Dangerous Life - Capítulo 12 - In command

- Mamãe... – ele disse erguendo os braços para pegá-lo, ele fazia um bico fofo.

Eu não resisto quando o assunto é essa criatura birrenta, me abaixei e o peguei nos braços, ele agarrou em meu pescoço e colocou sua cabeça no meu ombro.

- O que foi? – perguntei, ele ergueu a cabeça e segurou meu rosto com suas mãozinhas.

- Amanhã mamãe leva eu no parquinho? – ele murmurou.

- Levo meu amor, levo. – ele sorriu e me deu um selinho, hum que gostoso.

- Mãe, to com fome. – fez careta e eu ri.

- Sua hora de comer já passou, porque você não comeu?

- Tava pelanu a mamãe. – agarrou novamente em meu pescoço, seu abraço era apertado.

- Você quer ir almoçar comigo?

- Quelo.

- Então vai ter que esperar eu tomar banho.

- Pelo.

- Quer me ajudar a escolher minha roupa? – ele concordou com a cabeça e o coloquei no chão, peguei uns shorts e o mostrei. – O que acha desses? – ele ria e balançava a cabeça negativamente, era difícil convencer ele.

- Oh que cena mais linda. – disse a bitch da Lilly.

- Vi que deu direitinho. – me referi à roupa, ela foi até a frente do espelho enorme e se analisou.

- É... Ficou legal.

- Fica com o Jason, vou tomar banho.

- Ok né. – deu de ombros.

Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, nem molhei meus cabelos. Me enxuguei e fui até o closet, eu e Jason não havíamos decidido nada quanto a roupa, então peguei a que vi pela frente.

Deixei meus cabelos soltos e passei perfume, há essa hora a fome falava mais alto do que tudo.

- Vamos? – disse pegando Jason em meus braços.

- Eu to com fome. – Jason disse mexendo em meus cabelos.

- Você já disse isso.

- Mas eu to com fome. – ele insistiu rindo.

- Ninguém merece vocês dois, vamos logo. – disse Lilly cruzando seu braço no meu e saímos do quarto.

Jason ia cantarolando uma música do Bob Esponja, era engraçado. Cantar é fácil, quero o ver acertando tudo, descemos e os rapazes já estavam sentados na mesa já se servindo, Justin olhou para mim e Jason e balançou a cabeça negativamente, dei de ombros e me sentei ao lado de Ryan, coloquei Jason no meu colo e Lilly sentou ao meu lado. Peguei um pratinho e coloquei arroz e pedaços bem pequenos de carne para Jason.

- Consegue comer de colher? – o perguntei e ele assentiu com um sorriso sapeca nos lábios.

Coloquei o prato em sua frente e o entreguei uma colher pequena, peguei uma maça e mordi, sei que não iria comer mesmo com Jason fazendo bagunça na comida. Os garotos comiam calados, dava uma mordida e encarava eles.

- Não vai comer? – Lilly perguntou me olhando, e tomou um pouco de Coca-Cola.

- Depois que Jason terminar. – respondi e tomei um pouco de suco de abacaxi.

- Já acabei, posso ficar com ele, ai você come. – Ryan sugeriu.

- Jason, senta no colo do tio Ryan? – perguntei e ele negou com a cabeça com a boca cheia de comida, e com grãos de arroz grudados ao redor da boca.

- Deixa, eu espero. – disse e peguei um guardanapo limpando sua boca.

Jason pegou meu copo de suco com dificuldade com as duas mãos e levou a boca, anda esperto demais. Segurei para que ele não derramasse em nós.

- Cabei mamãe. – disse Jason.

- Ótimo, agora deixa sua mãe comer. – Justin se pronunciou pela primeira vez.

- To dexanu. – ele disse e tomou mais um gole de suco, que criança pra comer.

- Eu me refiro a você sair daí. – Justin conversava sério com o Jason que não dava à mínima.

- Vejo que isso vai longe. – disse Chris limpando a boca e levantando-se. – Vou descansar pra mais tarde, falow.

- Também vou indo. – disse Chaz e levantou-se.

- Vem cara, deixa de ser chato e deixa sua mãe comer em paz. – Justin levantou-se e pegou rapidamente Jason do meu colo.

- Naum. – Jason choramingou nos braços do Justin.

- Vamos ver aquele desenho chato dos infernos na sala. – disse Justin revirando os olhos e saindo da cozinha com Jason que murmurava algumas coisas.

- Bom, eu vou dormir. – disse Ryan levantando-se. – Beijo, gatinhas. – deu um beijo na minha bochecha e na da Lilly.

- Tchau Ryan. – falamos em coro, ele acenou e saiu da cozinha.

- Justin sai como um bom pai. – Lilly murmurou.

- Legal. – disse dando de ombros e colocando comida.

- Você sabe que é verdade... – ela continuou. – Pretende contar quando pra ele?

- Eu não vou contar tão cedo, Lilly. – comecei a comer, e ela puxando assunto. – Talvez eu conte depois que passarmos para nosso plano. – dei um sorriso de lado e ela retribuiu.

- Ele vai querer ficar com o Jason.

- Justin nem gosta dele.

- Não é o que parece agora. Escuta. – ouvi as risadas de Jason da sala, podia ouvir a do Justin e vi o quanto eram parecidas. – Eles estão se dando muito bem, como pai e fi...

- Cala a boca, Lilly. Não quero que ninguém além de nós fique sabendo disso, por enquanto não.

- Ok né, você que sabe. – ela suspirou e deu de ombros. – Está nervosa para mais tarde?

- Estou normal. – tomei um gole de suco. – Mas ansiosa pra pegar o Luc.

- E eu ainda quero devolver o tapa que ele me deu. – ela disse e eu ri.

Lilly como uma boa amiga esperou eu terminar de almoçar, ainda fomos comer o mousse de chocolate delicioso que Rose tinha feito. Tenho sorte de tê-la como cozinheira. Fomos para a sala, era quase 2 horas da tarde, Luc chegaria lá pelas 4:30 , e eu preciso descansar, estou com muito sono ainda.

- Jason, hora de dormir. – disse ao encontrá-lo assistindo TV, Justin mexia no celular.

- Agola naum mamãe. To assistinu.

- Vai recusar dormir comigo pra assistir esse desenho? – perguntei indignado, meu Deus, estou sendo trocada pelo Bob Esponja.

- Aham. – ele disse sem nem olhar pra minha cara.

- Então tá.

- Leva ele. – disse Justin me olhando.

- Eu não, se entendam agora. – dei as costas e fui em direção à escada.

- Amiga, eu vou em casa, antes das 4:30 estarei aqui. – disse Lilly.

- Tá bom. Vai dar né cachorra? – gargalhamos.

- Claro que não. Vou descansar também meu amor, porque não sou de ferro, beijinhos vadia dos olhos azuis.

- Se fode, Lilly. – rimos, ela mandou beijinhos e fui subindo as escadas.

Eu estava sonolenta e com muita preguiça, isso não é de Deus. Entrei no meu quarto, que antes era do Justin, mas eu me apossei dele, fechei a porta e me direcionei até a cama, me joguei lá em cima e me enrolei com as cobertas, não que eu tivesse com frio, mas era gostoso ficar assim, dormi com a barriga para baixo, como de costume.

- Mellanie. – era Justin me sacudindo, que porra! Nem cochilei nem 10 minutos direito.

- Que é? – disse irritada e cobrindo o rosto.

- Coloca o Jason ai. – bufei e descobri o rosto. Jason estava dormindo em seus braços, com a cabeça apoiada no ombro de Justin, tinha que admitir que era uma cena muito fofa, mesmo Justin estando todo desajeitado com a criança.

- Bem que eu quis trazer ele, teimoso. – reclamei e me levantei. – Coloca ele ai.

- Ele vai acordar.

- Não vai, coloca. – disse sem paciência.

Ele colocou Jason todo sem jeito em cima da cama, bem que eu disse, o menino nem se mexeu, parecia um anjinho dormindo, meu bebê. Como eu queria que ele não crescesse, e fosse assim pra sempre, Justin me olhava fixamente.

- O quê que tá olhando? – perguntei rude e me deitei novamente.

- Nada.

- Beleza, fecha a porta quando sair. – fechei os olhos, só ouvi ele bufar e saiu batendo a porta.

Senti algo macio arrastando-se em minha coxa, não acredito que o Justin não saiu.

- Justin, caralho já disse saísse daqui. – reclamei abrindo os olhos e me deparei com a uma cobra subindo em minhas pernas.

Gritei tão alto que tenho certeza que todos da casa ouviram, Jason logo se acordou assustado e começou a chorar. Eu estava em choque e não conseguia me mexer de jeito nenhum, afinal tinha uma cobra enorme, não tão enorme, mas era uma cobra passeando sob a minha cama.

- Que foi porra? – Justin apareceu ofegante na porta. Logo os garotos estavam com ele.

- Porra dude, isso não é uma cobra? – Ryan perguntou. SIM RYAN, É UMA COBRA, TIRA ESSA PORRA DAQUI.

- TIRA ISSO DAQUI, PELO AMOR DE DEUS. – berrei, afinal eu morro de medo de cobras e nem sei se isso aqui é venenosa ou não, mais é cobra.

- É só uma cobra, sua louca. – disse Justin aproximando-se da cama.

A cobra estava lá passeando na dela, Jason não parava de chorar. E eu pensando que Justin ia tirar a cobra de lá, ele tirou foi o Jason. Quê?

- Ryan, se livra dessa cobra antes que essa louca tenha um ataque do coração. – disse Justin.

- Vai se fuder, Justin. – resmunguei.

Chaz e Chris seguravam o riso.

- Se isso for venenosa? – Ryan perguntou.

- Seus tapados, essa porra continua passeando pelas minhas pernas. Ela vai me picar. – choraminguei.

- Que mulher mais fresca. – Justin bufou.

- Deixa que eu resolvo isso. – disse Chris jogando o cabelo, se eu não estivesse tão apavorada iria rir dele, ele aproximou-se da cama e pegou a cobra exatamente na cabeça, a impossibilitando de picar alguém. – É só uma cobrinha gente.

Me levantei num pulo da cama.

- Mellanie, você está pálida. – disse Chaz vindo até a mim, minhas mãos estavam tremulas e eu sentia que minhas pernas não iriam aguentar o peso do meu corpo.

- Tira isso daqui Chris. – disse e me apoiei no Chaz.

- Calma, estou tirando. – disse Chris.

- Vou pegar um copo d’água com açúcar pra ti, parece um papel de tão branca. – falou Ryan.

- Não precisa, eu tou bem. – me sentei na cama, creio eu que só tinha aquela cobra ali.

Passei a mão entre os cabelos, e Justin colocou Jason no chão que já estava calado, ele veio até a mim e esticou os braços, o coloquei no meu colo.

- Que susto da porra, como essa cobra veio parar aqui? – perguntei encarando os meninos.

- Vai saber ué. – disse Justin dando de ombros. – Se você não percebeu aqui do lado tem só mato, ela deve ter vindo de lá.

- Pensei que sua casa fosse segura. – disse.

- Ninguém morre por causa de uma cobra, Mellanie. Por favor, né? – riu sarcástico.

- Você que pensa, até minha vontade de dormir passou. – bufei e coloquei Jason em cima da cama, ele estava com sono então nem se importou com nada, ficou de bunda pra cima e voltou a dormir.

- Pronto senhorita, me livrei daquela cobra. – disse Chris todo sorridente na porta do quarto.

- Obrigada Chris, pelo menos alguém útil por aqui. – disse e encarei Justin.

- Wow, valeu por nos chamar de inúteis. – disse Ryan e ri.

- Tem exceções Ryan.

- Tá bom né. Vou voltar a dormir, qualquer coisa grita de novo. – Ryan disse e se retirou do quarto junto com os garotos, quer dizer, menos o Justin.

- Valeu pela indireta. – disse Justin e dei de ombros.

Coloquei alguns travesseiros ao redor de Jason pra ele não sair bolando na cama e cair. Fui ao banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto, quando voltei Justin não estava mais lá, menos mal. Dei uma última olhada no Jason e saí do quarto, fui para a sala e encontro o abençoado do Justin, não cara... Isso não pode. Essa mansão tem muitos compartimentos, muitas TVs, sofás espalhados por ai, mas não, ele quer tá aqui, logo aqui onde eu queria estar. Na TV passava um jogo de basquete, legal. Me deitei no outro sofá, e ele olhou de relance e voltou a olhar pra TV, meus olhos começaram a pesar, então me deixei levar pelo sono.

- Ei, vá dormir na sua cama. – Justin disse me cutucando. Argh que ódio.

- PORRA! Será que não posso dormir em paz? Que merda, Justin. – resmunguei e virei, ficando de barriga pra baixo.

- Wow... Que bunda gostosa. – o ouvi falar e senti um tapa em minha bunda.

Ah, agora esse filho da puta me paga.

- JUSTIN! – me levantei rapidamente e fui distribuindo tapa onde pegasse.

- Wow, isso dói. Para porra. – não parei, xingava ele de todos os nomes existentes e o retardado ria, ele segurou em meus pulsos e caímos em cima do sofá, ai minhas costas, gemi de dor.

- Não geme assim, vai que eu fico duro. – ele murmurou em cima de mim. Bufei, eu gemi de dor e o idiota se excita com isso? Chama-se seca.

- Sai Justin, tá doendo. – murmurei.

- Nem entrei ainda e já tá sentindo dor? – mordeu os lábios malicioso, gargalhei.

- Isso ai num faz nem cócegas. – o provoquei rindo, ele me olhou sério.

- Não era o que parecia quando eu te fodia com força, vadia. – sussurrou em meu ouvido e mordeu a pontinha da minha orelha, viado, porque faz isso? Arfei.

- Os tempos mudam. – tentei tirá-lo de cima de mim, mas ele colocou uma perna entre as minhas e roçou ali, mordi meus lábios para não gemer.

- Você gosta disso né? Eu sei que sim. – sussurrou e fitou meus lábios.

- Eu vou dá na sua cara, se não parar com isso. – disse entre dentes.

- Bate então.

- Você não presta.

- Nós não prestamos. – piscou e mordeu os lábios.

- Justin, eu vou contar até três pra você me largar... Um... Dois... – ele tentou me beijar, mas virei o rosto. – Sai fora, eu vou chutar seu saco. – eu estava irritada, muito irritada.

- Para de se fazer de difícil vagabunda, eu sei que você quer. – ele apertou com força minha cintura.

- Vagabunda é a sua mãe! – usei toda a minha força e empurrei seu corpo que foi pro chão, ouvi ele gemer de dor, bem feito.

- Cadela. – ele murmurou.

- Não sabe pedir as coisas direito seu viado? – sentei em cima do seu pau com força, ele mordeu os lábios impedindo um grito.

- Meu pau vagabunda.

- Você tem que aprender a ser educado quando quiser algo, Bieber. Sua mãe não te ensinou isso? – disse baixinho e deitando um pouco sobre o seu corpo, rebolei de leve em seu membro, ele arfou me olhando.

- Mellanie, vou te foder tanto que você vai amanhecer toda dolorida sem poder andar. – disse arrogante, gargalhei e passei minhas unhas por cima de sua blusa em seu abdome.

- Não fala assim Bieber, vai me deixar excitada. – sussurrei ao pé do seu ouvido, senti os pelinhos ficar arrepiados.

Ele segurou com força em meus cabeços e levou meu rosto em direção ao seu, deixando bem próximo, podia sentir seu hálito delicioso bater em meu rosto, o olhei maliciosa.

- Peça. – murmurei. Ele vai ter que aprender comigo.

- Não vou pedir nada. – disse e aproximou mais seu rosto do meu, ele segurava com força em meus cabelos.

- Você vai pedir sim, vou te educar menino levado. – ri do meu comentário e desci uma mão até o seu membro, apertei ali com força mesmo por cima da calça. Justin gemeu.

- Filha da puta...

- Peça, Justin... – apertei com mais força e ele fechou os olhos. Naquela brincadeirinha de educar o Bieber, eu já podia sentir minha calcinha molhada, céus.

- Nã... – nem deixei terminar e apertei com mais força ainda. – Me beija vagabunda.

- Nananinanão, você está fazendo isso errado. – brinquei.

- Você tá me deixando duro, vadia. Vai abrir as pernas pra eu te fuder depois? – ele estava irritado, gargalhei e voltei minha mão até seu abdome.

Fui descendo devagar e coloquei por dentro de sua calça, realmente ele estava bem duro, meu Deus, que homem é esse? Passei minha mão lentamente por cima da cueca, vi Justin fechar os olhos e arfar.

- Não vai pedir direitinho? – murmurei o olhando e aproximei novamente nossos rostos. – Em? – perguntei novamente apertando devagar.

- Por Deus, me beija logo. – abriu os olhos, ri e tirei minha mão de lá, deslizando agora as duas sob seu peitoral.

- Bom garoto. – murmurei e aproximei nossas bocas.

Justin tem que aprender direitinho, quem é que manda aqui. Ele segurou com força em minha cintura, friccionando seu membro em minha intimidade, arfei e colei nossos lábios. Eu juro que queria prestar, e queria matá-lo há algumas horas atrás, mas esse cara inferniza demais minha vida, não consigo resistir. Quer dizer, não conseguimos. Sua língua adentrou em minha boca sem pedir permissão nenhuma, ele parecia estar com sede do meu beijo. Elas se enroscavam, dançavam e guerreavam como se o mundo fosse desabar sob nossas cabeças, não sei o que sinto quando o beijo, mas sinto vontade de foder com ele até não ter mais forças, porém sou uma moça comportada e vou espantar esses pensamentos perversos. 

Já sentia minha calcinha molhada e Justin completamente duro embaixo de mim, também né, ele não parava de friccionar nossas intimidades, já estava me dando um puto tesão, coloquei minhas mãos por dentro de sua blusa e arranhei com vontade enquanto ele me beijava. Que beijo senhor, e que calor. Ele chupou minha língua com força e já estava pressentindo no que isso ia dar, mordi seu lábio inferior separando nossos lábios, mas deixando o seu preso em meus dentes, abri os olhos e ele sorria. Senti um tapa forte em minha bunda, não cara... Isso não é permitido. Soltei seu lábio inferior e tirei minhas mãos de dentro da sua blusa. Dei dois tapinhas de leve nos dois lados do seu rosto e me levantei rindo, ele levantou-se em seguida e wow... Algo a mais está levantado também, mordi os lábios ao vê-lo naquele estado.

- Você não vai me deixar assim, Mellanie. – Justin disse puxando minha cintura com força, colando no seu corpo, pude sentir seu membro encostar-se à minha intimidade, de novo. Arfei e o olhei mordendo os lábios.

- Claro que vou, Bieber. Sabe suas mãozinhas? Se alivie com elas, ou sei lá, tem muitas putas por ai. Se vira. – sorri sínica pra ele que pareceu não se importar com o que eu disse.

- Com você aqui, eu não vou foder minha mão, quero foder você. – sussurrou em meu ouvido e pude sentir minhas pernas ficarem bambas.

- Mas não vai. – sussurrei de volta e segurei seu rosto com as duas mãos, dando um mísero selinho em seus lábios.

Me soltei dele, mais parece que ele não gostou muito da ideia e me puxou pelo braço.

- Mellanie, já perdi as contas de quantas vezes eu fiquei duro e você me deixou na mão. – ele parecia chateado, ri.

- Então adicione essa vez na sua lista também. E olha, são 4 horas, temos que nos arrumar. – sim era 4 horas, e eu estava agradecendo a Deus por isso. Ficar perto desse homem é uma tentação.

- Vagabunda, sua sorte. – murmurou. – Mas fique sabendo que quando eu te pegar vou...

- Vai me foder com tanta força que vou amanhecer dolorida sem poder andar. – repeti o que ele tinha dito a alguns minutos atrás, ele sorriu de lado mordendo os lábios. – Acredite, esperarei por esse dia. – passei a língua entre meus lábios e dei as costas rindo.

- Sua vadia, é isso que você é. – disse Justin me abraçando por trás, pude sentir novamente ele duro, céus. Esse homem só vive duro? Me virei e coloquei meus braços em volta do seu pescoço.

- Fazer o que né? – murmurei sorrindo de lado, ele retribuiu o sorriso e seu olhar foi direto para meus lábios.

Ele olhava para eles, mais eu ficava hipnotizada por sua feição, logo senti a maciez de seus lábios nos meus, dando inicio a um beijo. Me praguejo por me render tão fácil ao Justin, mas como eu disse, isso faz parte do meu plano com a Lilly, e tem que ser exatamente assim. Mal vejo a hora de colocar nosso plano em ação, pobre Bieber. As mãos dele são bem habilidosas, quando eu penso que está em algum lugar do meu corpo, elas já estão em outro, socorro. Parti o beijo, e me separei dele.

- Daqui a pouco o pessoal tá chegando aqui. – ele disse enquanto subíamos as escadas e eu tinha o leve pressentimento que ele estava olhando para a minha bunda.

- Vou ver o Jason e tomar banho. Se eu demorar muito, me chama.

- Eu sei que vai demorar, então não demore. Isso é uma ordem. – ele disse com um ar superior, dei risada.

- Tá bom, como se mandasse em mim Bieber. Eu que mando em você. – chegamos em frente ao meu quarto. Eu tinha expulsado ele mesmo de lá.

- Manda porra que manda.

- Não foi o que pareceu ali em baixo. Por Deus, me beija logo. – o imitei dando risada, ele me olhou feio.

- Vagabunda, vai implorar pra me meter em você.

- Não vai ser ao contrário? Você vai implorar Bieber.

- É o que veremos. – ele disse todo convencido.

- Pode crer. – sorri maliciosa e ele me puxou selando nossos lábios.

Essa criatura não sabe ficar sem me beijar? Não que eu ache ruim e tal... Mas não curto muito nossas proximidades, e sem falar que ele continuava duro. Me separei dele e entrei no quarto fechando a porta em seguida, Jason continuava dormindo e eu não havia dormindo nada, fiquei apenas na putaria com o Justin lá embaixo, fui até a cama e me deitei perto de Jason passando a mão em seus cabelos lisos. Queria poder dizer pra ele que Justin é seu pai, mas não pode ser assim, primeiro vêm meus princípios, e falta tão pouco para tudo dar certo. Às vezes quando ele lembra, ele me pergunta pelo pai dele, e é óbvio que eu tenho que mentir, eu não sei como ele engole minhas desculpas esfarrapadas, mas não tem outro jeito.

Suspirei e dei um beijo em seu rosto e fui tomar banho, meu banho foi demorado, precisava por meus pensamentos em ordem, estava bastante ansiosa, eu queria pegar o Luc e matá-lo da forma mais cruel que existe. 

Aquele filho de uma puta, vai aprender a não infernizar a vida das pessoas, talvez o diabo devolva ele, de tão ruim que ele é. Tomei meu banho, me enxuguei e sequei meus cabelos, coloquei minha lingerie e procurei uma roupa legal, caso acontecesse algo desse pra me correr, ou sei lá. Não iria usar salto porque não sou tão burra assim, usar salto nessas ocasiões, ainda mais quando envolve o bandido do Luc.

- Mellanie. – ouvi a voz abafada de Justin no corredor.

- Que é? – perguntei com tédio passando rímel.

- Só falta você, se apressa criatura. – berrou.

- Estou terminando já. – revirei os olhos e passei gloss.

- O que você tanto faz ai? – disse estressado e abriu a porta. – Se maquiando? Me poupe. – revirou os olhos.

- Cala a boca e carrega essa arma. – joguei minha arma sem balas e ele pegou no ar.

- Vamos, não temos o dia todo, que saco.

- Aff estressado. – revirei os olhos e passei perfume.

- Você tem 5 segundos pra sair desse quarto. – ele disse dando as costas.

- Começa a contar. – provoquei rindo.

- Você merece uns bons tapas.

- Você merece tanta coisa que nem imagina, Bieber. – ri mordendo os lábios, ele me olhou e balançou a cabeça negativamente. – Espera. – fui até Jason que estava dormindo e dei um beijinho nele.

- Certo, tudo muito lindo, muito fofo. Mas sério, temos que ir agora Mellanie, se não deixo você aqui. – ele disse na porta.

- Eu já ouvi, já ouvi. – murmurei passando pela porta. Justin bateu em minha bunda. – Ei... – protestei, ele gargalhou.

- Não resisti a essa bunda gostosa. – mordeu os lábios.

- Mereço. – murmurei e sai andando pelo corredor. Justin vinha atrás de mim.

- Jack, olhe o Jason. – disse assim que cheguei aos últimos degraus da escada.

- Sim, senhora. – ela assentiu com a cabeça e foi para a cozinha.

- Tudo pronto? – Ryan perguntou. Assenti com a cabeça. – Vamos, os carros estão a nossa espera.

- Você vai comigo. – disse Justin apontando pra mim.

- Novidade. – revirei os olhos e fui o acompanhando.

Saímos de casa e aquelas belezinhas turbinadas que eu chamo de carros, estavam a nossa espera.

- Cadê minha arma? – perguntei para Justin.

- Aqui. – me entregou, verifiquei e estava carregada.

- Lilly, você vai com quem ?

- Com o Ryan. – ela deu um sorrisinho. Tem alguma coisa acontecendo aqui, e eu não sei.

- Tá né. – dei de ombros.

- Vamos, entra logo. – disse Justin fazendo um barulho enorme com o motor do carro.

- Cala a boca estressado. – entrei e bati a porta do carro com força.

Os garotos entraram nos carros, Chris ia junto com o Chaz como sempre. Passamos pelos portões e eles aumentaram a velocidade, se Renan faltava voar, Justin com certeza conseguia voar, ele dirigia rápido demais, estava apostando corridas com os garotos.

- Justin, para com isso. – apertei sua coxa cravando minhas unhas ali.

- Ai vadia. – reclamou. – Coloca o cinto.

- Para de correr. – reclamei.

- Que medrosa. – bufou. – Sente, isso se chama adrenalina. Não corre em suas veias? – perguntou sorrindo e olhando pelo retrovisor, os garotos estavam para trás.

- Vai ser adrenalina quando batermos em algo, ai sim. Cara, eu ainda tenho um filho pra criar, preciso poupar minha vida.

- Que tivesse ficado em casa. – revirou os olhos. – Agora cala a boca que tua voz me incomoda.

- Filho da puta. – murmurei.

- Quer ficar sem seus dentes, é isso que tu quer.

- Se atreva.

Ele freou bruscamente, se eu não tivesse me apoiado, teria acertado a cabeça no painel, olhei para frente e o sinal estava fechado. Quer dizer que agora ele se importa em esperar o sinal abrir? Há minutos atrás ele passava por todos fechados, aposto que ele fez isso de propósito.

- PORRA JUSTIN!

- Já disse pra por a merda do cinto, você não me ouve. – riu sarcástico.

Juro que me deu uma vontade de dá um murro no meio da cara do Justin, como ele consegue ser tão irritante assim? Bufei e respirei fundo, ele não pode tirar minha paciência.

- Mellanie, você sabe que eu adoro te irritar né? – riu levando sua mão até meu rosto, mais me esquivei dele.

- Sai, não toca em mim. – cruzei os braços.

- Tudo bem. – ele levantou os braços como forma de rendimento e o sinal abriu.

Ele cantou pneus e continuou em alta velocidade. Paramos em um cruzamento de trem e bem na hora estava vindo um trem de carga, que é enorme por sinal. Os meninos pararam atrás de nós, Justin bufou e ficou batucando os dedos no volante, me afundei ainda mais no banco esperando aquela porra de trem terminar de passar, era lento feito uma tartaruga. Olhei para Justin e ele mantinha a cabeça apoiada em sua mão, que por sua vez estava apoiada na janela do carro, olhei para frente e o trem ainda passava, olhei para a minha janela e só vi mato, ótimo. Porém, era mais interessante ficar olhando para o mato do que para a cara do Justin, óbvio. Senti algo quente tocar em minha coxa, quente e macio fazendo leves carinhos, olhei para o local e era a mão do Justin.

- Tire a mão de mim. – falei calma.

- Mellanie. – ele murmurou e evitei olhá-lo. – Olha pra mim, porra. – disse estressado.

Nem me movi e ele apertou com força minha coxa.

- OLHA AQUI SEU VIADO... – foi interrompida por sua boca, que tomou logo a minha.

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Continua?

Obrigada por todos os comentários.

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