotos irem
para a boate, porque teria uma mulher para ensiná-los como dançar lá em cima.
Não é só chegar rebolar um pouquinho e tchau, tem que seduzir, deixar as
mulheres molhadas apenas com danças. Eles já estavam a caminho, eu me
encarreguei de avisar para algumas conhecidas para anunciar a novidade por aí.
- Tudo pronto. – Cait disse desligando a chamada.
- Ótimo. – respondi. – E aí Lilly?
- Aqui também. Vai ser hoje, e vai ser um sucesso. – ela
disse e comemoramos.
- Gente, vamos ao shopping? Preciso repaginar meu closet.
– Cait disse.
- Seria uma boa idéia. – disse. – Mais agora?
- A tarde. – ela respondeu.
- Ótimo, porque ainda tenho que passar na minha casa e
pegar minhas coisas.
- Se mudando de vez pra casa do Bieber, vadia? – Lilly
perguntou.
- Fazer o que né. – dei de ombros. – Ah mano, nem conto
pra vocês.
- Conta vagaba. – Cait disse.
- Sabe o exame de DNA que eu falei pra você Lilly que a
família do Justin exigiu? Então ontem saiu o resultado e deu negativo.
- O que? – Lilly perguntou com os olhos arregalados. –
Sua vadia, você disse que o Jason era filho do Justin.
- Sua idiota, deixa eu terminar a história. Eles forjaram
o resultado, então Justin se zangou e os colocou pra fora.
- PUTA QUE PARIU. – Lilly disse com a mão na boca e
depois começou a rir sem parar. – Ai meu Deus, que ótima notícia. Se fuderam,
bem feito amiga.
- Gente, eu to boiando na conversa. Podem voltar à fita?
– Cait perguntou e a olhei.
- Ah foi mal Cait. É que eu não te disse, mais eu tenho
um filho com o Justin. Só que a família dele pensava que eu queria apenas dar
um golpe nele, e pediram pra fazer o exame e o resto eu acabei de contar.
- CARALHO! Você tem um filho do Justin? Meu Deus, ele
deve ser a coisa mais linda do mundo. – ela disse fofa. Sorri pra ela.
- Sim ele é. – respondi.
- Ele puxou a mim é claro, a tia. – Lilly disse mexendo
os cabelos.
- Claro que não, ele deve ter puxado a mim. – Cai disse.
– Quero vê-lo, logo. Vou mimar muito ele. Como ele se chama mesmo?
- Jason. – respondi.
- Jason? Ai meu Deus, já to apaixonada.
- Que isso? Deixa meu mini Bieber. – Lilly rebateu.
As duas ficaram brigando por quem ficava com o Jason.
- Ai calem a boca, na verdade ele é todo meu. – disse
rindo.
- Egoísta. – as duas falaram em coro e eu dei um
sorrisinho.
- Agora vocês podem ir caindo fora, porque eu tenho que
ir também. As duas horas que vocês lá em casa ok? Vou levar o Jason pro
shopping também. – disse.
- Eba, vou ver meu sobrinho. Ai meu Deus. – Cait disse.
- Se controla mulher. – disse e rimos.
Elas foram embora e deixei Renan cuidando das coisas –
como sempre – e, aliás, ele é pago para isso. Fui até a minha mansão e peguei
todas as minhas coisas, coloquei em malas e mandei deixarem na casa do Justin,
não caberia no meu carro. Peguei algumas coisas no escritório e levei para o
carro, eu não tenho cofre aqui, porque não sou tão idiota, se resolverem entrar
aqui dentro a primeira coisa que iram procurar será o cofre. Voltei para a casa
do Justin e estava tudo na santa paz, ah que coisa boa. Era 10:00 da manhã,
demorei muito planejando tudo com as meninas. Subi as escadas procurando por
Jason, entrei no seu quarto e ele estava concentrado comendo pipoca e
assistindo um desenho animado, e sozinho. Que belo pai o Justin é, deixa a
criança sozinha aqui, vai que ele se engasga com a pipoca.
- Oi meu amor. – tirei os saltos. – Cadê o cretino do seu
pai em? Deixou você sozinho.
Ouvi a descarga e Justin saiu do banheiro.
- Já estava falando mal de mim né? Será que nem urinar eu
posso mais? – ele disse indignado me fazendo rir, o coitado fazendo um
xixizinho e eu xingando ele.
- Foi mal, não sabia que estava aí.
- Que bom que chegou só assim eu posso ir cuidar das
minhas coisas.
- Você vai sair? – perguntei.
- Vou para o escritório.
- Ah naum papai, tá teminando. – Jason se referiu ao
filme de carrinhos.
Imagino o sofrimento do Justin ter que assistir esses
carrinhos, já sofri muito também.
- Ai meu senhor. Me dê paciência. – Justin disse erguendo
as mãos para o céu, me fazendo rir.
- Vai querer ser pai, isso que dá. – disse pegando um
pouco de pipoca e comendo.
- Dá próxima vez eu te entupo daquelas pílulas pra não ter
filhos e caso resolvido. – Justin disse se jogando na cama e eu gargalhei.
- Ah tenho novidade. Hoje vai ser a estréia dos garotos
na minha boate e nós vamos. – disse animada.
- Sério que eu tenho que ir? – ele disse fazendo cara de
tédio.
- Convidei por educação, mais não tem problema se não
quiser ir. – dei de ombros. Justin não vai então vou poder fazer besteirinhas.
- Chantagista filha da puta. – Justin disse jogando
pipoca em mim.
- Fia da puta. – Jason repetiu dando um risinho.
Justin gargalhou. E os olhei incrédula.
- Jason! – briguei com ele.
- Foi papai. – apontou para o Justin.
- Eu disse mais não mandei repetir, então a culpa é dele.
– Justin disse apontando para Jason.
- Meu Deus, o que eu fiz pra merecer isso? – disse me
jogando na cama e fitando o teto.
- Você fodeu, foi isso que fez. – Justin disse rindo e
foi a minha vez de tacar pipoca nele.
- Mamãe fodeu com o papai. – Jason disse. Justin
gargalhou de novo.
- Justin seu imbecil, é isso que você anda ensinando pra
esse menino? Olha as coisas que ele está falando. – disse dando tapas no Justin
mais ele se escondia no meio dos travesseiros.
- Eu não ensinei nada ué. Mas afinal um dia ele vai saber
disso tudo Mel. – Justin falava rindo.
- Foi você sim. Vou arrancar seu pinto.
O ameacei e sem querer derramei a pipoca do Jason. Em
segundos ele começou a chorar. Só o que faltava.
- Oh meu amor, não chora. Foi culpa do seu pai. – disse
com ele no colo.
- Minha pipota. – apontou enquanto soluçava.
- Filho, ainda dá pra comer. Deixa de choro. – pegou
algumas pipocas em cima da cama e colocou na boca. – Tá vendo? Estão ótimas.
Jason o olhou e fez a mesma coisa colocando na boca, ele
deu um sorrisinho pro Justin enquanto algumas lágrimas rolavam. Limpei seu
rosto e ele se calou indo pro colo do Justin. Estou com a leve impressão de que
Jason só quer saber do Justin agora. Emburrei a cara e cruzei os braços, Justin
cochichou algo com o Jason e logo eles estavam em cima de mim.
- Ciumenta. – Justin disse.
- Oh mamãe, come pipota. – Jason dizia com a mãozinha com
pipoca, ele enfiou na minha boca sem nem me deixar responder.
Ri e o puxei pro meu colo.
- Eu não sou ciumenta. – respondi e Justin balançou a
cabeça negativamente.
- Imagina se não fosse. – ele disse e selou nossos lábios
enquanto Jason olhava para a TV.
Segurei em sua nuca aprofundando o beijo. O primeiro
beijo salgado da minha vida, por causa da pipoca. Justin sugou meu lábio
inferior e terminei o beijo dando vários selinhos em sua boca. O filme terminou
e Justin foi para o escritório, fiquei brincando com o Jason. À tarde fui para
o shopping com as meninas e o Jason, Cait quase não soltava Jason e Lilly
ficava emburrada. Era engraçado aquelas duas, comprei muitas coisas para mim, para
o Jason e para o Justin, porque ele iria achar ruim se eu não comprasse.
(...)
- Mel, vamos logo. – Justin disse me apressando.
Eu estava terminando de me maquiar, iríamos para a boate,
já estavam todos lá em baixo esperando.
- Eu não tenho culpa se Jason não queria dormir, agora me
espere.
- Eu não sei pra que vocês passam tanta maquiagem. – ele
revirou os olhos.
- E vocês gostam. Me fala, vermelho ou rosa? – mostrei
dois batons pra ele, Justin bufou.
- Nenhum, não quero melecar minha boca com isso aí.
- Mas quem vai usar sou eu.
- Mas quem vai te beijar sou eu.
- Ok, vermelho. – respondi, ele bufou novamente.
Ri e passei meu batom. Borrifei perfume e dei mais uma
olhada no espelho.
- Pronto tá gostosa. Agora vamos. – ele disse me puxando.
(...)
Chegamos à boate, e realmente estava lotada. Sorri com o
resultado, logo avistei os garotos dançando próximos as outras vadias, eles
faziam movimentos sensuais junto com as meninas, deixando qualquer uma molhada
e qualquer um de pau duro.
- Ótimo trabalho Lilly. – disse alto para a Lilly que
sorriu.
- Vamos subir. – Justin disse puxando minha mão.
Fomos para a área vip e ficamos observando tudo lá em
baixo. Nossas bebidas chegaram e ficamos conversando, Lilly mal olhava para a
cara do Ryan. Isso é engraçado demais. Estávamos conversando sobre negócio,
Justin estava tomando Black, preferi meu inseparável Martini. Sua mão estava em
minhas cochas fazendo leves carinhos enquanto ele tagarelava com os rapazes.
Pra completar chegou um puxa saco, comprador do Justin.
- Mel, você tem escritório aqui? – Justin perguntou e eu
já sabia exatamente pra que.
- Tenho, quer ir lá? – perguntei mordendo os lábios.
- Vamos logo. – ele levantou-se me fazendo rir.
- Já voltamos. – disse e os outros riram maliciosos.
Justin ia tomando sua bebida enquanto me puxava subindo
as escadas que dava acesso ao meu escritório, ri da sua euforia. Justin entrou
primeiro, entrei em seguida trancando a porta, ele colocou seu copo em cima da
mesa e veio até a mim com um olhar safado. Ele me encurralou na parede e beijou
meus lábios com rapidez, como eu estava de vestido, foi mais fácil para a sua
mão chegar até minha vagina, ele apertou me fazendo arfar, Justin puxou minha
calcinha até a metade das minhas pernas e voltou sua mão até minha intimidade,
com seus dedos acariciando meu clitóris, gemi baixinho e Justin introduziu dois
dedos em mim, me fazendo gemer alto. Ele começou a movimentá-los, entre abri
minha boca deixando escapar gemidos.
- Eu gosto de te ver gemendo pra mim, Mel. Porém, gosto
mais ainda da sua boquinha no meu pau. – Justin sussurrou ao pé da minha orelha
me deixando sem chão.
Ele tirou os dedos de mim e os chupou. O empurrei
mordendo os lábios e tirei a calcinha a jogando no chão, fui o empurrando até
um sofá. Levei minhas mãos até sua calça, abrindo o cinto e desabotoando a
calça. Coloquei minha mão dentro e acariciei o membro do Justin por cima da
cueca, ele me olhou safado. Levantei um pouco a sua blusa e dei beijinhos em
sua barriga, em cima da tatuagem do pássaro e naqueles pelinhos que iam em
direção a felicidade. Justin arfou enquanto eu o acariciava. Abaixei a sua
calça junto com a cueca e vi seu membro já pronto para mim, peguei pela a base
e o masturbei um pouco, o coloquei na boca e chupei a cabecinha com força,
Justin gemeu meu nome. Sorri e passei a língua novamente na cabeçinha.
- Oh shit. – Justin murmurou.
Coloquei todo o seu membro na minha boca e o chupei com
vontade. Até onde dava, e o resto eu masturbava. Depois de algum tempo Justin
me puxou e beijou meus lábios.
- Vamos logo, quero ver você rebolando pro papai aqui. –
Justin disse mordendo os lábios.
Ri safada e rodeei a cintura do Justin. Ele levantou meu
vestido até a cintura, passou os dedos na boca e umedeceu minha intimidade.
Segurou em seu membro e sentei penetrando no mesmo, arfei ao senti-lo por
completo dentro de mim. Justin apertou minha bunda com força, e senti ele
beijar meus seios que estavam quase saindo pra fora do vestido. Depois de me
acostumar com ele dentro de mim comecei a cavalgar devagar, Justin ia ajudando
com os movimentos, segurei em seus ombros e aumentei a velocidade. Mordia meus
lábios tentando conter os gemidos, Justin permanecia com a boca entre aberta me
olhando com tesão enquanto eu rebolava em seu pau. Ele é a coisa mais sexy do
mundo fodendo.
- Oh Justin... – gemi tombando a cabeça pro lado.
- Oh Mel, que bocetinha gostosa. Continue. – ele bateu
com força em minha bunda me incentivando a continuar.
Saí de cima dele, desfazendo aquela posição. Dessa vez
sentei de costas pro Justin, com as pernas no chão. Ele segurou em minha cintura
me guiando, eu já começava a sentir calor, mais eu não parava de subir e descer
em seu mastro delicioso. Minhas pernas começavam a ficar dormentes e uma onda
elétrica percorrer por todo o meu corpo, a vontade de gemer aumentou me fazendo
morder os lábios impedindo, mais era inevitável. Minha vagina contraiu
engolindo o pau do Justin e senti meu gozo descer melando seu pau, gemi alto,
mais continuei até Justin gozar. Sentei em seu colo exausta, naquela posição.
Virei meu rosto e recebi um beijo de Justin.
- Mandou bem gostosa. – ele disse alcançando meu clitóris
e passando os dedos ali, mordi os lábios.
- Nada disso, não agüento mais. – tirei sua mão da minha
intimidade e os lambi.
- Safada. – ele murmurou e ri.
Me levantei o tirando de dentro de mim. Fui até o
banheiro que tinha ali e limpei minha intimidade, voltei pegando minha calcinha
e a vestindo. Justin foi ao banheiro também e já voltou com as calças no lugar.
- Vamos, porque a noite é uma criança. – Justin disse me
puxando pela cintura e me roubando um beijo.
- Eu que o diga. – disse e saímos do escritório.
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Continua?
Obrigada por todos os comentários.
Amo vocês ♥